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Trabalho de direito

Por:   •  20/12/2017  •  13.231 Palavras (53 Páginas)  •  378 Visualizações

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Referencias bibliográficas __________________________________________ 43

Anexos ______________________________________________________________ 45

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Introdução

Com sede administrativa em São Paulo e operações globais em aproximadamente 60 países, a Suzano Papel e Celulose, é uma empresa de base florestal que tem um modelo de gestão baseado nos três pilares da sustentabilidade: negócios, sociedade e meio ambiente. Com 88 anos de história, é a segunda maior produtora global de celulose de eucalipto e uma das 10 maiores de celulose de mercado, além de líder regional no mercado de papel, com cerca de 30 marcas em quatro linhas: cutsize, revestidos, não revestidos e papel cartão.

A operação está dividida em três unidades de negócio: Florestal, Celulose e Papel. Em 2010, com a redefinição de um novo posicionamento estratégico, a companhia anunciou o Plano Suzano 2024, um conjunto de diretrizes para os negócios até 2024, quando completa 100 anos de fundação. Entre as mudanças está a atuação em duas novas frentes: biotecnologia, por meio da aquisição da FuturaGene, empresa pioneira nas pesquisa e desenvolvimento de biotecnologia direcionada para os mercados de culturas florestais e biocombustíveis, e energia renovável, com o lançamento da Suzano Energia Renovável, empresa que se dedicará à produção de pellets de madeira para a produção de energia, com foco no mercado europeu.

São cinco unidades industriais: Suzano, Rio Verde, Embu e Limeira, no Estado de São Paulo, e Mucuri, no estado da Bahia. Outra está em fase de construção em Imperatriz, no Maranhão. As florestas estão espalhadas pelos estados de São Paulo, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Maranhão, Piauí e Tocantins. São 803 mil hectares de área total, sendo 436 mil hectares de área plantada e outros 296 mil hectares de área de preservação. No exterior, a Suzano possui três escritórios comerciais: na China, nos Estados Unidos e na Suíça, além de duas subsidiárias na Inglaterra (Sun Paper) e na Argentina (Stenfar), responsáveis pela venda de produtos.

Este trabalho acadêmico tem como objetivo principal destrinchar a parte administrativa da empresa, visando um melhor entendimento entre o que é praticado e o que é e já foi teorizado sobre os assuntos. Realizado com uma parceria indireta da empresa, em vista que ela esta em reestruturação administrativa.

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1. Pesquisa histórica

História

Após chegar ao Brasil, com poucos recursos e muitas ideias, o ucraniano Leon Feffer inicia uma bem-sucedida carreira como comerciante. Dois anos mais tarde, ele funda a firma individual Leon Feffer Distribuidora de papel.

A junta comercial de São Paulo aprova o registro da firma de Leon Feffer. A data é considerada como a de fundação da Suzano Papel e Celulose.

Como avançados negócios, a razão social da empresa muda para Leon Feffer e companhia, com o ingresso de Isaac Pistrack como sócio-minoritário.

Com a iminência da Segunda Guerra Mundial, ao perceber que as restrições a produtos básicos não tardariam a chegar ao Brasil, Leon Feffer não hesita em desfazer de seus bens, incluindo a casa em que morava, para constituir a indústria de Papel Leon Feffer & Cia., no bairro do Ipiranga, em São Paulo, dando inicio à construção da Fabrica A’.

A fábrica a operar em larga escala e, já em 1942, tem sua produção triplicada. Nos anos seguintes, a guerra prejudica o fornecimento de matéria-prima para o Brasil.

Em 1950 a empresa inicia as pesquisas sobre matérias-primas para fugir da dependência da celulose de pinus importada e com isso promove o desenvolvimento da tecnologia para produção de celulose de eucalipto em escala industrial.

Entre meados da década de 1950 e inicio da de 1960, o filho de Leon, Max Feffer, conduz pessoalmente uma série de pesquisas nos laboratórios da universidade da florida (EUA) até obter papel de qualidade com 100% de celulose de eucalipto – árvore australiana com baixo custo de produção e bem aclimatada ao Brasil. Em 1955, a companhia adquire a industria de papel Euclides Damiani S.A., Localizada em Suzano, e um ano mais tarde, muda a razão social da adquirida para companhia Suzano de Papel e Celulose.

Em 1956 é criada a fábrica piloto de celulose e eucalipto, com capacidade de produção de 30 toneladas/dia.

A industria de Papel Rio Verde S.A., com fábricas em Suzano e Pirituba (ambas cidades do interior de São Paulo), é adquirida, e as denominações “SUZANO” e “GRUPO SUZANO FEFFER” passam a ser empregadas como referência ao conjunto das empresas .

Em 1961 a empresa consegue produzir, em escala industrial, papéis com 100% de fibra de eucalipto.

Em 1975 é iniciado o processo de profissionalização da empresa, com a contratação de Boris tabacof, executivo do mercado financeiro, para presidir o conselho de administração. Sob

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orientação dos controladores, ele cria o organograma com as responsabilidades de cada diretor e a delimitação e integração das áreas de trabalho. Começam as exportações de papel para a Europa.

Em 1980 o aprofundamento da gestão leva a Suzano a ser a primeira companhia nacional de seu setor a comercializar ações na bolsa de valores. Max e Leon Feffer continuam a frente do grupo, acompanhados por Tabacof.

Em 1983 a unificação da indústria de papel Leon Feffer com a indústria de papel Rio Verde e a Cia. Suzano Papel e Celulose dá origem à maior empresa brasileira na produção de papéis de imprimir e escrever e cartões para embalagem a partir da celulose de eucalipto. Com isso, passa a vigorar a denominação Cia. Suzano Papel e Celulose.

Em 1987 é definida a constituição da Bahia Sul Celulose S.A., em Mucuri (BA), uma joint-venture entre a empresa e a companhia Vale do Rio Doce, à época uma empresa estatal.

Em 1999 falece Leon Feffer, o fundador da empresa.

Em 2001 a unidade Mucuri (BA), então Bahia Sul Celulose S.A., conquista o Prêmio Nacional da Qualidade, um reconhecimento à excelência na gestão das organizações sediadas no Brasil. No mesmo ano, a Suzano Papel e celulose adquire a participação da Cia. Vale do Rio Doce na unidade baiana. Ainda, é lançado o Reciclato, o primeiro papel offset 100% reciclado do Brasil, produzindo a partir de aparas pré e pós-consumo.

Em

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