O Comportamento do Consumidor no Comércio Eletrônico do Segmento de Moda e Acessórios
Por: kamys17 • 16/4/2018 • 4.603 Palavras (19 Páginas) • 408 Visualizações
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E o objetivo deste artigo é saber como este segmento de moda e acessórios cresceu tanto, se tornando em número de quantidade de pedidos, o primeiro lugar no ranking de acordo com a pesquisa do Webshoppers (2016), se as pessoas não podem provar a roupa ou o acessório.
2. Referencial Teórico
2.1 Internet e o Comércio Eletrônico
A Internet mudou o comportamento cultural das pessoas e as formas de fazer negócios. Segundo LIMEIRA (2003, p.14), “o nome Internet é derivado da junção de duas palavras em inglês. international network: significa rede internacional e designa a rede mundial pública de computadores interligados, por meio da qual são transmitidos dados e informações para qualquer usuário que esteja conectado a ela.”
A Internet tornou-se a primeira mídia de massa que permite interação entre o cliente e a empresa a baixo custo e à velocidade da luz.
A Internet projetou-se uma rede capaz de facilitar a troca de informações e idéias entre todas as pessoas que tenham acesso a um computador a ela conectado. Em relação à estimativa de mercado a previsão para o ano 2004, são uns totais de 640 milhões de usuários (Emarketer,2001). No Brasil, a estimativa para 2004 é 16,4 milhões de internautas, segundo a Emarketer, 2001.
As empresas precisam de novas estratégias e novas estruturas. Porque as novas tecnologias da informação e da comunicação possibilitam que se construam novas formas de relacionamento entre clientes, empresas, indivíduos, organizações e governos.
Ser grande não é fator crítico de sucesso, mas a inovação, a agilidade e o aprendizado organizacional. A acelerada difusão da rede Internet, e das tecnologias de hardware e software a ela associada, cria novas oportunidades de negócios, tanto nos mercados organizacionais (B2B) como em mercados de consumo (B2C).
Com isso tudo, a Internet é o futuro. Veículo de aprendizado. Aldeia global com comunicação de mão dupla, instantânea e acessível a todos, de acordo MARC ROSEMBERG (2001).
Para os profissionais de marketing, a Internet é como uma nova mídia de veiculação de propagandas. Segundo Gonçalves Filho et al. (1998) a Web pode auxiliar nos objetivos de marketing de duas maneiras: 1) Permite a realização de ações diretas para o público- alvo, imprensa, consultores, parceiros e mercado de modo a melhorar a imagem da empresa e da marca no mercado; 2) Fornece informações sobre produtos e serviços aos internautas. Conforme pesquisa de Huertas e Segura (2002), 45% dos consumidores disseram que se fosse necessário optar por uma única mídia, escolheriam a Internet.
Já, , de acordo com Camerron (1997), o Comércio eletrônico ou e-commerce é qualquer negócio transacionado eletronicamente, em que essas transações ocorrem entre dois parceiros de negócios ou entre um negócio e seus clientes.
Para Albertin (1999, P.15) é a realização de toda a cadeia de valor dos processos de negócio num ambiente eletrônico, por meio da aplicação intensa das tecnologias de comunicação e informação, atendendo aos objetivos de negócio.
Segundo Vieira e Nique (1999), o comércio eletrônico é o suporte para qualquer tipo de transação de negócio que utilize uma infraestrutura digital. Embora o conceito de comércio eletrônico englobe diversos fatores tecnológicos, nesse artigo focar-se-á o papel da Internet como canal de vendas.
É importante salientar que o Comércio Eletrônico vai além das vendas de produtos para um
consumidor final por meio de lojas virtuais na internet. Na realidade, o Comércio Eletrônico abrange inúmeras formas de realizar transações, sejam elas financeiras, deinformação, de produtos ou serviços de forma a reduzir custos, aumentar eficiência de processos, eliminar intermediários e gargalos de comunicação.
Nas últimas décadas, o comércio eletrônico tem sido um meio para aumentar as receitas, facilitando as vendas aos clientes. É o modelo que mais cresce atualmente.
Uma das grandes vantagens do comércio eletrônico é a exposição permanente dos produtos, de forma que a empresa possa estar o tempo todo em contato com o cliente. Para o consumidor a conveniência da compra pela Internet é grande, na medida em que possibilita a aquisição de informações completas sobre os produtos em oferta, sem sequer sair de casa. (LAS CASAS, 2010; HUERTAS e SEGURA, 2008; KOVACS e FARIAS, 2004; GONÇALVES FILHO et al. 1998).
Outro benefício inquestionável para as empresas, que é a possibilidade de coletar e sistematizar dados dos seus clientes, não apenas os efetivos, mas também os potenciais (aqueles que acessam a informação do produto, mas não o compram) e, ainda, não se limitando aos dados pessoais, incluindo-se dados mercadológicos como preferências, gostos, recursos que o levaram a buscar determinado produto, etc.. (HUERTAS e SEGURA, 2008)
2.2. Comércio Eletrônico na Moda online
Recentemente, tem muito se comentado sobre e-commerce de moda, mas, o que tem esse segmento do comércio eletrônico de tão especial assim.
Em termos de tecnologia, praticamente nada, já que com exceção de alguns recursos de apresentação dos produtos, lojas virtuais de moda nada diferem de outros sistemas de e-commerce.
A grande vantagem do e-commerce de moda está na forma que deve ser feita para criar um laço de relacionamento, principalmente com o público feminino.
Tido antigamente como um segmento complicado, o e-commerce de moda está ganhando proporções maiores no Brasil, a ponto de chamar a atenção de gigantes do segmento como a japonesa Rakuten, uma das dez maiores redes de varejo do mundo.
O crescimento do e-commerce de moda no Brasil se explica pelo fato dos consumidores estarem a cada dia mais confiantes em fazer compras desse tipo de produto pela Internet, já que questões que funcionavam como barreiras, como a troca de mercadorias, vêm sendo gradativamente resolvidas.
Grandes redes varejistas de moda também já aderiram ao comércio eletrônico de moda como Magazine Luiza e Dafiti, que já tem o e-commerce como fonte de receita significativa dentro de suas operações. Como novos negócios ou expansão dos negócios físicos, as lojas virtuais de moda já são uma realidade no ecommerce brasileiro.
Algumas lojas virtuais que operavam em setores não relacionados à moda e acessórios, como Submarino, correram para iniciar atividades
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