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Filosofia e Fisiologia Aplicada a Saúde

Por:   •  16/7/2018  •  1.886 Palavras (8 Páginas)  •  373 Visualizações

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Até os dias atuais ainda se fala muito em manter o equilíbrio. Almejamos á todo momento manter-se equilibrado, porém não temos determinação e acabamos protelando nosso desejo tornando-o enfraquecido. Acrasia é isso, esta fraqueza da vontade, ou seja, a pessoa não consegue educar seus desejos, se reduz a tudo aquilo que acaba interferindo e de forma negativa no seu dia a dia, no comportamento consigo mesmo ou com os outros e muitas vezes, estas tensões criam maus hábitos. O interessante de tudo isso é que esta falta de equilíbrio já vem de muitos e muitos séculos atrás e até hoje estão presentes causando doenças nos indivíduos. Para se ter saúde é necessário se ter mais esta vontade de fazer acontecer, agir em prol da saúde.

Com o fim da idade média, começa a origem dos problemas, inicia a era moderna, tendo como marco histórico o privilégio da alma, deixando o corpo excluído.

Com o começo da modernidade, já se tem idéia da dicotomia tornada real entre corpo e alma. Descartes, apesar de ser muito criticado até os dias de hoje, foi ele que deu início e marcou um tempo que tudo surgiu a partir desta época, deu início a medicina tecnicista, as especializações, quando a medicina começa a se tornar algo mais palpável, onde os médicos começam a cuidar e focar nas doenças específicas, onde teve início a separação dos cuidados especificando cada sistema de forma individual. Esta divisão foi importante e ainda é, porém até hoje recebe críticas, porque em virtude da separação das partes ou divisão, perde-se a visão do todo sendo que o todo é a união das partes, separar significa modificar o todo.

Na modernidade, o corpo é o grande destaque, a espiritualidade e religiosidade nesta época, perde o valor. No período medieval o corpo não era explorado, exposto como nos dias de hoje, desta forma, não se tinha uma idéia real de como ele era formado, qual sua estrutura e como ele funcionava, ao contrário de hoje que a anatomia faz parte de todas as formações que envolvem a saúde.

Fragmentar o corpo de forma específica colaborou para ampliar o campo do conhecimento e também ajudou a salvar muitas vidas pelo fato de se ter um conhecimento técnico extremo referente ao corpo humano, mais por outro lado, falta o equilíbrio, ou seja, o espírito, a alma, o psiquismo e o socialismo que está fortemente ligado ao corpo.

O conceito de saúde e doença reflete na construção de significados da natureza e da estrutura da função do corpo, bem como a relação do corpo espírito e do meio em que se vive e que se insere o indivíduo, reflete a conjuntura política, econômica, social e cultural e vai depender da época, do local, do conhecimento científico, enfim, de tudo aquilo que o povo já tem adquirido em termo de conhecimento.

O ministério da saúde, após reinventar as práticas complementares, as quais também foram denominadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com intuito de resgatar nas pessoas o psiquismo, o valor social e o contexto saúde doença, deu espaço a homeopatia, as plantas medicinais e fitoterápicas, a medicina tradicional chinesa/acupuntura, a medicina antroposófica e o termalismo social-crenoterapia, como alternativas menos invasivas e danosas para cuidar do corpo e da alma. Estas práticas foram implantadas para prevenir de forma significativa os agravos à saúde e através da ciência eficaz, auxiliar na recuperação, também incentiva o auto-cuidado. Saúde também é uma questão política, social, histórica, filosófica, mesmo com opiniões diferentes, percebe-se que a questão de saúde são pontos comuns, então mesmo entre opiniões ideológicas que não se casam, existe um ponto em comum, cuidar das questões relacionadas á saúde e tentar oferecer um sistema de saúde que seja suficiente no mínimo e desejável que seja mais que suficiente.

Tanto o governo federal como o estadual, busca o resgate multidisciplinar na integridade da saúde no país. Observa-se hoje em dia que a saúde tem ligação constante com tudo àquilo que envolve o planeta: cidade, lugares, trânsito, enfim, toda evolução tem pontos positivos no que se referem ao desenvolvimento mais causa grandes danos também a saúde. A correria no dia a dia interfere na saúde das pessoas e no estilo de estilo. O ser humano anda cada vez mais estressado, irritado e cansado, não tem vida social, alimenta-se mal, dorme pouco, é extremamente ansioso, sedentário e quer tudo pra ontem, desta forma se distancia cada vez mais de ter qualidade de vida. Nós criamos uma forma de viver que não é saudável e as pessoas estão compreendendo isso, porém ainda protelando soluções, procura buscar alternativas amplas mais com efeitos colaterais, por exemplo: síndrome do pânico, pressão alta, ansiedade, desequilíbrios sociais, entre muitos outros, porém não responde pela falta de condições isoladamente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) conceitua a saúde como completo bem estar físico, mental e social e não a ausência de doença ou incapacidade. Este conceito da Organização Mundial da Saúde nos deixa inseguros quanto sua veracidade, ele é tão amplo que confunde a visão da ciência e que desde muito tempo vem se tentando implantar medidas que promovam saúde e previnam as doenças, porém existem muita resistência e desigualdade social, racial, econômica e política que impedem a concretização deste projeto. O conceito saúde pode sofrer interpretações diferentes por cada indivíduo. Ter capacidade de lidar com as diferenças impostas pela sociedade durante a vida não é tarefa fácil.

O tratamento desigual entre classes sociais é um agravante difícil de ser controlado, causam um efeito negativo e intensificado, podendo ser negativos quanto à promoção da saúde das pessoas.

Todo ser humano deve ter acesso integral á saúde, moradia, lazer, esporte, salário digno, entre outros fatores que fazem do indivíduo um ser humano de verdade, basta que as autoridades coloquem em prática e que até hoje está apenas no papel.

Referências bibliográficas

- SCLIAR, M. (20O7). HISTÓRIA DO CONCEITO DE SAÚDE. PHYSIS:

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