A TOXICOLOGIA FORENSE: MÉTODOS ANALÍTICOS NA DETECÇÃO DE SUBSTÂNCIAS

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3 HIPÓTESE

A toxicologia forense é responsável pela investigação e elucidação de casos com elevado grau de dificuldade, devido à utilização de métodos analíticos específicos.

4 JUSTIFICATIVA

A toxicologia forense, assim como suas técnicas sempre eram tratadas como mistério para grande parte dos indivíduos, até sua possível divulgação por meio de filmes, seriados e informações contidas na internet, de modo que esse tipo de atividade sempre foi extremamente restrito aos profissionais forenses, assim como o ambiente de investigação, sendo pouco divulgado a respeito das técnicas utilizadas. Desse modo, se faz necessário o levantamento de dados, a fim de se investigar e analisar as principais técnicas químicas utilizadas na detecção do uso de drogas de abuso no Instituto Médico Legal do município de Guanambi-Ba.

5 OBJETIVOS

5.1 OBJETIVO GERAL

Identificar os principais métodos utilizados na química forense no Instituto Médico Legal do município de Guanambi-Ba.

5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Descrever quais os métodos analíticos cromatográficos utilizados.

Identificar quais técnicas de análise toxicológica é utilizado nesse local.

Identificar em qual área de atuação possui maior prevalência.

6 REFERENCIAL TEÓRICO

6.1TOXICOLOGIA FORENSE

De acordo Sousa (2012) “a análise química, para a verificação do uso de drogas de abuso, vem sendo utilizada por diversos segmentos da sociedade e aplicada para verificar o uso de drogas no ambiente de trabalho, esporte, auxílio e acompanhamento de recuperação de usuários em clínicas de tratamento e com finalidade forense”.

Sendo assim, a Química Forense apresenta a finalidade da realização de exames laboratoriais em diversos tipos diferentes de amostras sejam elas orgânicas e/ou inorgânicas encaminhadas para fins periciais, por meio de pedido de autoridades policiais, judiciárias e/ou militares (FASSINA et al., 2007).

Contudo, as análises toxicológicas exercem papel importante na identificação de agentes tóxicos em materiais diversos. A metodologia de investigação de uma análise forense inicia-se por testes de triagem e em uma fase posterior através dos métodos de confirmação. Os métodos de triagem visam orientar os estudos dirigidos os quais são considerados métodos confirmatórios (AIELLO, 2011).

6.2ANÁLISE TOXICOLÓGICA

Para Lima e Silva (2007) diferentes tipos de amostra servem para evidenciar o uso de drogas de abuso. Dentre as variadas amostras as principais são: urina, sangue, suor, cabelo, saliva entre outras.

“As técnicas de análise toxicológica das drogas de abuso variam desde os clássicos métodos não instrumentais até outros bem sofisticados”, de forma que se recorre à tecnologia apropriada, seja espectrofotométrica e/ou cromatográficas (SOUSA, 2012).

Já para Galindo (2010) o principal método utilizado para a determinação e quantificação de drogas de abuso é o cromatográfico como, por exemplo, HPLC e GC/MS. O autor afirma que “estas técnicas vêm tornando-se cada vez mais necessárias, diante da criminalidade, pois separam e identificam de maneira detalhada e segura compostos químicos, aliadas a uma elevada sensibilidade, rapidez de análise e capacidade de estudo de amostras complexas na ciência forense”.

6.3 METODOS ANALÍTICOS

Faz-se necessária a utilização de métodos analíticos para a análise toxicológica no qual os resultados encontrados com a utilização desses meios servirão para confirmação ou não da substância em análise e elucidação do caso (COSTA, 2010).

De acordo Limberger (2010) é interesse que se utilizem técnicas de fácil execução com respostas rápidas, assim como os testes de triagem, pois os mesmos apresentam elevada sensibilidade. Entretanto, vale ressaltar que existem variadas técnicas disponíveis e utilizáveis para fechamento e perícia de determinados casos, mas determinadas técnicas são essenciais em laboratórios forenses, são eles: espectroscopia na região do infravermelho com transformada de Fourier, espectroscopia Raman, cromatografia gasosa e cromatografia líquida de alta eficiência.

Para Martins (2015) as técnicas analíticas não necessitam e devem ser invasivas e destrutivas, no qual o caráter não invasivo é capaz de preservar a integridade do vestígio ou de determinado objeto analisado, e assim o não destrutivo é capaz de garantir a possibilidade de realização de contraprova ou análises complementares.

A análise por meio de espectroscopia de infravermelho tem várias aplicações, como por exemplo, na caracterização qualitativa de drogas ilícitas por meio da varredura dos espectros de infravermelho do equipamento Bomem MB-102, sendo então utilizado as pastilhas de KBr e a técnica de ATR como suporte. Esse tipo de análise serve ainda para estudar a autenticidade de documentos, por meio da detecção de tintas, falsificação e cruzamentos de traços (COSTA-GARCIA, 2013; MENDES, 2010).

A análise por meio da espectroscopia Raman trata-se de uma ferramenta e opção de análise bastante interessante e com elevado grau de importância, uma vez que para analisar documentos irradia-se uma potente fonte de laser de radiação monocromática no visível ou no infravermelho próximo, e assim as informações complementares aos correspondentes espectros de infravermelho são fornecidas (SILVEIRA, 2013).

Já o método de espectrometria de absorção atômica aponta a detecção elementar, de forma que grande número da tabela periódica pode ser verificado com extrema precisão do ponto de vista legal para elucidação de crimes (SKOOG, 2014).

Outra técnica bastante utilizada é a cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), no qual a mesmo trata-se de excelente técnica analítica de separação capaz de determinar imensa quantidade de substâncias em diferentes matrizes biológicas ou não, especialmente para detecção de abuso de drogas ilícitas e medicamentos em fluidos biológicos (MARTINS, 2015).

6.4 IML

IML é onde corpos sem vida encontram a morte e, por meio de técnicas da medicina