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FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL FMI

Por:   •  27/6/2018  •  1.860 Palavras (8 Páginas)  •  262 Visualizações

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O “Fundo” foi criado em julho de 1944 na conferência da ONU realizada em Bretton Woords, New Hampshine, localizado nos Estados Unidos da América, a lista de países representados incluía: África do Sul, Austrália, Bélgica, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, China, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Checoslováquia, Dinamarca, Equador, El Salvador, Egito, Estados Unidos, Etiópia, Filipinas, França, Grécia, Guatemala, Haiti, Holanda, Honduras, índia, Irão, Iraque, Jugoslávia, Libéria, Luxemburgo, México, Nicarágua, Nova Zelândia, Noruega, Panamá, Paraguai, Peru, Polônia, Reino Unido, República Dominicana, União Soviética, Uruguai e Venezuela. É importante frisar, que durante essa conferência além da criação do FMI, nascera também o Banco Internacional para Reconstrução e o Desenvolvimento (BIRD), conhecido popularmente como “Banco Mundial ", à este fora atribuída a missão fundamental de ajudar a financiar o processo de reconstrução econômica dos países afetados pela Segunda Guerra Mundial, principalmente os países europeus, já o “Fundo” trazia a ideologia inicial de cooperativismo econômico com a finalidade de impedir a recorrência do círculo vicioso de desvalorizações competitivas que havia contribuído para a grande depressão da década de 30.. Na seqüência da Conferência de Bretton Woods e das regras então adotadas para a constituição daquelas duas instituições internacionais, ambas entraram em vigor em 27 de Dezembro de 1945, quando se verificou a ratificação e conseqüentemente a assinatura dos respectivos estatutos, por 29 países, correspondentes à subscrição de 80% do valor das quotas originalmente fixadas, como sendo o "capital social" inicial do Fundo e em 1° de Março de 1947 o FMI, começou as suas operações, tendo o primeiro empréstimo sido concedido à França.

FMI e a Dívida Externa Brasileira

Praticamente todos os países da América Latina possuem alguma dívida com o FMI que vão sendo roladas através de negociações e pagamento dos juros, para o que, na maioria das vezes, empresta-se mais dinheiro para saldar os juros da dívida. Em 2005 a dívida externa brasileira representava 51,2% do PIB, porém, é importante lembrar que nem toda a dívida externa brasileira se refere ao FMI. O Brasil fechou empréstimos também com o Banco Mundial e BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Todavia, o problema com o FMI, começou durante o período da Ditadura Militar, quando em 1973 ocorreu a “Crise do Petróleo” que fez com que o Brasil (o qual já era portador de uma dívida externa) se visse obrigado a recorrer ao fundo, em 1982, quando já não havia mais outra saída para enfrentar a crise, a não ser solicitar ajuda. A partir daí seguiram-se negociações fracassadas em torno de novos empréstimos e tentativas de quitação da dívida. Em 1985 o FMI suspendeu a ajuda pelo descumprimento de algumas metas e só retomou as negociações em 1988, ano em que o Brasil fechara mais um acordo, de US$1,4 bilhão, dos quais só recebe US$477 milhões. Novamente sem êxito, em 1987 o Brasil suspendeu o pagamento da dívida e só voltou a renegociá-la em 1994, de forma a regularizar o crédito externo. Por fim, em dezembro de 2005 o Brasil quitou a dívida com o FMI com a quantia de US$15,5 bilhões que venceriam até o final de 2007. Com este adiantamento no pagamento, estimou-se uma possível economia de US$900 milhões em juros.

FMI juntamente com outras Organizações Internacionais

Cada vez mais, o FMI tem trabalhado em conjunto com as economias de mercado emergentes e países membros do G20, durante a crise financeira global, a ação coletiva proposta pelo grupo foi crucial para evitar uma ainda maior dificuldade econômica futura. Em reuniões posteriores, os líderes do G20 continuaram a reafirmar seu comprometimento para revigorar o crescimento econômico. Neste contexto, o FMI fornece análises sobre as condições econômicas globais e também, sobre a forma como as políticas dos membros do G20 encaixam-se para que de forma coletiva, consigam atingir os objetivos do grupo.

O FMI colabora também com o Banco Mundial, bancos de desenvolvimento regional, Organização Mundial do Comércio, dentre outras corporações internacionais. Enquanto estas organizações estão envolvidas em problemas econômicos mundias, cada uma tem sua própria área de especialidade e responsabilidade. O FMI trabalha em estreita colaboração com o G20, como citado no parágrafo acima, com seus países industrializados e as economias de mercado emergentes, interage com grupos de reflexão, com a sociedade civil e com meios de comunicação diariamente.

FMI na atualidade

A relação do FMI com alguns países varia de acordo com a necessidade monetária de cada um, por exemplo, espera-se que o Conselho libere os 3,5 bilhões de euros em fundos de resgate para a Grécia, responsável por impopulares reformas de austeridade com o objetivo restaurar as finanças e enfrentar uma enorme dívida pública.

O FMI vem, cada vez mais, colaborando com diversos países e sua renda monetária assim como simplesmente os aconselhando que nem foi o caso da Alemanha, onde o FMI pediu que a Alemanha investisse mais. De acordo com o FMI em uma de suas conclusões de um relatório sobre o país, considerou que “a retoma na Alemanha vai intensificar-se e continuará a ser mais acentuada do que no resto da zona euro.” Não unicamente na Alemanha, mas em toda a zona do euro, se gastasse mais 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) por ano, teria um efeito benéfico no crescimento segundo estatísticas do Fundo Monetário Internacional (PIB).

No caso dos Estados Unidos, a figura se transforma quando, de acordo com o FMI, o impasse sobre a elevação da dívida pode restringir o crescimento econômico. Segundo relatórios do FMI, "Os EUA precisam de novas receitas e reformas de longo prazo nos programas sociais. A política fiscal precisa estar mais ligada ao ritmo da recuperação, o desafio é restaurar a sustentabilidade fiscal no longo prazo ao resolver gargalos estruturais importantes, e ao mesmo tempo manter o ritmo (e a qualidade) do ajuste de maneira a não colocar em risco a recuperação e o crescimento".

As vulnerabilidades da China, dando-se alto o nível de investimentos e o baixo nível de consumo, estão crescendo. Segundo a instituição – FMI -, a reforma no setor financeiro do país é prioridade urgente para resolver riscos. Como consta no relatório do FMI, "O crescimento da China se tornou muito dependente dos investimentos e de um crescimento insustentável no crédito, elevando as vulnerabilidades domésticas.

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