O Relatorio de estagio

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Tendo em conta as necessidades recentes, recorrentes no período, o número de salas aumentou, e que passou a ser anexa da escola Secundaria de Massinga ou por outra passou a albergar os alunos que por vários motivos não cabiam na escola acima referenciada.

Em 2009, com a elevação da Vila de Massinga a categoria de Município, e com a tomada de posse do elenco municipal no dia 28 de Janeiro do mesmo ano escola passou a designar se escola Secundaria 28 de Janeiro em sua homenagem passando a leccionar o primeiro ciclo do ESG, isto é de 8 a 10 classes.

Com a elevação desta a escola secundária a anterior escola foi transferida para a região de Matingane 1 e contínua, ate então a leccionar de 1 a 7 classes.

2.2. Desenvolvimento.

No que concerne a esta fase foram desenvolvidas as actividades relacionadas com a preparação, em que o docente da cadeira orientou as conferências dando considerações para o estágio, a divisão da turma em dois grandes grupos e pelos respectivos supervisores para assistência de todas actividades inerentes a planificação e assistência das aulas, para além da sua leccionação.

2.2.1. Preparação.

Esta fase teve o seu inicio na UP-Massinga onde o docente da cadeira orientou algumas conferencias com vista a enquadrar o estudante nas actividades que ira desenvolver ao longo do estagio pedagógico, tendo se abordado temas que dizem respeito a aula ideal, desafios para um bom professor, ensino tradicional e actual.

O docente da cadeira de estágio pedagógico orientou aos estudantes sobre aspectos a observar nas aulas, a maneira de se comportar na escola, assim como as estratégias a serem adoptados pelos estudantes para a boa condução do processo de ensino e aprendizagem nas escolas. Em seguida os estudantes foram divididos pelas Escolas Secundária de Massinga e Secundária 28 de Janeiro-Massinga, para realizarem as suas actividades de estágio.

Para além da distribuição pelas Escolas, os estudantes foram atribuídos os respectivos supervisores, monitorar todas actividades ligadas ao estágio pedagógico.

No caso do autor deste relatório, que foi afecto na escola Secundária 28 de Janeiro, chegado a escola, após a apresentação, o delegado da disciplina de biologia professor Roberto Almão, em coordenação com os professores (tutores) fez se a distribuição dos estudantes pelas turmas e por classe para assistência de aulas, tendo o autor assistido aulas da 9ª classe.

2.2.2.Assistência de aulas.

A aula, segundo PIMENTA E LIMA (2004), citado por DIAS é uma célula que representa o todo da escola: o projecto político-pedagógigo, o currículo, o projecto da área e o planeamento da disciplina.

A assistência de aulas aos tutores decorreu entre os dias 18 de Marco a 28 de Marco de 2014, fase foi caracterizada pela assistência de aulas da 8ª a 10ª classes, tendo se assistido a quatro professores da disciplina de biologia, onde ao decorrer da aula, o estagiário preenchia a ficha de assistência de aulas, para alem de observar os todos aspectos inerentes ao processo de ensino e aprendizagem, no fim da aula junto ao tutor assistido fazia se analise do decurso da aula e a assinatura da ficha pelo professor assistido.

O professor tutor (assistido) que acompanhou o estudante ao longo do estágio, responde pelo nome de Salardino Armando Massango, que lecciona 9ª classe, apresentava-se decentemente vestida e trajada de bata durante a sua actividade de docência, mostrava grande domínio das suas turmas, pontual, assídua.

Em algumas turmas os alunos tinham fraca participação nas aulas e nem todos faziam os trabalhos de casa, pese embora o tutor sempre chamava atenção para tal, mostrando a importância da realização das tarefas de casa.

O tutor usava boas metodologias na leccionação das aulas, assim como a motivação o que contribui para uma boa relação com os alunos, conseguia trazer o aluno a realidade, usava linguagem clara, simples e objectiva, para além do uso dos exemplos claros do dia-a-dia dos alunos.

2.2.2.1.Analise das aulas assistidas.

No mesmo âmbito destacou se algumas inconveniências como são o caso de falta do domínio de algumas turmas, visto que havia muita agitação por parte dos alunos, não abrir espaço para uma aula dialogada, passando a se usar muito o método expositivo.

MARTINS (1999), coloca o aluno numa posição activa no processo do PEA e avança nos seguintes termo, o aprendiz (aluno), ao invés de um absorvedor passivo da informação, é visto como um indivíduo activo engajado na construção do conhecimento, trazendo consigo seu conhecimento anterior para enfrentar as novas situações.

LIBANEO (1994) afirma que meios didácticos são a base material para a afectividade do aluno e do professor, são estimuladores da aprendizagem, pois, criam motivos e interesses nos alunos, bem como a sua atenção no momento da aplicação pelo professor, transmitindo desta maneira os conhecimentos.

É do nosso conhecimento de que os materiais didácticos (cartazes, modelos, entre outros objectos), ajudam a poupar tempo e alem disso, reduzem o volume dos conteúdos do quadro mural bem como o nível de abstracção dos conteúdos. Mas, das aulas assistidas em nenhum momento os professores (tutores) usaram os materiais didácticos no decurso das suas aulas. Esta atitude é muito negativa, visto que, as aulas não são motivantes e aprendizagem passa a ser somente mecânica e cansativa.

Numa outra vertente verificou se que as turmas era superlotadas não oferecendo uma boa disposição dos alunos na sala de aula, também constatou se a não realização de experiencias ou praticas no decurso das aulas, apesar de se apelar a realização de experiências através de objectos de dia-a-dia.

As actividades práticas apresentadas através de experiências ou demonstrações deviam constituir uma parte importante da variedade de aulas nas disciplinas do currículo, podendo ser feitas com objectos de dia-a-dia (QUIST, 2006).

Tabela 1: Aulas assistidas ao nivel da 8ª e 10ª classes.

Data

Tema da aula

Professor assistido

18/03/2014

Estudo da raiz, função e estrutura

Salardino Massango

20/03/2014