Plano de Marketing
Por: Sara • 20/4/2018 • 7.322 Palavras (30 Páginas) • 322 Visualizações
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A organização foi escolhida pela proximidade e facilidade às informações que ajudarão a desenvolver este estudo e pela importância que ela possui para satisfazer as necessidades das pessoas onde a mesma está inserida.
Para a organização é sempre interessante abrir as portas para estudos acadêmicos, pois possibilita a troca de ideias, conceitos e valores. Este estudo possibilita a prática e a verificação de conceitos abordados em sala de aula, podendo inserir estes conhecimentos dentro de uma organização que visa lucros, onde também, pode-se analisar a satisfação dos seus clientes para com seus produtos, para assim continuar a agradar seu público consumidor.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A fundamentação teórica deste trabalho será feita por meio de pesquisas feitas por meio da internet, artigos, trabalhos acadêmicas e principalmente em livros encontrados na biblioteca. A fundamentação tem a sua importância devido ao fato de ser a base para as futuras analises de pesquisa e seus parâmetros.
- Planejamento estratégico
Planejamento estratégico é o termo utilizado para o fato de planejar a missão e as estratégias futuras de médio e longo prazo. Segundo Chiavenato e Sapiro, o planejamento deve maximizar os resultados e minimizar as deficiências utilizando princípios de eficiência, eficácia e efetividade.
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2.2 Definição de PE
Planejamento estratégico deve prever o futuro da empresa, onde assim, saberão os rumos que devem tomar para alcançar o sucesso da organização. A responsabilidade desse planejamento e de seus gestores.
- Vantagem competitiva
A vantagem competitiva de uma empresa é quando esta se posiciona no mercado de acordo com uma ideia de mercado que regerá as suas ações de mercado para o futuro, observando quais serão os seus focos de mercado.
- Liderança em custo total
Apesar das forças competitivas, a posição de baixo custo traz a organização retornos acima da média. A organização consegue uma defesa contra a rivalidade dos concorrentes, pois com os custos mais baixos é possível lucrar mesmo depois que a concorrência tenha consumido seus lucros na competição. Além disso, esta posição garante menos interesse de compradores poderosos, uma defesa contra poderosos fornecedores com aumento de insumos, barreiras de entrada substanciais em termos de economias de escalas e vantagens de custos e em termos gerais, coloca a organização em posição favorável em relação aos produtos substitutos de seus concorrentes. Assim a posição de baixo custo protege a organização das cinco forças competitivas, pois a negociação só pode continuar a erodir os lucros até que os lucros do concorrente mais eficiente tenham sido eliminados e porque os concorrentes menos eficientes sofrem antes as pressões competitivas.
Para chegar nesta posição de custo baixo é preciso, uma alta parcela de mercado, ou acesso favorável a matérias primas entre outras posições vantajosas. Exigem também, produtos para simplificar a produção, manutenção entre outras. Por sua vez o investimento é alto, principalmente em equipamentos atualizados, fixação de preço agressiva e prejuízos inicias para consolidar a parcela de mercado. Por outro lado, permitirá economias nas compras. Já depois de atingida, a posição proporciona lucros altos que podem ser reinvestidos para sustentar a posição.
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Diferenciação
Seria diferenciar o produto ou o serviço oferecido pela empresa/organização, criando algo considerado único no âmbito de toda indústria. Os métodos são: projeto ou imagem da marca, tecnologia, peculiaridades, serviços sob encomenda, rede de fornecedores além de várias outras dimensões. Segundo PORTER (2004). Um belo exemplo pode ser a Caterpillar Tractor, que não é conhecida apenas pela sua rede de fornecedores, mas também pela excelente disponibilidade de peças, além de seus produtos serem altamente duráveis, lembrando que tudo isto é crucial no ramo de equipamentos pesados. O que deve ficar bem claro, que a estratégia de diferenciação não permite a organização ignorar os custos, apenas não é o alvo estratégico primário.
Segundo PORTER (1989), a diferenciação surge da cadeia de valores da empresa. Pois cria uma posição defensável para enfrentar as cinco forças competitivas, embora num modo diferente do que na liderança de custo. A diferenciação cria um isolamento contra a rivalidade competitiva devido a lealdade dos consumidores em relação a marca e também a menor sensibilidade ao preço. Além disso, aumenta as margens o que faz excluir a posição de baixo custo. A lealdade do consumidor e a necessidade de um concorrente superar a supremacia formam as barreiras de entrada. As margens da diferenciação são altas, com as quais é possível lidar com o poder dos fornecedores e amenizar o poder dos compradores, sendo que eles são menos sensíveis ao preço por falta de alternativas comparáveis.
“Com tudo isso a empresa deve estar mais bem posicionada em relação aos substitutos do que a concorrência. ”
Esta posição, no entanto, pode tornar impossível para uma empresa atingir uma grande parcela de mercado, pois requer uma parcela de exclusividade. Mesmo que o consumidor reconheça a qualidade da marca nem todos possuem as condições ou querem pagar altos preços. Mas em outros negócios, a diferenciação pode não ser incompatível com custos baixos e preços comparáveis aos da concorrência.
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Enfoque (nicho de mercado)
Segundo PORTER (1989). Esta estratégia se baseia em focar num ambiente competitivo e estreito dentro da empresa. Determinado grupo de compradores ou segmento da linha de produtos ou mercados geográficos, podendo assumir diversas formas. Como já sabemos que a estratégia de baixo custo e diferenciação, tenta e quer atingir no âmbito de toda indústria, a estratégia de enfoque visa atender muito bem ao alvo determinado. Sempre na premissa de que atender um público alvo estreito é mais fácil e se torna mais eficiente do que um público mais amplo. A empresa atinge a diferenciação, consequentemente, por satisfazer melhor as necessidades de seu alvo, ou pelos
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