AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE COSMÉTICOS ANTI-IDADE
Por: Jose.Nascimento • 14/2/2018 • 1.961 Palavras (8 Páginas) • 451 Visualizações
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A tecnologia farmacêutica possibilitou à indústria cosmética o desenvolvimento de novos produtos antienvelhecimento contendo vários ativos, especialmente os antioxidantes, que ajudam na prevenção e no controle do envelhecimento da pele. Atualmente, a tendência do mercado é associar produtos antioxidantes a outros ativos, como por exemplo, aminoácidos de colágeno e de elastina. Assim, além de combater os radicais livres, esses produtos irão proporcionar elasticidade, firmeza e hidratação à pele.
2 PROBLEMATIZAÇÃO
A formação de radicais livres é inevitável e prejudicial à pele podendo levar a um envelhecimento precoce, porém a indústria de cosméticos vem desenvolvendo formulações que amenizam o aspecto da mesma decorrente dos efeitos cutâneos gerados por eles. Entretanto, se faz necessário a investigação dessa ação antioxidante nos cosméticos anti-idade relacionando se o seu uso se faz realmente eficaz.
3 JUSTIFICATIVA
Segundo Gonçalves et al. (apud TESTON; NARDINO; PIVATO, 2010, p.73), a pele é o órgão que mais demonstra o envelhecimento, portanto, o mais acessível ao estudo deste processo, o que se torna importante para as funções vitais e para o psicológico do indivíduo, pelo fato de o jovem e o belo serem cultuados como ideal e a aparência preocupar o homem, levando-o a práticas cosméticas que exploram a vaidade, ligado ao fato de que com passar dos anos, os aspectos estéticos desfavoráveis acentuam-se.
O tema desse estudo vem questionar se a utilização de cosméticos anti-idade é realmente efetiva contra a formação de radicais livres, um dos fatores mais culminantes para o envelhecimento.
4 OBJETIVOS
4.1 OBJETIVO GERAL
Avaliar a atividade antioxidante dos cosméticos anti-idade presentes no mercado, a fim de comprovar sua ação e eficácia contra radicais livres que são as principais causas de danos à pele e aceleração do processo de envelhecimento.
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Avaliar a atividade antioxidante de quatro cremes anti-idade presentes no mercado, nas diluições de modo a obter as concentrações de 10, 2, 0,5 e 0,25 mg/ml;
- Realizar uma comparação na atividade antioxidantes dessas quatro amostras;
- Calcular a concentração inibitória média (IC50) do agente antioxidante.
.....ou Calcular a concentração inibitória média (IC50) , que mede a eficácia de um composto em função biológica ou bioquímica de inibição
O que vocês vão preferir escrever?
5 HIPÓTESES
5.1 HIPÓTESE PRIMÁRIA
Os cosméticos anti-idade podem amenizar o aspecto da pele devido a favorável ação de agentes antioxidantes em sua composição.
5.2 HIPÓTESE SECUNDÁRIA
A qualidade dos cosméticos influencia no resultado esperado, no sentido que a problematização nos leva a refletir se a atividade antioxidante de cosméticos anti-idade é eficaz.
6 REFERENCIAL TEÓRICO
Baseado em Ribeiro (apud TESTON; NARDINO; PIVATO 2010, p. 71), o envelhecimento pode ser definido como sendo “um conjunto de alterações morfológicas, fisiológicas e bioquímicas inevitáveis que ocorrem progressivamente no organismo ao longo de nossas vidas”.
Segundo Deccache (apud TESTON; NARDINO; PIVATO 2010, 2010, p. 71.),
“devido a este fato, além de se ter cuidados com o corpo, saúde e bem estar, algo que vem preocupando muito a população é o cuidado com a pele, principalmente para mantê-la jovem por muito mais tempo, retardando, ao máximo, as marcas do envelhecimento”.
De acordo com Ribeiro (apud TESTON; NARDINO; PIVATO 2010, p. 72) O envelhecimento começa a se manifestar a partir dos 30 anos de idade, podendo ser classificado de duas formas básicas, dependendo de como ocorre: o envelhecimento intrínseco, ou cronológico, e o extrínseco, ou fotoenvelhecimento. Fatores como radiação ultravioleta, radicais livres, temperatura, tabaco e poluição, genética e cor da pele contribuem para este processo.
A teoria de que o envelhecimento é resultado de danos causados por radicais livres é creditada a Denham Harman que, em 1956, baseou-se na observação de que a irradiação em seres vivos levava à indução da formação de radicais livres, os quais diminuíam o tempo de vida desses seres e produziam mudanças semelhantes ao envelhecimento. De acordo com esta teoria, o lento desenvolvimento de danos celulares irreversíveis leva ao envelhecimento (HIRATA; SATO; SANTOS, 2004, p.419).
Os radicais livres também fazem parte do processo de envelhecimento, originando reações químicas; a principal delas é a oxidação, levando a ocorrência de processos nocivos ao organismo. Recebem o nome de radicais livres esses átomos pelo fato de apresentarem um par de elétrons desemparelhado, que orbita em torno do núcleo com muita energia livre, conferindo a característica de serem moléculas instáveis e altamente reativas. Para diminuir as agressões geradas por essas moléculas, o organismo possui mecanismos próprios de defesa, os antioxidantes endógenos e também nesse processo de defesa são importantes os antioxidantes exógenos, que são provenientes da dieta. De acordo com Sies (apud DUTRA et al., 2007, p. 632) a definição mais aceita para antioxidantes (AO) é que seriam substâncias as quais, mesmo presentes em baixas concentrações em relação ao substrato oxidante, poderiam atrasar ou inibir as taxas de oxidação.
“O embasamento científico possibilitou à indústria cosmética o desenvolvimento de vários ativos cosméticos empregados em novos produtos, especialmente contendo antioxidantes, com os quais é possível retardar os efeitos cutâneos dos radicais livres” (FRIES; FRASSON, 2010, p. 17).
Este estudo vem questionar se a utilização de cosméticos anti-idade é realmente efetiva contra a formação de radicais livres, um dos fatores para o envelhecimento cutâneo. Através do método DPPH (2,2-difenil-1-picrilhidrazila) avaliar a atividade antioxidante de quatro cosméticos anti-idade vendidos, livremente, no mercado com o intuito de comprovar sua ação e eficácia contra os radicais livres. A partir da obtenção dos percentuais das
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