IMAGENS E REPRESENTAÇÕES NOS CRIMES DE SEDUÇÃO
Por: Carolina234 • 11/7/2018 • 777 Palavras (4 Páginas) • 240 Visualizações
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A sedução é um crime contra os costumes, e também contra a liberdade sexual, onde naquela época a mulher resgatava sua honra perante a lei tentando fugir da sociedade rígida em que vivia. Apesar de ser tempos diferentes, a sociedade de hoje em dia é regida por uma nova cultura e que oferece uma certa liberdade que não era vista na década de 1970 à 1980, mesmo diante desta nova sociedade ainda a julgamento em relação as vestimentas, desigualdade de gênero, sendo submetidas a superioridade do gênero masculino, e uma forma de preconceito da sociedade são as mulheres tendo cargos inferiores ou até mesmo ocuparem um mesmo cargo e receber um salário de 30% a menos que o sexo oposto.
"Os bons costumes, entre nós, impõem-lhe essa conduta e, consequentemente, nada mais natural do que, então, defendê-lo por meio da lei. Toda via não é apenas em seu nome que a norma atua, existe um interesse social na preservação daquele bem, que condiz com a moralidade pública e os costumes são " (NORONHA: 1984.P.153).
A lei que protege as mulheres de violência foi criada em 7 de agosto de 2006 número 11.340, denominada a popular Lei Maria da Penha que é um dispositivo legal brasileiro que visa aumentar o rigor das punições sobre crimes contra as mulheres. Porem os casos de homicídios, assaltos, sequestros e agressões são cada vês mais altos, e o número de mulheres atingidas por esse índice também é grande. Há casos que a mulher é vítima devido ao seu gênero, como estupros, abusos sexuais e agressões domésticas sendo essa lei mais eficaz, tentando proteger a mulher de uma sociedade violenta que é composta por um sistema falho.
Sem contar que muitas mulheres têm medo dos seus próprios companheiros e por depender financeiramente deles elas continuam compactuando para violência. Devido ao caráter machista e patriarcal do país em que vivemos o preconceito começa cedo na vida de uma mulher desde a sua juventude, que é um preconceito vindo muitas vezes do tratamento que pais exercem com suas filhas e filhos impondo mais restrição quando se tivesse uma filha, já tratando-a como sexo frágil.
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