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Anti hipertensivos

Por:   •  26/12/2017  •  1.103 Palavras (5 Páginas)  •  303 Visualizações

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vasodilatadores. A classificação diferenciada ocorre de seu mecanismo de ação subcelular e de possuírem outros efeitos que necessitem de indicações diferenciadas. O principal deles é a não diminuição da diurese, que muitas vezes causam o seu aumento.

Supõe-se igualmente que os antagonistas do sistema renina e angiotensina opõem-se a ações destruidoras de angiotensina, no miocárdio e em outros tecidos. Antagonistas de cálcio diversificam entre si com relação de algumas propriedades farmacológicas. Verapramil e diltiazem tem atividade arrítmica, maior potencial depressor da força miocárdica não alterando a sua frequência cardíaca. Principalmente os que apresentam a meia vida mais curta, como nifedipino de liberação rápida.

Antagonistas do sistema renina-angiotensina, atuam por inibição da enzima conversora de angiotensina I (forma inativa) em angiotensina II ou neutralizar receptores da angiotensina tipo II. A enzima conversora também impossibilita a bradicinina, autacóide com atividade hipotensora, que aumenta a liberação de prostaglandinas. Ainda não está definido a da contribuição da preservação da bradicinina e prostaglandinas para efeito hipotensor e outros efeitos cardiovasculares dos IECA.

Uma grande quantidade da população hipertensa necessita de dois ou mais agentes para o devido controle da pressão arterial. Para que os anti-hipertensivos possuam uma melhor eficácia em seu mecanismo de ação, é preciso envolver fármacos que tenham sua atuação em diversos mecanismos fisiopatológicos. O uso de diuréticos no controle da PA (Pressão Arterial), concomitantemente provoca a ativação do sistema simpático, sistema renina–angiotensina- Aldosterona. Isto posta ao agregar um beta bloqueador (BB) ou um inibidor da enzima conversora da angiotensina (IECA) ao diurético, possuem a vantagem do hipotensor sem manifestar danos dos sistemas citados acima. As combinações entre doses baixas diminuem significativamente os sintomas e o grau de intensidade dos efeitos colaterais. Como em casos de agregação dos bloqueadores dos canais de cálcio (BCC), com IECA ou com bloqueadores dos receptores de angiotensina II (BRA), o que minimiza a ocorrência do edema em membros inferiores.

O BB pode ocasionar aumento de peso, devido seus efeitos adversos do metabolismo lipídico e aumentam casos de diabetes melito. A combinação ente BB e diuréticos é normalmente utilizada, o que em alguns estudos clínicos mostram sua eficácia na diminuição dos eventos cardiovasculares.

Os inibidores do sistema renina-angiotensina, tanto inibidores de ECA, BRAs, como inibidor direto da renina, são eficazes para os tratamentos e equilíbrio da hipertensão arterial.

Segue alguns exemplos de mecanismo e ação:

A espirolactona é um medicamento diurético, que possui a função de poupar o potássio do organismo, devido reduzir a eliminação do potássio pelo ducto coletor. Diminuindo assim os efeitos de perda de potássio dos diuréticos tiazídicos. Utilizado junto a outros diuréticos para evitar hipercalemia

O inibidores de ECA, como enalapril, certifica a redução da perda da função renal que é regularmente notada em pacientes diabéticos. O betabloqueador não seletivo como propranolol, apresentado em quadros clínicos de diabetes.

A Hidralazina é relacionada à vasodilatação, consequentemente queda da PA, agindo na musculatura lisa. A vasodilatação causa a liberação das catecolaminas, causando taquicardia reflexa. Normalmente utilizada junto a diuréticos ou betas bloqueadores.

A Terazosina é um neutralizador do adrenérgico receptor alfa, que é um anti-hipertensivo útil. Diminui os sintomas causados por hiperplasia benigna da próstata. A furosemida é um diurético de alça, que ajuda significamente na hipertensão, porém piora a nictúria.

6. Conclusão

Compreende-se que na farmacologia possuímos de diversos medicamentos que tratam significamente não somente de algum órgão em específico, sendo administrado para tratar uma certa patologia, porém seus efeitos adversos pode causar benefícios a outros sistema ou malefícios e também sendo muitas vezes necessária a associação de medicamentos para uma ação desejada.

Além disso, esse conteúdo disponibilizará ao profissional de enfermagem ter uma visão ampla e o conhecimento dos tratamentos e a ação fisiopatológica do fármaco no organismo. Aonde os mesmo participam na prestação de seus serviços nas unidades de atendimento e internações.

7. Referência Bibliográfica

1. http://www.deciomion.com.br/medicos/artigos/artigos_decio/Adesao_ao_tratamento_www-deciomion-com-br.pdf Acessado em 29/04/2015.

2. http://www.ufjf.br/reabilitacaocardiaca/files/2008/07/Laterza-MC-Rev-Bras-Hipertens1.pdf Acessado em 29/04/2015.

3. https://books.google.com.br/books?id=bWhmUEIOMqAC&pg=PA85&dq=mecanismo+de+a%C3%A7%C3%A3o+de+anti-hipertensivos&hl=pt-BR&sa=X&ei=n31BVc_4NYLlsATWqoH4Bg&ved=0CCQQ6AEwAQ#v=o

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