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Diabetes e A vida das Pessoas Sedentárias

Por:   •  5/3/2018  •  3.821 Palavras (16 Páginas)  •  330 Visualizações

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Os exercícios físicos são importantes para o controle da glicemia. Nesta abordagem com portadores do diabetes tipo II (BARBOSA, 2013), o que foi observado é que os médicos das unidades de saúde do município realizam a consulta em um curto espaço de tempo, assim deixando o paciente a desejar. Pois, o dialogo é restrito, o esclarecimento é insuficiente e ainda estes profissionais invadem nossa área indicando “caminhadas”, mas não tendo nenhuma noção de intensidade, frequência e se aquela atividade é ou não aceita pelo individuo. Esta situação não existiria se o educador físico fizesse parte dessa equipe com sua pratica, técnica, e vivencia somente acrescentaria e tornaria o trabalho mais completo.

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1. PROBLEMATICA

A visão de grande parte da população ao ver o Educador Físico é logo imaginar, corpos esculpidos e sarados, e não tendo a sensibilidade de um olhar clinico, quando se refere a alguma patologia onde esse profissional possa ajudar na melhoria e na qualidade de vida deste indivíduo. Na Diabetes o paciente que é diagnosticado com tal patologia é orientado por um Médico a mudar totalmente sua rotina de vida para uma melhoria, logo indicando profissionais que também atuam na área de saúde tais como: Nutricionista, Endocrinologista e o Educador físico. O Endocrinologista e o Nutricionista são mais acessíveis no SUS onde o indivíduo de baixa renda que mora na periferia tem acesso, já o Educador Físico que é de extrema importância na atuação junto com esses profissionais citados, tem pouco espaço no SUS .

2. OBJETIVO

Verificar se as UBS da zona oeste e norte fazem encaminhamento ou se tem programas de atividades físicas para indivíduos com diabetes.

Detectar entre os pacientes portadores do diabetes tipo 2, quantos praticam atividade física.

Mostrar a importância da atividade física regular, no controle da glicemia.

Mostrar a importância de um educador físico em uma equipe multidisciplinar, e qual seriam o seu papel.

3. METODOLOGIA

Esse trabalho será feito por uma pesquisa de campo, visitando as UBS da zona norte e oeste, nosso grupo ira se dividir em três, sendo que ficara dois na zona norte e um na zona oeste, utilizaremos pranchetas com questionário, celulares para fazer fotografias, faremos a pesquisa em três dias tentando alcançar maior numero de postos de saúde. Essa região foi escolhida por que é a região que residimos e que provavelmente iremos atuar, iremos visitar algumas UBS dessas duas regiões, entrevistaremos tanto os diretores das UBS, quanto os pacientes que a frequentam e depois de uma triagem vamos verificar quais pacientes tem a patologia. Essa pesquisa será feita com as seguintes questões aos pacientes: 1.Nome do paciente? 2.Quantos anos tem? 3.Se tem algum tipo de doença? 4.Possui algum familiar com diabetes? 5.Se é praticante de atividade física?

A entrevista com diretor da UBS será feita com as seguintes perguntas: 1.Existe alguma área para atividade física nesta UBS? 2.Algum educador físico faz parte da equipe que compõe a UBS? 3.Se indicam algum programa de atividade física para os pacientes que frequentam a UBS? 4.Existe algum controle quantitativo de pessoas com diabetes e obesas? Depois nossa pesquisa será colocada os resultados em gráficos para que possamos ter um resultado comparativo com as UBS que entrevistaremos e também identificaremos se existem profissionais de educação física inseridos no sistema único de saúde, já que existe um programa do governo federal chamado de Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) onde prevê um grupo de profissionais entre eles um educador físico (DIAS JD,2005).

4. DIABETES MELLITUS

4.1. O diabetes

O Diabetes Mellitus (DM) patologia que se caracteriza pela disfunção na secreção de insulina resultando em uma hiperglicemia. À longo prazo a diabetes pode resultar em danos em vários órgãos como: olhos, rins, nervos, coração e vasos sanguíneos (SILVEIRA NETTO, 2000; ACSM, 1997; BRUE, 2006). Nos EUA, o Diabetes Mellitus acomete cerca 10 milhões de pessoas com DM tipo 2 (DM2) constituindo 5% da população americana, é uma das consequências mais graves dessas modificações (ACSM, 1997).

Caracteriza-se pelo aumento da glicose (açúcar) no sangue e consequentemente na urina. Ocorre um aumento na quantidade de urina (poliúria) por ação osmótica, sede intensa (polidipsia) e emagrecimento (uso de gordura como energia pela impossibilidade de usar a glicose) (ADA,1997/2015).

Portanto o Diabetes Mellitus é um distúrbio do metabolismo caracterizado pela maior ou menor incapacidade do organismo de utilizar ou “queimar a glicose”. Esta deficiência é resultante da ausência parcial ou total de insulina produzida pelo pâncreas.

Sabemos que a maior parte dos alimentos que ingerimos é transformada em glicose (açúcar) para que seja utilizada como energia por nosso organismo. A insulina ajuda a glicose a entrar nas células do corpo.

Quando o individuo tem diabetes, seu organismo, ou não consegue fabricar insulina suficiente, ou não pode utilizar sua própria insulina muito bem.

4.1.1. Tipos

Os tipos de diabetes mais comuns são:

• Diabetes tipo I: No diabetes tipo I, o pâncreas perde a capacidade de produzir insulina em decorrência de um defeito do sistema imunológico, fazendo com que nossos anticorpos ataquem as células que produzem a esse hormônio. O diabetes tipo 1 ocorre em cerca de 5 a 10% dos pacientes com diabetes. (HÖFLING)

• Diabetes tipo II: No diabetes tipo II existe uma combinação de dois fatores - a diminuição da secreção de insulina e um defeito na sua ação, conhecido como resistência à insulina. Geralmente, o diabetes tipo 2 pode ser tratado com medicamentos orais ou injetáveis, contudo, com o passar do tempo, pode ocorrer o agravamento da doença. O diabetes tipo 2 ocorre em cerca de 90% dos pacientes com diabetes. (HÖFLING)

• Diabetes gestacional: É o aumento da resistência à ação da insulina na gestação, levando ao aumento nos níveis de glicose no sangue diagnosticado pela primeira vez na gestação, podendo - ou não - persistir após o parto. A causa exata do diabetes gestacional ainda não é conhecida.

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