A crise de 1929 e seus precedentes
Por: SonSolimar • 25/1/2018 • 1.265 Palavras (6 Páginas) • 425 Visualizações
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Com o crescente fechamento de instituições bancárias, menos fundos estavam disponíveis no mercado americano, fazendo com que a produção industrial americana continuasse a cair. Em 1929, o valor total dos produtos industrializados fabricados nos Estados Unidos foi de 104 bilhões de dólares. Em 1933, este valor havia caído para 56 bilhões, uma queda de aproximadamente 45%. A produção de aço caiu em cerca de 61%, entre 1929 e 1933, e a produção de automóveis caiu em cerca de 70% no mesmo período. O ano de 1933 foi o ápice da Grande Depressão nos Estados Unidos. As taxas de desemprego eram de 25% (ou um quarto de toda a força de trabalho americana). Cerca de 30% dos trabalhadores que continuaram nos seus empregos foram obrigados a aceitar reduções em seus salários. Outro problema enfrentado foi a grande deflação - queda do preço dos produtos e custo de vida em geral. Entre 1929 e 1933, os preços dos produtos industrializados não-perecíveis em geral nos Estados Unidos caíram em cerca de 25%. Já o preço de produtos agropecuários caiu em cerca de 50%, por causa do excedente da produção destes produtos - primariamente trigo. A quantidade destes produtos à venda excedia largamente a demanda, o que causou uma queda dos preços destes produtos. Os baixos preços levaram ao endividamento de muitos fazendeiros. Era comum casos de suicídio por parte de empresários, acionistas e investidores em geral, que haviam perdido tudo o que possuíam; E também por parte de outros civis, que, com a crise, se haviam endividado e/ou não possuíam forma alguma de sustento devido ao fato de estarem desempregados.
- Legado Pós Crise
Após o fim da Grande Depressão, muitos dos países mais severamente atingidos passaram a fornecer maior assistência social e econômica aos necessitados. Por exemplo, o New Deal dava ao governo americano maior poder para fornecer esta ajuda para estes necessitados e também para aposentados.
A Grande Depressão gerou grandes mudanças na política econômica em vários dos países envolvidos. Anteriormente à Grande Depressão, por exemplo, o governo dos Estados Unidos pouco intervinha na economia do país. Executivos financeiros e grandes magnatas comerciantes eram vistos como líderes nacionais. A Grande Depressão, porém, mudou as atitudes de diversas pessoas em relação ao comércio. Muitos passaram a favorecer maior controle da economia do país por parte do governo. Outros grupos, mais extremistas, favoreciam a instalação de um regime comunista, nazista ou fascista de governo, como solução para a crise, ou seja, governos fortes e autoritários como o foram o de Getúlio Vargas no Brasil e Salazar em Portugal, os governos de forma geral procuravam corrigir as distorções do capitalismo, alinhavadas em suas obras, por Karl Marx, e solucionadas matematicamente ou econometricamente, em suas obras, por Keynes (com políticas de intervenção na economia, tratando-a como um todo matricial - sistêmico, sujeita a correções constantes, dentro de necessárias políticas de desenvolvimento integrado).
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