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A PUBLICIDADE NO ESTADO NOVO A ERA VARGAS

Por:   •  6/9/2018  •  1.382 Palavras (6 Páginas)  •  382 Visualizações

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política. Estruturado como uma verdadeira máquina da propaganda governista, Estruturado como uma verdadeira máquina da propaganda governista..

- Há quem considere o DIP o superministério de Vargas

- Por meio de suas cartilhas o DIP transformou o aniversário de Vargas em efeméride escolar, de maneira que em centenas de escolas espalhadas pelo Brasil milhares de crianças lhe rendiam homenagens no 19 de abril

- Aos estudantes brasileiros o DIP dedicava a produção de cartilhas cívicas, onde a história do Brasil era contada de forma enviesada e a figura de Vargas pintada como a de um redentor predestinado à salvação do país.

- O DIP dedicava parte de seus recursos à censura aos meios de comunicação brasileiros. Nada (ou quase) escapava aos olhos atentos dos censores, que em 1942 chegaram a proibir a veiculação de 108 programas de rádio e quase 400 músicas, fosse pelo conteúdo nocivo aos interesses da pátria, fosse por letras de moral questionável, sobretudo em se tratando das marchas de carnaval.

- DIP dividia-se em cinco de divisões e décadas aos setores considerados estratégicos para a propagação do ideário do regime de Vargas.

- Brasil moderno e moralizado aliada à imagem de Vargas como um governante justo e firme.

- Em alguns períodos o DIP chegou a ser responsável por 60% dos artigos publicados em revistas e jornais por todo o Brasil. Era uma máquina de propaganda governamental como nunca se vira em terras brasileiras, certamente o órgão civil mais preponderante na fabulosa estrutura do Estado Novo.

- Responsável não só pela propaganda oficial do governo, mas sobretudo pela perpetuação da autoimagem de Getúlio Vargas e de seu projeto político.

- Soma-se a isso o fato de que o DIP era a expressão máxima da coerção do livre pensamento e expressão, incumbido da tarefa de moldar a cultura brasileira aos propósitos do Estado-Novo.

Vargas apoiou-se fortemente na publicidade utilizando os meios de comunicações. Desde quando sofreu o golpe em 1930, ele se mostrou muito preocupado em estruturar o seu governo, apoiando-se completamente nas propagandas e controlando a opinião pública espalhar as ideias que iria atuar na política.

DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda), foi criado em 1939, este projeto criou a imagem de Getúlio Vargas, desde sua personalidade. O DIP foi fortemente usado junto das comunicações sendo elas, a rádio e a imprensa escrita. DIP cuidava de toda a parte de publicidade e propaganda do governo e administração Federal.

Muitos consideram que o DIP foi o “superministério” do Vargas, em sua sustentação.

Eram distribuídas fotos do presidente, e eram fixados em locais que tivesse a facilidade da visualização.

O DIP criou a produção de cartilhas cívicas para os estudantes, aonde a história do Brasil era contato de forma destorcida e a imagem de Vargas era pintada como a de um redentor, como se fosse a salvação do país. Através das cartilhas o DIP transformou o aniversário de Vargas em lembrança escolar, e foi espalhada em centenas de escolas no Brasil e as crianças rendiam homenagens no dia 19 de abril.

2.2 IMPORTANCIA DA PUBLICIDADE

A propaganda foi extremamente importante nessa época, afinal, o cenário do Brasil no momento era um regime ditatorial. Esse regime raramente permite que os seus líderes tenham uma imagem positiva perante a sociedade, por isso foi necessário o esforço na propaganda, criando um sentimento de dependência nos trabalhadores.

Além do uso do DIP, Vargas utilizou um programa de rádio (A Voz do Brasil) que anunciava as ações políticas realizadas por ele em favor do país, e outras coisas que convinha ao governo.

A imagem é ainda mais importante em vista do fato de que, no mundo das relações sociais, toda a mensagem envolve um convite à ação. Aceitar uma nova ideia política. Votar em determinado candidato - FARHAT, Saïd. O fator opinião pública: como se lida com ele. Tradução de T. A. Queiroz, 1992.

Um ponto importante é que as propagandas nessa época não tinham caráter conscientizador, e sim eram manipuladoras e enganadoras. Um exemplo é o fato que eles colocavam a existência de classes dominantes como o melhor para aqueles que eram dominados.

Outra ferramenta usada pelo Estado Novo foi a educação. Nas escolas, se tornou obrigatório a adoção de disciplinas que exaltavam o patriotismo.

2.3 CARACTERISTICAS

Rui Estrela foi o autor do livro “A Publicidade no Estado Novo”. Onde ele caracterizou e fez um estudo mais aprofundado sobre a publicidade e os tipos que eram usados na época desse regime. Ele concluiu que o estilo informativo foi o mais usado, seguido do estilo comparativo e por fim o estilo promocional.

Ele também observou 7 traços que estavam presentes na época e os listou (pp. 126-127):

1) aumento considerável do negócio publicitário

2) desenvolvimento de antigas agências e aparecimento de novas agências

3) maior organização interna

4) importância crescente dos meios rádio, cinema e televisão

5) maior variedade de estilos

6) necessidade de formação contínua e contatos diversificados com o estrangeiro, através de congressos nacionais e internacionais

7) aparecimento de associações profissionais

3. CONCLUSÃO

Através dessa pesquisa, pudemos aprofundar nossos conhecimentos sobre importância da publicidade antigamente e nos dias atuais.

No Estado Novo tiveram vários homens no poder, mas o foco principal de nossa pesquisa,

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