O USO DA COMUNICAÇÃO INTEGRADA COMO MEIO DE INTEGRAÇÃO DE SETORES PARA O FORTALECIMENTO DA CORPORAÇÃO E MARCA
Por: Rodrigo.Claudino • 9/8/2018 • 3.979 Palavras (16 Páginas) • 405 Visualizações
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Para que a comunicação integrada ocorra e necessário planejar, analisar e refletir em que situação a organização se encontra e a partir daí traçar a estratégia, onde estou e onde eu quero chegar. Essa reflexão e necessário para evitar erros e risco, já que em comunicação só se tem uma bala no tambor, ou seja, e a imagem da organização que esta em jogo, uma vez abalada, a empresa fica exposta a descréditos no mercado.
2. COMUNICAÇÃO INTEGRADA
Segundo Roberto de Castro Neves comunicação e coisa muito complexa do que parece. É uma especialidade do conhecimento humano e, como tal, tem seus segredos, técnicas, macetes. Definitivamente não e assunto para curiosos, amadores e comunicadores de fins de semana. Em comunicação a delegação sem limites, É um risco de primeira grandeza para as empresas. Muitas crises empresariais com a opinião publica nasceram de iniciativas bem intencionadas tocadas por quem não era do ramo.
Comunicação exige inteligência, reflexão, estudo de caso, processo, disciplina, bom senso, velocidade, trabalho em grupo, Ciências e técnica.
Em comunicação, só se tem uma bala no tambor. Isto significa que ou se acerta de primeira, ou babau, o bicho nos come. Em comunicação raramente há uma segunda chance. (Roberto de Castro 2000. p 29 / 30).
A Comunicação Integrada consiste no conjunto articulado de esforços, ações, estratégias e produtos de comunicação, planejados e desenvolvidos por uma empresa ou entidade, com o objetivo de agregar valor à sua marca de consolidar a sua imagem junto a públicos específicos ou à sociedade como um todo (Bueno, 2009).
A compreensão da Comunicação Integrada nada mais e do que a integração de dois ou mais componentes curriculares na construção do conhecimento, da "atuação conjugada de todos os profissionais da área" (Aberp apud Kunsch, 1986, p.107) e da interação das atividades de áreas afins da comunicação. Desta forma, "o importante, para uma organização social, é a integração de suas atividades de comunicação, em função do fortalecimento de seu conceito institucional, mercadológico e corporativo junto a todos os seus públicos" (Kunsch, 1986, p. 112).
A integração das atividades será então possível pela atuação conjunta dos profissionais de comunicação, garantindo coerência da linguagem adotada e racionalizando as atividades. Assim, as atividades integradas de comunicação representam a melhor forma de atingir a complexidade dos públicos organizacionais.
É possível encarar de várias maneiras a comunicação integrada, que em síntese, constitui uma somatória dos serviços de comunicação feitos, sinergicamente por uma ou várias organizações e tendo em vista, sobretudo os públicos a serem atingidos e a consecução dos objetivos propostos [...] a real eficácia da comunicação é o objetivo último de um trabalho integrado [...] isto só é possível mediante uma ação conjugada de todas as áreas que produzem emitem e vinculam mensagens para os mais diferentes públicos. (Kunsch, 1986, p. 113).
Há muito tempo atrás considerava-se que uma empresa era uma “ilha”que não influenciava nem sofria influência pelo meio, hoje sabe-se que os diferentes públicos tem níveis quase iguais de influência. Desde o colaborador mais antigo até o concorrente menos presente no mercado, todos são formadores de opinião, pois em algum momento unem-se a outros para “compartilhar experiências, estabelecendo-se, aos poucos uma relativa homogeneidade de pensamento, sentimentos e atitudes” (FORTES 2003. p. 61).
Diante das diversas necessidades da área da comunicação, encontram-se diferentes conceitos, tais como comunicação institucional, comunicação mercadológica, comunicação interna e comunicação administrativa. Essas modalidades constituem o mix da comunicação organizacional que se aplica a qualquer organização.
Segundo Roberto de castro neves ( 2000, p 70 ) diante das inconveniências expostas, para ser eficaz, a comunicação empresarial deve ser gerida por um colegiado inter-funcional. Esse é o melhor processo para unificar e integrar a comunicação, diminuir o desgaste interno, somar habilidades e conhecimentos, aproveitar visões diferenciadas, economizar recursos, evitar dissonância, produzir conflitos positivos, criar uma cultura interna, e, por fim, assegurar a proteção à imagem empresarial. A função de marketing, de advocacia, de relações publica, de recursos humanos, de relações com a imprensa, relações com governo, agência de propaganda, enfim, todas aquelas que fazem um tipo de comunicação com publico devem trabalhar em equipe, debaixo do mesmo sistema gerencial, conforme destaca Magarida Kunsch:
A dinâmica segundo a qual se coordena recursos humanos, materiais e financeiros para atingir objetivos definidos desenvolvem-se por meio da interligação de todos os elementos integrantes de uma organização, que são informados e informam ininterruptamente, para própria sobrevivência da organização. Assim, o sistema comunicacional é fundamental para o processamento das funções administrativas internas e do relacionamento das organizações com o meio externo. (2003. p. 69)
Dessa maneira, Torquato afirma que a comunicação deve funcionar como uma orquestra, na qual metais, cordas e percussões, para tocar uma melodia harmônica, hão de estar em completa afinação. Uma forma influi na outra. Um clima organizacional mal trabalhado, mal-administrado, gerará ruídos na comunicação social; um jornalzinho bem feito, programas de relações públicas bem elaboradas não vão resolver questões de clima, que dependem de salários, do entrosamento interdepartamental. As quatro formas de comunicação se afetam. (Torquato, 2002, p.34).
Como toda orquestra, tem que ter um regente ou maestro que conduza os músicos com a finalidade de conquistar o seu publico alvo, na comunicação integrada não e diferente, tem que haver uma voz ativa para conduzir o setor.
“O gestor deverá dar conta do uso crítico das tecnologias (...) de”.forma a saber planejar seu uso com a máxima eficácia, adequando aos objetivos do novo mundo que se constrói” (BACCEGA, 2002, p. 25/26). Ainda de acordo com a autora este profissional deve ser dotado de sólida formação humanística, sensibilidade e técnica, para cumprir o seu papel de mediador.
A comunicação nas organizações deve ser entendida de forma integral, permeando todas as ações organizacionais, viabilizando de maneira permanente a construção de sua cultura e identidade, e marcando um estilo
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