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PRÁTICAS DE EXTENSÃO NA ÁREA JURÍDICA

Por:   •  26/9/2018  •  1.209 Palavras (5 Páginas)  •  247 Visualizações

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Ferraz (2003, p. 25) de acordo com (Arnold, 1971:47), o direito "corresponde a uma certa atitude, uma forma de pensar, uma maneira de referir- se às instituições humanas em termos ideais. Trata -se de uma exigência do senso comum, profundamente arraigada, no senti do de que aquelas instituições de governo dos homens e de suas relações simbolizam um sonho, uma projeção ideal, dentro de cujos limites funcionam certos princípios, com independência dos indivíduos".

O Direito atua como um reconhecimento de ideais que diversas vezes simboliza o contrário da conduta social real. O mesmo aparece, como um incompreensível mundo de oposições e coerências, já que, em sua designação existem suportes aos princípios de uma sociedade ordenada, quanto se incitam revoluções e desordens. À vista disso, o direito, por um lado nos protege do poder tirânico, praticado em paralelo a toda regulamentação, por outro, se apresenta com um instrumento maleável que decepciona interesses dos menos aforados e torna possível o uso de meios de controle e dominação que, devido sua complexidade, é disponível apenas a poucos especialistas.

Assim sendo, o direito que é apresentado aos estudantes, além de buscar a renovação dos métodos de aprendizado, encontra-se consolidado por princípios e normas, que regem os direitos da personalidade, impõem a éticas em suas relações, busca a supremacia ao social, além de atribuir aos juízes, crucial papel para resolução de conflitos. Tal matéria, segue em constante mutação histórica buscando acompanhar os avanços da ciência, contudo, o Direito brasileiro, através de seus variados institutos, visa a adequação à modernidade.

4 CONCLUSÃO

Destarte, o direito é mais que a interpretação de leis e atos jurídicos, é a estrutura que rege nossa sociedade. Entendê-lo é mais que necessário para o desenvolvimento dos cidadãos e para que estes estejam conscientes do que fundamenta os seus valores morais e éticos; tendo em mente que se deve questionar não só as autoridades, como também o nosso cotidiano em todas as vertentes, jurídicas ou de qualquer outro ramo do conhecimento. Não se acomodar com o que é mostrado, pois as leis, controladoras da vontade humana, podem e devem ser questionadas, já que faz parte de quem a sociedade se torna e ter leis inertes é ter uma sociedade inerte. Por isso, ter consciência da relevância do curso de direito é primordial para que haja uma evolução educacional e social em nosso país e exigir os fundamentos deste passem a ser ensinados não só na graduação, mas também nas escolas e no ambiente doméstico. É transformar as normas em educação.

REFERÊNCIAS

Blog da Graduação, Centro Universitário de João Pessoa. Disponível em:

http://blog.unipe.br/graduacao/6-motivos-para-estudar-direito>

BARDAGI, Marúcia Patta; PARADISO, Ângela Carina. Trajetória Acadêmica e Satisfação com a Escolha Profissional de Universitários em Meio de Curso. Rev. bras. orientac. prof, São Paulo , v. 4, n. 1-2, p. 153-166, dez. 2003. Disponível em:

> . Acessos em 03 abr. 2017.

SAMPAIO, Tercio Ferraz Júnior; Introdução ao Estudo do Direito. 4. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2003. Disponível em:

http://minhateca.com.br/Leonel-Lahade/Documentos/DOCUMENTOS/OBRAS/DIREITO/Norma/*5bLivro*5d+Introdu*c3*a7*c3*a3o+ao+Estudo+do+Direito+-++Tercio+Sampaio+Ferraz+Jr,471473547.pdf >

NADER, Paulo; Introdução ao Estudo do Direito. 36. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2014. Disponível em:

https://pt.slideshare.net/marciolyrio/paulo-nader-introduo-ao-estudo-do-direitopdf>

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