A Biossegurança Art. Penna

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Todo laboratório deve ter barreiras de contenção e um programa de segurança onde haja proteção dos profissionais da área de saúde e do meio ambiente, as barreiras primarias são os equipamentos de segurança e proteção individual e coletivo (EPI) e (EPC); as barreiras secundarias vão depender da classificação de risco de transmissão dos agentes específicos. Os laboratórios são divididos em níveis de biossegurança (NB) para manuseio de agentes biológicos, o NB é exigido de acordo com o agente biológico e sua classe de risco. NB-1: Agentes biológicos da classe de risco 1, é o nível básico de contenção. NB-2: Agentes biológicos da classe de risco 2, área restrita a profissionais da saúde, entrada somente com autorização. NB-3: Agentes biológicos da classe de risco 3. NB-4: Agentes biológicos da classe de risco 4 e agentes biológicos especiais, acesso dos profissionais é controlado por sistema de segurança rigoroso.

As Boas Práticas de Laboratório (BPLs) foi criada para avaliar o potencial dos riscos e a toxicidade de produtos com o intuito de proteção da saúde humana, animal e do meio ambiente. A BPLs trata da organização, do processo e das condições de planejamento, execução e monitoramento dos estudos de laboratório, alem de promover a qualidade e a validação dos resultados de pesquisa.

Conclui-se que é totalmente necessário seguir as normas de biossegurança, para que as ações de biossegurança sejam efetivas, todos os envolvidos em atividades de risco devem agir de maneira correta. Porém, mesmo com manuais e normas de biossegurança não há um total afastamento dos riscos, é necessário que não seja apenas relatado a biossegurança, mas também a ética, sociedade, política e religião, para que o assunto “Biossegurança” possa ser debatido por diferentes representante da sociedade.

BIBLIOGRAFIA

P.M.M. Penna et al. BIOSSEGURANÇA: UMA REVISÃO. Universidade Estadual de Montes Claros. Arq. Inst. Biol., São Paulo, v.77, n.3, p.555-465, jul./set., 2010