FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS DE USO ORAL:
Por: Kleber.Oliveira • 8/2/2018 • 1.132 Palavras (5 Páginas) • 412 Visualizações
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Três parâmetros deverão ser determinados para análise do produto: Peso médio das cápsulas manipuladas, Desvio padrão relativo e Variação do conteúdo teórico.
- Peso médio das cápsulas manipuladas:
O peso médio é a média aritmética do peso de dez unidades de cápsulas manipuladas, em gramas. Quando a quantidade de cápsulas manipuladas para atendimento da prescrição for inferior a dez unidades, as determinações devem ser realizadas pesando-se, individualmente, todas as unidades.
Os limites de variação tolerados para o Peso médio das cápsulas manipuladas são de: ± 10,0% de limite de variação para cápsulas com peso menor que 300mg e de ± 7,5% quando se tem cápsulas com 300mg ou mais.
[pic 2]
- Desvio padrão relativo:
O Desvio padrão relativo calculado não deve ser maior que 4%. O desvio padrão relativo é dado em porcentagem.
[pic 3][pic 4]
- Variação do conteúdo teórico das cápsulas:
Os valores teóricos máximo e mínimo do conteúdo das cápsulas permitem obter uma estimativa da variação aceitável de peso das cápsulas, supondo que a massa de pós encapsulada está homogênea.
Assim, se seguidas as Boas Práticas de Manipulação, no que se refere à mistura de pós, pode-se inferir que a quantidade de fármaco esteja distribuída uniformemente entre as cápsulas e, portanto, a variação aceitável de conteúdo deve estar contida no intervalo de 90 a 110%.
Para determinar a Variação do conteúdo teórico nas cápsulas, é necessário determinar o peso médio das cápsulas vazias e o peso teórico das cápsulas.
O Peso médio das cápsulas vazias é obtido pesando-se, individualmente, 20 cápsulas vazias e calculando-se a média aritmética.
O Peso teórico das cápsulas é obtido com a soma de PMédio-cáps.vazias e os pesos teóricos das substâncias adjuvantes e fármacos que compõem a fórmula.
A variação teórica de conteúdo das cápsulas é estimada determinando a Quantidade teórica mínima de pó e a Quantidade teórica máxima de pó, de acordo com os extremos de pesos obtidos na pesagem das cápsulas. Assim, devem ser observados os pesos da cápsula mais leve e o da mais pesada.
As quantidades teóricas mínima e máxima calculadas de conteúdo das cápsulas deverão estar
contidas no intervalo de 90 a 110%.
- Conclusão
Os cuidados e a atenção na manipulação se mostraram fundamentais para obter produtos com qualidade e que possam ser utilizados sem oferecer risco ao paciente e de forma que seu efeito desejado seja atingido sem expor o paciente a riscos indevidos, ocasionados por descuido ou despreparo de quem foi o responsável pela formulação.
Todo o processo da manipulação deve seguir protocolos específicos que assegurem o correto uso e a segurança tanto de quem utilizara o produto como também de quem o manipula.
Só é possível ter uma real noção de todo o processo de obtenção de uma formula magistral a partir do momento que somos exposto e designado a preparar uma apresentação farmacêutica, onde desde o primeiro ato voltado ao preparo deve ser cuidadosamente empregado.
Toda a aula foi de grande valia para o conhecimento e capacidade do farmacêutico de atuar promovendo a qualidade de vida através de sua “arte”.
Através do experimento realizado pode-se verificar que o processo de controle é indispensável para garantir a qualidade dos produtos manipulados.
Embora não tenha sido realizado nenhum teste para verificar a variação do conteúdo teórico das cápsulas, as analises de peso médio e desvio padrão se mantiveram dentro do exigido pela farmacopéia, não ultrapassando os valores propostos de controle de qualidade.
Com o decorrer da prática também foi possível analisar a responsabilidade do farmacêutico em garantir que os produtos tenham qualidade e estejam seguindo o proposto pelas boas praticas, todos estes aspectos enfatizam ainda mais a importância de um farmacêutico com conhecimento na área de manipulação.
- Referências:
OLIVEIRA, A.F. Guia Prático da Farmácia Magistral / 2 edição.
ANTUNES, D.J. Farmácia de Manipulação – Noções Básica: Curso revisado e atualizado / São Paulo: Tecnopress, 2002.
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/cd_farmacopeia/pdf/volume2.pdf
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