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Resenha do livro Globalização de Bauman

Por:   •  4/6/2018  •  1.361 Palavras (6 Páginas)  •  268 Visualizações

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A reportagem acima se encaixa bem com o capítulo 4, já que os refugiados representam os vagabundos de Bauman que precisam se deslocar da origem devido aos problemas enfrentados e são mal tratados ou renegados como o que está acontecendo nos EUA depois do decreto do presidente que é protestado por muitos, no entanto tem vários que são a favor por dizerem que estarão seguros sem essas pessoas próximas, o que além de ser uma exclusão social é xenofobia.

- Capítulo 5: Lei global, ordens locais - “Globalização: As consequências humanas”-Bauman, 1999.

No capítulo 5, Bauman exemplifica a questão das conseqüências da desigualdade social advinda da globalização, como a polícia ostensiva que é vista pela classe média como medida de segurança, mas para os desfavorecidos ela é opressora, “ameaçadora força da lei.”p.111, dito eles. O autor no excerto também fala sobre a necessidade da flexibilização do mercado de trabalho e como ele não a atinge devido à má distribuição do poder.

As chamadas “Fábricas de imobilidade”, ou vulgarmente presídios, é considerado pelo Bauman como um confinamento espacial, já que é utilizado para aprisionar pessoas devido a alguma característica diferente ou como forma de punição é até exemplificado os campos de concentrações nazistas que de acordo com meu pensamento é o ápice da barbaria humana. A Nils Christie fala de como as pessoas cada vez mais querem punir as outras e criminalizar ações que anteriormente não eram e como a sociedade tem uma tendência de querer que todo mundo que comete algo que a pessoa não concorde vai para prisão, e isso trás conseqüências severas como, por exemplo, a super lotação dos presídios no Brasil.

O grande problema apontado em relação aos presídios é que eles não reabilitam para a sociedade, eles educam para o crime, dita no excerto: “Se não fosse pelo fato de que os prisioneiros ainda comem e defecam, as celas poderiam ser tidas como caixões.” P.116. Os criminosos ficam trancafiados em suas celas, acostumam com esse ambiente, adotam comportamentos apenas para a sobrevivência local e quando saem voltam para a ilegalidade. A solução para esse problema não é aumentar os estatutos, multiplicar a punidade das infrações e nem construir mais presídios e sim reformar a educação e possibilitar uma de qualidade e um futuro ingresso no mercado de trabalho para os jovens cidadãos do futuro, além de claro oferecer um sistema penitenciário de qualidade para que possa ocorrer uma reinserção na sociedade.

Reportagem 2:

[pic 1]

Essa charge por Carlos de Souza exemplifica tudo o que foi dito no comentário e no capítulo 5 do livro, visto que mostra o que a péssima qualidade do sistema carcerário pode provocar na sociedade.

Deve ser lembrado que criminosos ainda são humanos e devem ter a mesma dignidade que qualquer outra pessoa já que a única diferença é a privação de liberdade que eles estão e que também como se diz Thomas Mathiesen: “que o sistema penal ataca a base e não o topo da sociedade.” Ou seja, os que viverão nesse micro celas superlotadas são os mais desfavorecidos, pois os “colarinhos brancos” quase nunca são atingidos pelo sistema.

Bibliografia

https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2017/01/28/trump-congela-programa-de-acolhida-de-refugiados-nos-eua.htm

http://aageppa1.blogspot.com.br/2014/01/critica-realista-sobre-o-sistema.html

http://brasil.elpais.com/brasil/2017/01/27/internacional/1485551816_434347.html

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