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O Desenvolvimento Embrionário

Por:   •  17/10/2018  •  12.684 Palavras (51 Páginas)  •  350 Visualizações

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A placenta humana é complexa; alguns dos tecidos de revestimento do útero desaparecem e os vasos sanguíneos embrionários das vilosidades coriônicas ficam banhadas em sangue materno. O embrião em desenvolvimento depois que adquire a forma característica dos mamíferos, recebe o nome de feto. Da parede ventral de seu abdome estende-se o cordão umbilical, mole e flexível, contendo duas artérias e uma veia que se comunicam com os capilares embrionários da placenta. Depois de o feto completar seu crescimento dá-se o nome de nascimento.

Placentação também ocorre em alguns peixes e répteis vivíparos. A placenta é ausente nos monotremados e geralmente também nos marsupiais.

Desenvolvimento Embrionário nos filos

Filo Porifera.

Esponjas, forma chata, de vaso, arredondada ou ramificada; simetria radial ou ausente; cor variada; sem órgãos; ‘corpo’ com muitos poros; algumas ou todas as cavidades internas revestidas coanócitos (são células ovóides típicas das esponjas); um esqueleto interno de sustentação, de espículas cristalinas (são basicamente o esqueleto de uma esponja), fibras irregulares de espongina, ou de ambas, raramente ausente; sésseis e marinhas, duas famílias da água doce.

Os Poriferos são separados em quatro classes principais:

- Calcarea (Calcispongiae).

- Hexactinellida (Hyalospongiae).

- Demospongiae.

- Sclerospongiae.

As esponjas multiplicam-se assexualmente e sexualmente. Partes de uma esponja perdidas por lesão substituídas por regeneração. Muitos de esponjas crescem comumente por brotamento; os brotos ou se separam da esponja original à medida que o crescimento prossegue ou, então, permanecem fixos, aumentando o número de pares ou volume da massa.

A reprodução assexual nas esponjas ocorre por brotamento que pode ser de dois tipos. Brotos externos surgem em determinadas esponjas marinhas (Demospongiae e Hexactinellida) e são agregados de amebócitos (amebócito é uma célula encontrada no filo Porifera) que migram do mesênquima (tecido mesodérmico) até a superfície da esponja onde desenvolvem pequenas esponjas que se desprendem e caem ao fundo, assumindo uma existência independente. Brotos internos ou gêmulas são mais comuns e são produzidos especialmente por esponjas de água doce para conservar a espécie através de condições desfavoráveis, como frio ou seca. Grupos de arqueócitos (estatócitos) enriquecidos com matérias alimentares reúnem-se no mesênquima e são circundados por um revestimento resistente, algumas vezes contendo espículas. À medida que a esponja morre e se desintegra, as gêmulas diminutas caem e sobrevivem. Quando as condições novamente se tornam favoráveis, como na primavera, a massa de células escapa de dentro do revestimento e começa a crescer como uma nova esponja. Em esponjas marinhas que produzem gêmulas, as gêmulas não desenvolvem o revestimento resistente e frequentemente dão origem as larvas parenquímulas (larvas flageladas de algumas esponjas) livre-natantes.

Na reprodução sexuada algumas esponjas são dioicas e outras são monóicas. Não existem gônadas verdadeiras nas esponjas; os gametas podem desenvolver-se apenas em determinadas áreas ou através de todo o corpo. Espermatozóides e óvulos originam-se decoanócitos ou de arqueócitos. A espermatogênese geralmente ocorre em cistos espermáticos especiais. A primeira parte da oogênese ocorre frequentemente nas câmaras flageladas, após os óvulos em desenvolvimento migrarem para posições abaixo dos coanócitos. Aí eles completam seu desenvolvimento e crescem rapidamente pela absorção de nutrientes de células nutritivas especiais ou por englobamento das próprias células nutritivas. Na maioria das esponjas a fecundação é interna; o espermatozóide eliminado e livre-natante penetra nas câmaras flageladas das esponjas, penetra num coanócito e é transportada até o óvulo pelo próprio coanócito ou é transferido a um amebócito que realiza esse transporte.

As três primeiras clivagens são verticais e produzem um disco de oito células piramidais. Uma clivagem horizontal então produz oito células grandes (futura epiderme) e oito células pequenas (futuro coanócitos). As últimas crescem rapidamente e alongam-se, formando uma blástula, e cada uma adquire um flagelo na sua extremidade interna, voltada para a blastocele. As poucas células grandes tornam-se arredondadas e granulosas e no seu meio forma-se uma abertura que funciona como uma boca para ingerir células maternais adjacentes. O embrião então vira-se de dentro para fora através da sua boca, levando as células flageladas para fora. Neste estágio de anfiblástula, a larva oval escapa através do ósculo do genitor para nadar, durante algumas horas, com as células flageladas dirigidas para a frente. A larva logo se fixa no fundo. A metade flagelada então invagina-se ou é recoberta pelas células não flageladas maiores (gastrulação). Este processo de gastrulação no qual os micrômeros se tornam internos e os macrômeros externos é exatamente o oposto do desenvolvimento de todos os animais metazoários e tem justificado a separação das esponjas como Parazoa. Após a gastrulação, a larva começa a crescer como uma jovem esponja. As células do mesênquima surgem de ambas as camadas. A larva anfiblástula é característica de apenas poucas esponjas calcárias. A maioria das esponjas Demospongiae e Hexactinellida tem uma larva parenquímula. Esta larva difere da anfiblástula por apresentar toda a superfície externa flagelada em torno de uma massa interna sólida de amebócitos. A larva parenquímula também se desenvolve no mesênquima paterno, é libertada, nada durante um certo tempo e depois de fixa. Durante sua gastrulação as células externas flageladas movem-se para o interior para formar as câmeras flageladas.

Filo Cnidaria

Cnidários, celenterados. Simetria radial ou birradial; os indivíduos ou um pólipo cilíndrico séssil, frequentemente em colônias, ou uma medusa, em forma de campânula, livre-flutuante, com muita mesogléia; com nematocistos urticantes; cavidade gastrovascular é a única cavidade interna; não ramificada; tentáculos moles ao redor da boca; sem anus , cabeça, outros sistemas de órgãos; sistema nervoso difuso; alguns com manchas ocelares ou estatocistos; reprodução geralmente assexual em pólipos e sexual em medusas; dioicos ou monoicos; sem ductos genitais; todos aquáticos, principalmente

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