A DANÇA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Por: Rodrigo.Claudino • 23/10/2018 • 3.876 Palavras (16 Páginas) • 368 Visualizações
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atividades corporais artísticas na escola, com o objetivo de desenvolvimento não apenas das capacidades motoras das crianças, mas como de suas capacidades imaginativas e criativas. Existe possibilidade dos alunos descobrirem uma nova forma de se expressar, se comunicar, descobrindo uma nova linguagem corporal, permite despertar o interesse em pesquisas, assim conseguindo ampliar até o seu conhecimento. E isso leva a formação de cidadãos críticos, participativos, responsáveis, seres transformados.
Analisamos a educação formal como possibilidade de socialização de conhecimentos sistematizados e a dança como um conteúdo da Educação Física, expressão da corporeidade de nossos alunos.
Para Laban (1990, p. 108), quando criamos e nos expressamos por meio da dança ao executarmos e interpretarmos seus ritmos e formas, preocupamo-nos exclusivamente com o próprio movimento.
Sendo assim, pensamos na importância da aprendizagem do movimento e da exploração da capacidade de se movimentar, defendendo a presença da dança na escola de forma criativa. Entre tanto, cabe discutirmos: Qual o sentido da dança na escola?
Segundo Barreto (2004) destaca os diferentes motivos que justificam a importância e a viabilização do ensino de dança na escola: propiciar o autoconhecimento; estimular vivências da corporeidade na escola; proporcionar aos educandos relacionamentos estéticos com as outras pessoas e com o mundo; incentivar a expressividade dos indivíduos; possibilitar a comunicação não verbal e os diálogos corporais na escola; sensibilizar as pessoas, contribuindo para que elas tenham uma educação estética, promovendo relações mais equilibradas e harmoniosas diante do mundo, desenvolvendo a apreciação e a fruição da dança. (BARRETO, 2004, p. 66)
Entre tanto, Marques (2007) ressalta que na maioria dos casos os professores não sabem o que, como ou até mesmo por que ensinar dança na escola, refletindo as lacunas na formação profissional em Educação Física. Portanto, admite-se que as propostas pedagógicas na área da dança-educação deverão propiciar metodologias não diretivas que possibilitem aos alunos a expressão corporal, a criatividade, a autonomia, a fim de que possam a partir da vivência desta manifestação compreender e ampliar seus conhecimentos sobre a realidade em que vivem.
A formação dos profissionais de Educação Física é um ponto crucial, no que diz respeito ao ensino de dança na escola e nas aulas de Educação Física. Marques (2007, p. 21/22) explana a visão ingênua que se tem a respeito do ensino de dança e alguns dos preconceitos existentes em relação à dança.
Muitas vezes o professor de Educação Física não sabem precisamente o que,como ou ate mesmo o porque de ensinar a dança na escola. Percebeu-se que em relação aos professores da escola que entrevistamos não apresenta na sua formação profissional, os conhecimentos ou experiências com os elementos básicos de organização do processo de ensino de dança, como conteúdo curricular da Educação Física Escolar. Neste caso, se avalia que não há a garantia da presença e do ensino de dança na escola muitos professores não tem o habito de dançar falam que interfere em sua crença. Segundo as orientações curriculares do Ensino Fundamental II (BRASIL, 1998), a Educação Física é entendida como uma área que trata de um tipo de conhecimento, denominado cultura corporal de movimento, que tem como temas o jogo, a ginástica, o esporte, a dança, a capoeira e outras temáticas, que estabeleçam relações com a cultura.
Importante que o currículo seja, também, flexível e diversificado quanto ao processo ensino-aprendizagem priorizando a dança assim os recursos e os meios para atender sua clientela; um currículo que contemple a organização e a funcionalidade da escola e principalmente, a especialização dos professores.
É de suma importância perceber que a competência é resultante de muitos elementos da prática pedagógica, que abrangem os sujeitos nela presentes, história de vida, formação, por exemplo, como assegura Arantes (1997). Segundo o respeitável autor francês Philippe Perrenoud (2000), cujo trabalho tem oferecido novos questionamentos acerca da competência docente, o processo ensino aprendizagem possui dez novas competências, entre elas destacamos:
• Conhecer e dirigir situações de aprendizagem; conhecer a disciplina e seus conteúdos.
• Trabalhar em equipe; elaborar projetos em equipe e formar e renovar a equipe pedagógica favorecendo situações para o estabelecimento das relações úteis pessoais mais estreitas.
A dança é considerada uma das artes mais antigas. É a única que dispensa qualquer material como ferramenta, pois depende somente do corpo e da vitalidade humana para cumprir sua função, conforme analisou Nascimento (2002).
No Brasil temos as classificações das danças por região onde cada uma possui sua dança tradicional assim como as festas. A seguir, vamos citar algumas danças da região Norte com base no trabalho de Cortês (2000).
• Norte: Carimbo, Retumbão, Lundu da Ilha do Marajó, Xote Bragantino, Vaqueiros do Marajó, Marabaixo, Batuque, Siriá, Boi-de-Máscara.
Como vemos a dança faz parte de nossa vida então a para que a inclusão alcance seus objetivos no processo de ensino e aprendizagem criança precisa de experiências de comunicação criativa e interpretativa por meio de movimentos a dança integrada as experiências de aprendizagem da criança oferecerá opções para esse tipo de expressão. A criança precisa ter a sensação de alegria e movimentar-se alegremente; retratar esse humor através da expressão de movimentos. Esses movimentos motivados pela emoção podem transmitir expressões francas e diretas de sentimentos reprimidos, através de uma experiência A escola, enquanto meio educacional deve oportunizar a prática motora, pois ela é essencial e determinante no processo de desenvolvimento geral da criança.
A SÍNDROME DE DOWN
A Síndrome de Down é decorrente de uma alteração genética ocorrida durante ou imediatamente após a concepção. A alteração genética se caracteriza pela presença a mais do autossomo 21, ou seja, ao invés do indivíduo apresentar dois cromossomos 21, possui três. A esta alteração denominamos trissomia simples. “O cariótipo ou retrato preparado do padrão de cromossomos indica a presença de um cromossomo extra no par 21. Tal condição leva à deficiência mental moderada ou leve, acrescida de vários problemas de audição, formação do esqueleto e de coração” (KIRK & GALLAGUER, 2002, p. 129).
Diferente
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