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TRABALHO INTERDISCIPLINAR TOXICOLOGIA FORENSE

Por:   •  10/3/2018  •  5.532 Palavras (23 Páginas)  •  371 Visualizações

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Os esteroides tem aumentado a preocupação dos profissionais da área da saúde e autoridades devido ao seu uso em crescente escala, principalmente entre jovens do sexo masculino, que tem como principal objetivo deste consumo, o aumento da força e da massa muscular em curto prazo. (HANDELSMAN,2001)

A atuação do biomédico nessa área, é a realização de análises clinicas das substancias químicas prejudiciais ao equilíbrio biológico humano, destacando as atividades de identificação, classificação e quantificação dos anabolizantes esteroides androgênicos. Em conjunto com os profissionais da área da saúde, o profissional biomédico pode auxiliar no que se refere a qualquer intervenção que vise o bem-estar do paciente. (SANCHEZ,2008).

- OBJETIVO GERAL

Adquirir conhecimento multidisciplinar a respeito do papel do biomédico na análise toxicológica forense e repassar as informações obtidas para os alunos do curso de biomedicina 1º período do centro universitário uma.

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OBJETIVO ESPECIFICO

- Realizar um levantamento bibliográfico interdisciplinar sobre o tema proposto.

- Elaborar estratégias de divulgação sobre a toxicologia forense enfatizando a atuação do biomédico.

- Realizar pesquisa sobre o conhecimento geral dos alunos sobre o tema e confrontar os dados obtidos com as informações resultantes do trabalho acadêmico sobre o tema toxicologia forense.

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METODOLOGIA

O trabalho foi baseado em uma revisão de literatura, constituído por meio de uma pesquisa na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Foram incluídos citações de artigos em português e inglês. Além disso, foram utilizados livros, dissertações, tese, sites oficiais governamentais e acadêmicos que abordem o tema Toxicologia Forense com ênfase aos medicamentos anabolizantes.

Realizamos uma intervenção onde foi elaborado um jogo de perguntas e respostas, abordando papel do biomédico na área toxicológica e os malefícios e benefícios dos anabolizantes, que foram respondidas pelos alunos do curso de biomedicina do 1º período. Conforme os alunos foram respondendo as questões, efetuamos um debate em cima das respostas obtidas, com o objetivo de repassar os conhecimentos adquiridos no trabalho até o momento da intervenção e esclarecer as dúvidas restantes dos mesmos. Ao final da

apresentação, distribuímos um questionário para avaliarmos o quão proveitoso e satisfatório essa atividade resultou para o conhecimento dos alunos.

Em conclusão, podemos afirmar através dos dados obtidos pelo questionário, que o nosso objetivo na intervenção foi alcançado com sucesso e esperamos que ao final do trabalho, possamos adquirir mais conhecimentos sobre o tema proposto.

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ESTEROIDES E SEUS EFEITOS

Os esteroides são naturalmente produzidos pelo córtex da suprarrenal, ovários e testículos podem ser classificados como andrógenos (que agem como testosterona) ou corticoides (anti-inflamatório esteroides como a cortisona, prednisolona, dentre outros). (GOMPELS, 2005)

Já os EAA (Esteroides Andrógenos Anabolizantes) sintéticos (Fig:1), têm grande potencial anabólico devido sua atuação na massa muscular, modificando a síntese proteica. Aqueles que consomem buscam melhorar a aparência ou aperfeiçoar seu desempenho enquanto atleta (COURTINE, 1995).

Figura 1: esteroides andrógenos anabolizantes

[pic 2]

Fonte: https://bioquimicaparatu.wordpress.com/

A maioria dos esteroides anabolizantes sintéticos disponíveis se origina da testosterona, a partir da manipulação de suas propriedades químicas, farmacocinética (FRANKE, 1997).

Inicialmente, seu uso terapêutico restringia-se basicamente ao tratamento de pacientes queimados, deprimidos, em recuperação de grandes cirurgias e também para restaurar ou restabelecer o peso corporal dos sobreviventes dos

campos de concentração durante a 2ª guerra mundial (HARTGENS; KUIPERS, 2004;).

A testosterona na circulação, age como pró-hormônio na formação de duas classes de esteroides: andrógenos 5-α-reduzidos (di-hidrotestosterona), que são mediadores intracelulares da maioria das ações androgênicas, e estrógenos (estradiol), que potencializam alguns efeitos androgênicos,

enquanto bloqueiam outros). A testosterona é convertida em vários outros metabólitos ativos como estradiol, androsterona, 3-α-hidroxi-5- β-androsta-17-ona e androstenediona (GHAPHERY, 1995; WILSON, 1996).

As substancias ativas, inclusive metabolitos reduzidos (5-α-redutase) atravessam a membrana celular e liga-se com alta especificidade e baixa afinidade a receptores citoplasmáticos para esteroides (WILSON, 1996).

O complexo droga receptor é translocado para o núcleo e ligasse há cromatina, induzindo o aumento da síntese proteica e ocasionando seus efeitos como o aumento da massa e força muscular (WILSON, 1996).

Os EAA podem ser utilizados por via oral alguns deles são: oximetolona (Fig:2;a), oxandrolona (Fig:2;b), metandrostenolona (Fig:2:c) e stanozolol (Fig:2:d) ou por via intramuscular: undecanoato de nandrolona (Deca-Durabolin®) (Fig:2:e), fenilpropionato de nandrolona (Durabolin®) (Fig:2:f) e o propionato de testosterona (Fig:2;g) (MARQUES, 2003).

Figura 2; a: Oximetolona figura 2; b: Oxandrolona

[pic 3] [pic 4]

Fonte a:http://www.drugs.com/pro/anadrol.html

Fonte b:http://claudiomarcio.blogspot.com.br

Figura 2; c: Metandrostenolona Figura 2; d: Stanozolol [pic 5] [pic 6] Fonte c: http://pt.slideshare.net/trabalho-de-anabolizantes

Fonte d: http://www.newdruginfo.com/pharmacopeia

Figura 2; e: Undecanoato de Nandrolona (Deca-Durabolin®) Figura 2; f:Fenilpropionato de Nandrolona (Durabolin®)

[pic 7] [pic 8]

Fonte e: http://pt.biotech.com/nandroloneundecanoate

Fonte f: http://www.hipertrofia.org/forum/topic

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