MODELO - MARKETING ECONOMIA
Por: eduardamaia17 • 23/12/2018 • 1.638 Palavras (7 Páginas) • 467 Visualizações
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ANÁLISE MERCADO AUTOMOTIVO BRASILEIRO
Apesar da crise econômica e política que o país enfrenta, o setor automotivo tem dado sinais de retomada significativa. Grandes montadoras preveem investimentos altos no país, e o governo está discutindo uma nova política de impostos.
Já é possível observar uma tímida melhora nas vendas dos veículos, em setembro desse ano o aumento foi de 24,5%, segundo dados da Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, a explicação para esse resultado é a queda da inflação e da taxa de juros.
Sedans mais vendidos no país (10/2016 a 10/2017)
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EXPECTATIVAS ECONÔMICAS PARA OS PRÓXIMO 5 ANOS
PREVISÃO DO PIB
De acordo com a consultoria 4E, com a crise prolongada, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, medida que serve de referência do nível de riqueza da população, só deve retornar ao patamar de 2013 entre 2021 e 2023. A expectativa é que o PIB per capita alcance R$ 33,5 mil, em números deflacionados, em quatro ou cinco anos, superando o patamar de 2013, de R$ 33,4 mil.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou um relatório em 06/07 afirmando que indicadores econômicos recentes sugerem que a recessão do Brasil está próxima do fim.
O FMI elevou a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país sul-americano em 2017 de 0,2% para 0,3%. No entanto, o órgão reviu em baixa as estimativas para 2018, que passaram de uma subida de 1,7% para um crescimento de 1,3%.
Já para os anos de 2019 até 2022 a projeção é de uma subida de 2% para a economia brasileira.
PIB INDUSTRIAL
A cadeia automotiva é uma das mais extensas da indústria brasileira. É responsável por 22% do PIB Industrial e 4% do PIB total, emprega direta e indiretamente 1,6 milhão de pessoas e gera R$ 40 bilhões de tributos diretos sobre veículos.
Possui ainda um amplo efeito multiplicador na economia, com geração de renda e emprego, ao englobar produtores de insumos primários, fabricantes de veículos e de autopeças, rede de distribuição, além de serviços, como postos de gasolina, borracharias, oficinas mecânicas, consórcios, seguradoras etc.
INFLAÇÃO
O FMI reduziu as expectativas para a inflação brasileira, que passou de 4,4% para 4% em 2017, e de 4,3% para 4% no ano de 2018, tendo em vista que, na avaliação da organização, a recessão abriu espaço para uma queda maior da inflação.
Para os anos de 2019 até 2022 o FMI estimou uma inflação oficial do Brasil será de 4% ao ano.
O Relatório de Mercado Focus, divulgado em 16/01 pelo Banco Central, indica que a inflação brasileira ficará abaixo de 4,5% em 2021, ficando em 4,47%.
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TAXAS DE DESEMPREGO
O pico do desemprego no Brasil já passou: a taxa caiu de 13,7% no 1º trimestre de 2017 para 13% nos 2º trimestre, de acordo com a PNAD Contínua do IBGE.
Mas ainda vai demorar anos para a taxa voltar ao nível registrado antes da crise, de acordo com um estudo divulgado nesta terça-feira (22) pelo Credit Suisse.
O banco prevê só para o 3º trimestre de 2022 o retorno do desemprego para os 6,5% registrados no quarto trimestre de 2014. São 34 trimestres de espera, e isso se o país crescer 2% a partir de 2018.
Se a economia crescer 3%, a volta do desemprego de 6,5% seria antecipada para o 1º trimestre de 2021. Se crescer 4%, o retorno fica para o 3º trimestre de 2020.
MERCADO AUTOMOTIVO NO BRASIL
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou em 5 de outubro desse ano, números referentes ao mês de setembro, que confirmam a retomada do setor.
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o crescimento foi de 24,5%
Em setembro foram licenciados 199.211 mil veículos. A produção do mês passado somou 236,944 mil unidades, alta de 39,1% sobre setembro de 2016.
INVESTIMENTOS NO PAÍS NA ÁREA AUTOMOTIVA
Montadoras planejam R$ 15 bilhões em investimentos no Brasil até 2022. O
anúncio de R$ 2,4 bilhões da Mercedes-Benz para sua operação de caminhões e ônibus no Brasil é só um dos vários investimentos que as montadoras estão planejando fazer no país até 2022, totalizando R$ 15 bilhões.
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POLÍTICA MONETÁRIA (FISCAL, MONETÁRIA, CAMBIAL E RENDAS)
EXTINÇÃO DO INOVAR-AUTO:
Em 30 de agosto de 2017, a Organização Mundial do Comércio (OMC), condenou sete programas de incentivos à indústria brasileira. Entre seus alvos, um dos principais programas do governo brasileiro para a produção automobilística, o Inovar-Auto.
O governo promete substituí-lo por um novo programa, chamado Rota 2030, que deverá corrigir os problemas do primeiro.
ROTA 2030
O programa batizado de Rota 2030 pretende fixar metas para as fabricantes de veículos e autopeças, visando recolocar o Brasil como um dos maiores mercados de veículos do planeta em um prazo de até 13 anos – como sugere o nome do programa.
Entre as propostas do plano sucessor do Inovar-Auto (que se encerra em 31 de dezembro de 2017) chama atenção a mudança no sistema de cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Hoje as categorias do imposto são definidas pela capacidade volumétrica do motor:
- 37% para veículos até 1.000 cilindradas
- 41% e 43% para veículos flex e gasolina, respectivamente, naqueles acima de 1.000 e até 2.000 cilindradas
- 48% para
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