TRABALHO DE FILOSOFIA DO DIREITO

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3-Quais são as dificuldades apontadas pela autora para o alcance de uma definição válida do direito?

As principais dificuldades encontradas pela autora para alcançar uma definição de direito são, sem dúvidas, a multivalência e a maleabilidade do direito. Antes de se pretender definir o que é direito há de se preocupar em o que não é direito. Devido aos dois motivos já citados (multivalência e maleabilidade) é de extrema dificuldade separar o que consiste de fato o direito dos demais assuntos correlacionados a ele. O fato de o direito estar intimamente ligado a sociedade em geral, se dá sua pluralidade de conceitos.

Portanto podemos ver a complexidade de se conceituar o que é direito. Se por um lado o direito só pode ser enxergado em seu meio jurídico, isto é, o direito só pode ser explicado conceitualmente pelo o próprio direito por outro o direito nos mostra uma “textura aberta” onde aplicado na vida real, se mostra maleável pois diversos fatores influi para se provar que o direito está cumprindo de fato seu papel, o tornando extremamente maleável.

Segundo a autora, o direito só poderá ser definido se enxergado de forma transcendental e com isso superando suas mais variadas discussões dogmáticas. Através de tal reflexão crítica é que nasce a possibilidade da construção do sistema jurídico e seu discurso, para atingir a razão de ser do direito.

4-O que caracteriza a ambivalência da fundamentação jusnaturalista do direito em nossa tradição e como ela se manifestou na cultura moderna?

A ambivalência da fundamentação jusnaturalista está presente de duas formas. De um lado por causa dos tempos modernos essa fundamentação está em constante processo de mudança e de outro ela segue uma concorrente que por sua própria presença se opõe ao positivismo. Essas duas razões dizem respeito a filosofia onde uma esta ligada ao conceito clássico, na natureza das coisas e a outra, o conceito moderno, está ligada a natureza humana, se manifestando na antropologia. Essa mudança substituiu a concepção antiga para uma concepção mais pratica (natureza humana) do que especulativa (natureza das coisas).