O poder e a força ou Os meios da política externa.

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Aron diz que a lista deve ser completa e homogênea, a ponto que cubra toda a diversidade dos fenômenos, fenômenos esses que podem variar dependendo do período histórico

Então, como tentativa de determinar esses elementos, Aron divide-os em três elementos fundamentais, sendo eles: Recursos e o conhecimento para transforma-los, espaço, e a capacidade da ação coletiva (Organização do exército, mobilização do povo, etc.), durante os tempos de paz, a potência de uma unidade política pode ser medida pelos mesmos critérios anteriores, dependendo também dos meios legítimos admissíveis no sistema internacional. Deve-se, então, considerar os meios não-violentos.

Segundo Aron, mesmo a diplomacia, que pode ser considerada a forma menos violenta de relação entre países, se trata em sua grande maioria de persuasão, pois o estado mais forte sempre terá maior poder de decisão, já que em caso de não acordo via diplomacia, há potência suficiente para resolver a situação, seja através do uso da força ou da coerção econômica, ou seja, para Aron, a diplomacia pura, sem o uso de violência simbólica, pressão política ou econômica, simplesmente não existe

Raymond Aron tem em sua obra informações vitais para o entendimento do funcionamento do cenário internacional, sendo assim, essencial não só para o estudante de Relações Internacionais mas também para todo aquele que se interessa pela guerra e pelas demonstrações de poder, afinal, mesmo para um texto de 1962, as informações contidas e os exemplos dados por Aron, se mostram funcionais, desde o momento em que usa como base o cenário internacional como anárquico até suas definições de poder e força, que mesmo após 55 anos se mostram atuais.

Palavras-chave: Guerra. Poder. Força. Terminologia.