O Estado em Platão e Aristóteles

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da alma, ou seja, o incremento da virtude.

4) Mostrar um quadro comparativo entre as “formas de governo em Platão e Aristóteles”.

FORMAS DE GOVERNO EM PLATÃO

• A Cidade perfeita é aquela que é divida em três classes sociais, e em cada uma delas devem prevalecer suas próprias virtudes para que de forma harmônica, consiga alcançar a justiça.

• Cada um de nós não é “autárquico”, ou seja, não se basta a si mesmo e tem necessidade dos serviços de muitos outros homens.

• São imprescindíveis os serviços de todos aqueles que provêm às necessidades materiais, desde o alimento até às vestes e habitação.

• São necessários os serviços de alguns homens responsáveis pela guarda e defesa da Cidade, onde deverão permanecer vigilantes quer em relação aos perigos que possam advir do exterior como no interior da Cidade.

• É necessária a dedicação de alguns poucos homens que saibam governar adequadamente, na condição de o político tornar-se filósofo ou vice-versa.

• A lei representa o modo segundo o qual o homem de Estado perfeito realiza na Cidade o Bem contemplado.

FORMAS DE GOVERNO EM ARISTÓTELES

• A Cidade perfeita deveria sê-lo na medida do homem: nem muito populosa, nem muito pouco.

• O território deveria ser grande o bastante para satisfazer as necessidades sem produzir o supérfluo.

• As qualidades dos cidadãos deveriam ter um meio caminho, uma síntese entre os povos nórdicos e os povos orientais.

• Os cidadãos seriam guerreiros quando jovens, depois conselheiros e, quando velhos, sacerdotes. Desse modo, seriam adequadamente desfrutados, na justa medida, a força que há nos jovens e o bom senso que há nos velhos.

• Seria necessário tornar cada cidadão o mais possível virtuoso mediante educação adequada.

• A felicidade da Cidade depende da felicidade dos cidadãos individualmente.