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RESUMO COMENTADO : A definição de cuidado, sofrimento, pessoa e território; Loucura e Liberdade: Saúde Mental em Barbacena

Por:   •  2/4/2018  •  1.219 Palavras (5 Páginas)  •  460 Visualizações

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É interessante por em pauta a lógica do compartilhamento e do encaminhamento como conceitos que devem andar em conjunto (acompanhar os casos dos pacientes do início ao fim para que esse receba todo cuidado necessário), para que assim, o paciente não se encontre “desamparado/perdido” durantes os processos e fases da rede de assistência.

A saúde mental depara-se então, com diversos desafios de recursos materiais, financeiros e humanos, bem como da infraestrutura dos serviços. A conexão entre as redes de serviço existe, mas ainda apresenta falhas (como é o caso de pacientes da saúde mental que precisam de atendimento em outros hospitais- por motivos não relacionados a problemas mentais- mas não são aceitos ou encontram grande dificuldade para achar vaga, o que ocorre por, discriminação, medo/receio de lidar com pacientes psiquiátricos).

CONCLUSÃO

Falar a respeito da pessoa em sofrimento mental, é falar da complexidade do ser humano, sendo uma temática carregada de significados e de apropriação de novas experiências. Dessa forma o presente trabalho teve a intenção de discorrer sobre a realidade e desafios da saúde mental e compreender como vem sendo reconhecida a autonomia da pessoa em sofrimento psíquico. Sendo assim constatou-se que o CAPS em estudo busca (re) conhecer a pessoa em sofrimento, respeitando suas individualidades, e por meio do serviço possibilita a construção de autonomia, que por vezes é difícil de ser trabalhada, pois ainda esta impregnada as concepções de que o doente mental não tem vez na sociedade e que não tem capacidade para usufruir de seu direito de liberdade, do seu direito civil.

Portanto, compreendeu-se que no momento em que é possibilitado o desenvolvimento da autonomia cria-se a produção de processos de subjetividades, pois é quando o sujeito se apropria de sua vida, quando percebe suas singularidades ele promove processos de subjetivação, ou seja, (re)cria modos de ser. Nesse sentido, observa-se o quanto a presente instituição preza por esse reconhecimento essa produção, tanto que estimulam que os sujeitos a pensarem por eles, decidam por eles, decidam a partir do que eles esperam para as próprias vidas.

Percebe-se então a necessidade de cada momento estar reconstruindo novas formas de cuidado, possibilitando que a pessoa em sofrimento seja reconhecida nas suas potencialidades e que os profissionais possam se perceber também como protagonistas destas mudanças, e coadjuvantes do processo de produção de autonomia e subjetividades das pessoas em sofrimento psíquico.

Nesse sentido, verifica-se a importância de criar novas relações com o sofrimento mental, sendo que o profissional tem papel fundamental nessa nova relação, como os profissionais são os atores desses atos de cuidados é essencial que eles transformem essas organizações, possibilitando as trocas de saberes e principalmente articulando as redes de cuidado nas quais o sujeito seja vistos em sua totalidade, em sua singularidade, e como protagonistas de sua vida.

REFERÊNCIAS

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Saúde Mental. Cadernos de Atenção Básica, nº 34. Brasília – DF. 2013

BRASIL. Ministério da saúde. Saúde mental no SUS: os centros de atenção psicossocial. Brasília: Ministério da Saúde 2004.

AMARANTE, Paulo. Reforma Psiquiátrica e Epistemologia . Cad. Bras. Saúde Mental, vol 1, n.1. 2009. Disponível em: . Acesso em 07 de set. 2016.

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