OS PARTIDOS POLÍTICOS E DIREITO DE CIDADANIA
Por: Juliana2017 • 21/12/2017 • 4.004 Palavras (17 Páginas) • 480 Visualizações
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1 TEMA
Partidos políticos e direitos de cidadania.
2 DELIMITAÇÃO DO TEMA
A excessiva mobilidade nos partidos políticos.
3 PROBLEMÁTICA
O pluripartidarismo, até que ponto pode ser benéfico para o país?
4 HIPÓTESE
A fragilidade no campo das organizações político-partidárias se dá em decorrência da excessiva mobilidade dos políticos de um partido para outro, pois, a orientação política de um país fica muito exposta a variações de interesses particulares e grupais.
Mais um indicador da fragilidade institucional é o número excessivo de partidos, pois, em lugar da pluralidade partidária, que até poderia ser considerado a melhor forma de organização democrática no momento, desembocamos na multiplicidade, que é tão ruim quanto o domínio do partido único.
Essa multiplicidade de partidos serve, entre outras coisas, para explicar as pretensões pessoais de muitos aventureiros, que fundam partidos inexpressivos para ter um espaço próprio de manobras política o que acaba tornando os partidos muito independentes da força e do prestígio destes indivíduos que o comandam, tornando-os de certa forma donos absolutos desses partidos, fundados exclusivamente para ajuda-los a atingir suas pretensões pessoais.
5 OBJETIVOS
Para Santos (2004, p. 25), o objetivo maior de qualquer movimento intelectual é sempre atingir a “ponta”, isto é, chegar ao estágio da oferta de respostas inéditas a uma necessidade humana. Está em consonância com o Relatório de Implantação e Funcionamento de uma empresa quando se refere que o objetivo deve ser a resposta ao problema originado, ou seja, a meta a atingir. complementa Marconi e Lakatos (2010, p. 201), a especificação do objetivo de uma pesquisa responde as questões para quê? e para quem?
5.1 OBJETIVO GERAL
Demostrar por meio de pesquisa, porque em nosso país ocorre essa mobilidade excessiva dos políticos de um partido para outro, bem como verificar no contexto histórico a importância dos partidos políticos e o direito de cidadania.
Para Marconi e Lakatos (2010, p. 202), está ligado a uma visão global e abrangente do tema. Relacionando-se com o conteúdo intrínseco, quer dos fenômenos e eventos, quer das ideias estudadas. Vinculando-se diretamente a própria significação da tese proposta pelo projeto.
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Demostrar a influencia dos interesses particulares na excessiva mobilidade dos partidos.
- Analisar a fragilidade das organizações políticas em decorrência da excessiva mobilidade partidária.
- Buscar entender até que ponto o pluripartidarismo é benéfico para o país
Para Marconi e Lakatos (2010, p. 202), apresentam caráter mais concreto. Têm função intermediária e instrumental, permitindo, de um lado, atingir o objetivo geral e, de outro, aplica-lo a situações particulares. São eles:
6 JUSTIFICATIVA
O Estudo em foco aborda de forma satisfatória os partidos políticos, enquanto entidade legalmente representativa nos cargos eletivos para exercer o poder e tomar decisões em benefício da coletividade em defesa dos seus direitos. Conforme menciona Bastos (1998), sobre os partidos e direitos de cidadania, é oportuno destacar os partidos políticos são instrumentos legítimos para escolher os diferentes cargos disponibilizados no processo eleitoral.
Os dados teóricos elencados oportunizam o entendimento sistemático entre o partido enquanto organização de classe, e o político enquanto arte de governar o bem comum da comunidade. A cidadania, instrumento que o cidadão tem direito de participar das ações práticas executadas pelo Estado.
Mediante as diferentes contribuições inseridas no projeto de pesquisa, fica evidente destacar a compreensão metodológica dos diferentes itens, a necessidade de entender a funcionalidade dos partidos políticos e a verdadeira execução da cidadania, em prol de uma sociedade mais consciente e esclarecedora.
Para Marconi e Lakatos (2010, p. 202), é o único item do projeto que apresenta respostas á questão por quê? De suma importância, geralmente é o elemento que contribui mais diretamente na aceitação da pesquisa pela(s) pessoa(s) ou entidades que vão financiá-la.
7 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
7.1 A DEMOCRACIA E OS PARTIDOS POLÍTICOS.
A Grécia foi o berço da democracia direta, mormente Atenas, onde o povo, reunido na Ágora, para o exercício direto e imediato do papel político, transformava a praça pública no grande recinto da nação. Da concepção de democracia direta da Grécia, na qual a liberdade política expirava para o homem grego desde o momento em que ele, cidadão livre da sociedade, criava a lei, com intervenção de sua vontade, historicamente a democracia direta dos gregos foi a mais bela lição moral de civismo que a civilização clássica legou aos povos ocidentais.
O homem do Estado moderno é o homem apenas acessoriamente político. Não seria possível ao Estado moderno adotar técnica de conhecimento e captação da vontade dos cidadãos semelhantes àquela que se consagrava no Estado-cidade da Grécia, seria um tumulto congregar em praça pública toda massa do eleitorado, todo o corpo de cidadãos, para fazer as leis para administrar. Em via de regra o homem moderno, “homem massa”, precisa prover, de imediato, às necessidades materiais de sua existência, ao contrário do cidadão livre ateniense, não se pode volver ele de todo para análise de problemas de governo, para a faina penosa das questões administrativas, para o exame e interpretação dos complicados temas relativos à organização política e jurídica e econômica da sociedade.
O Estado social consagra, pois corajosamente a realidade partidária, tanto na democracia como na ditadura, o partido político é hoje o poder institucionalizado das massas, aquela ponte ou canal, através da qual as correntes da opinião afluem da área da sociedade, onde nascem para área do Estado e suas instituições, onde afetam ou dirigem o curso da ação política.
A lição de nossa época demonstra
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