Organização em unidades de saúde

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ao diretor médico e seus serviços.

Na década do ano 2000 o hospital passou por duas grandes crises.

No ano de 2002 o hospital teve enorme déficit. O hospital estava aumentando muito a nossa atividade, de uma forma não planejada, então uma parte disso não foi reembolsada pelo nosso fornecedor público. Os diretores do hospital perceberam que um dos problemas foi que não tínhamos movido a responsabilidade de planejamento e orçamento para os institutos. Por exemplo, quando nós precisávamos cortar 3% dos custos ou tínhamos um desvio em gastos, o Diretor-Executivo simplesmente pediria a todos para cortar 3% ou parar novas compras, sem consultar o lado médico. Então nós dividimos o orçamento do hospital em suborçamentos. Os diretores do instituto assinam um contrato anual sobre objetivos de orçamento e atividade, e nós acompanhamos, então se um instituto tiver excessos de gastos em farmácia, eles explicam como eles resolverão isso. Dinheiro economizado pode ser reservado para investimentos futuros. De 2003 em diante, nós começamos a alcançar os as nossas metas de orçamento.

Em 2010 o hospital começou a traçar estratégias sobre como transferir poder e responsabilidades ainda mais profundamente na organização, em profissionais de nível médio, enquanto buscavam um alinhamento organização mais íntimo com processos e patologias. Nessa época existia dúvida recorrente se era possível alcançar melhores resultados de saúde para pacientes com uma doença específica se eles possuem uma ‘unidade dedicada’ cuidando deles. A única forma era de descobrir era tentar.

Cada líderes da unidade coordenavam os esforços de suas equipes para obterem os melhores resultados de saúde para seus pacientes. Os membros da unidade, por exemplo, criaram e implantaram protocolos de tratamento melhorados e percursos clínicos, e conduziram e promoveram pesquisa, inovação, e ensino sobre sua doença.

Os líderes repassavam ao diretor do instituto, e todo ano participavam de dois Comitês de Gestão de Instituto e um de Monitoramento.

No começo do ano de 2013, a situação econômica da Espanha permanecia difícil. Os diretores do hospital escutavam rumores sobre novos cortes potenciais de orçamento de saúde de 9%, agora 5%, Está muito duvidoso esse ano. Qualquer tipo de corte será difícil de alcançar.

O Hospital teve que reduzir nossos orçamentos significativamente em 2011 e 2012, não resta muito em termos de ineficiências. E por razões políticas, o governo catalão não quer aumentar as listas de espera, tornando os cortes de atividade quase impossíveis.

Muitos hospitais por causa da crise estavam com problemas mais complicados do que o hospital clinico.

Com uma boa administração e cautela os diretores do hospital conseguiram minimizar as crises que passaram, em alguns momentos tiveram que reduzir os salários que era algo que tentavam minimizar ao máximo.

Os institutos tinham sido essenciais naquele esforço, mas se a tendência de orçamento descendente continuasse por muito mais tempo.

No ano de 2013, foram criadas 15 novas unidades. 16 novos projetos de unidade estavam atualmente sob revisão.