Avaliação curso Mediação - CNJ - Exercícios
Por: Juliana2017 • 17/10/2018 • 2.335 Palavras (10 Páginas) • 290 Visualizações
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11- Trata-se da realização de perguntas que ajudem as partes a pensarem juntas numa solução. “Na sua opinião, o que poderia funcionar?”, “Que outras coisas vocês poderiam tentar?”, “O que você pode fazer para ajudara resolver esta questão?”.
12- O afago é importante, pois é através dele que a parte se vê “especial”, “reconhecida” naquela situação, pois o mediador dá uma resposta positiva a algum ato da parte durante a sessão. Um exemplo é num caso de uma mediação familiar, onde a mãe sempre cuidou sozinha dos seus filhos e o pai nunca foi presente e passa a requerer visitas de seus filhos. No caso em questão, a mãe traria “á tona” que sempre cuidou sozinha para criar os filhos, e sempre fez o possível para lhes proporcionar do bom e do melhor, cabe então ao mediador verificar que essa fala é um ponto positivo da mãe e dar um enfoque nela, fazendo com que a mãe se sinta reconhecida.
13- A abordagem principal na teoria da negociação utilizada na mediação consiste em apresentar algumas estruturas de resolução de problemas que podem ser utilizadas pelo mediador durante o processo autocompositivo. A proposta dessa teoria de negociação consiste em abandonar, quando possível, formas mais rudimentares de negociação, como a chamada “negociação posicional”, a fim de se buscar resultados mais satisfatórios aos interesses das partes em negociação. A negociação consiste em uma comunicação voltada à persuasão. A negociação posicional, por sua vez, consiste naquela cujos negociadores se tratam como oponentes, o que implica pensar na negociação em termos de um ganhar e outro perder (em que quanto mais um ganha mais o outro perde). Dessa forma, em vez de abordar os méritos da questão, o papel do negociador parece ser pressionar ao máximo e ceder o mínimo possível.
Tem‑se a chamada “negociação baseada em princípios” ou “negociação baseada em méritos” sugerindo que, para a obtenção da negociação de resultados sensatos e justos (com a vantagem de evitar a deterioração do relacionamento entre as pessoas) faz‑se necessário que se abordem os interesses reais dos envolvidos (e não suas posições). Cujas características são: i) separação das pessoas do problema; ii) foco nos interesses e não em posições; iii) geração de opções de ganhos mútuos; e iv) utilização de critérios objetivos.
A maior diferença entre ambas, é que a posicional não existe um ganho mútuo como na negociação baseada em princípios, mas sim um ganho unilateral, no qual uma parte sempre sobreporá a outra.
14.1 - Questão: Comunicação; Conserto do carro ou apenas 'carro'. Interesse: Ambos tem o interesse de serem respeitados, de respeitarem um ao outro, do carro ser consertado da melhor forma possível e por um preço justo.
14.2 – Questão: Atraso na obra; Pagamento de auxiliares; Acerto final. Interesse: Receber pagamento; Entrega da empreita no tempo estipulado.
14.3 – Questões: Cachorro do vizinho fazendo necessidades no terreno alheio; Construção do muro em local de divisa errado. Interesse: Que o cachorro não invada o terreno do vizinho e que o muro seja demolido ou refeito, desde que na divisa correta.
15.1 - Do que foi apresentado até o momento percebo que ambos tinham uma relação profissional aparentemente positiva e com expectativas elevadas quanto ao seu desenvolvimento. O Sr. Plínio gostaria de ter o maior número de clientes possível em sua oficina e a Dra. Telma gostaria de ter uma oficina de confiança. Essa expectativa não foi alcançada quando houve uma falha de comunicação na hora de transmitir o valor referente ao orçamento. Do discurso que ambos trouxeram me parece que os dois tem interesse de que o carro seja muito bem consertado por um valor justo. Mais do que isso, me parece que os dois tem o interesse de serem respeitados e terem relações respeitosas. Acho que temos duas questões para discutir nessa mediação a primeira a questão da comunicação e a segunda a questão do valor do conserto do carro.
15.2 – Pelo que foi exposto pelas partes, percebe-se que Dona Tereza, por longos quatro meses juntou suas economias para comprar uma cama, a qual se apaixonara bastante pelo brilho que a mesma possuía na cabeceira. Quando foi efetuada a entrega da cama, ela se deparou com defeitos como ripas empenadas e sem seu tão desejado brilho. Tereza dirigiu-se a loja para fazer sua reclamação acerca do ocorrido, entretanto foi mal recepcionada e que era dever dela averiguar as condições da cama quando a mesma foi entregue. De outro lado o preposto diz-se que estava tudo nos conformes, e que o problema talvez fosse no ato da entrega, que dona Tereza não se atentou ao produto ao qual foi entregue, assim, sugestionando a troca do produto, porém Dona Tereza haveria de arcar com o transporte da cama estragada para a loja, pois é inviável que ele vá ver a situação da cama e ainda mais que ela assinou o termo de recebimento de mercadoria sem mesmo averiguar a mercadoria.
Há interesse do preposto em trocar a cama pela qual era para ter sido entregue, entretanto Dona Tereza que terá que arcar com tais gastos. Quanto ao funcionário que a tratou mal, o preposto aparenta querer desculpar-se e tomar medidas cabíveis administrativamente, porém se vê inviável, pois Dona Tereza não se recorda do nome do funcionário que a recepcionou. As questões a serem discutidas é a troca da cama e o transporte da cama que já se encontra na casa de Tereza.
15.3 – O motorista 1 que ultrapassou pela direita ocasionando o acidente, não se vê totalmente responsável pelo ocorrido e acha abusivo o valor do conserto do carro ao qual colidiu. Já o outro motorista2, se sente resguardado de todos os direitos, pois não só pelo modo como o outro motorista fez a ultrapassagem, ele também se evadiu do local(motorista1), dificultando sua localização. Discute-se aqui o pagamento do conserto do carro, a excessividade do motorista2 ao falar com o motorista 1 no telefone, e a responsabilidade da colisão, a culpabilidade em si.
15.4 – O vizinho 1 um ao ver que o cachorro do vizinho 2 adentrava seu terreno e deixava fezes, decidiu construir um muro para impor obstáculo para o cachorro, porém o muro está além do seu terreno. A questão aqui é a demolição do muro e a construção de outro na divisa correta, para que assim os vizinhos possam viver em harmonia e sem a invasão do cachorro do vizinho 2 em terrenos alheios.
16.1 – A parte está se sentindo ofendida, pois mesmo tendo atrasado na hora de devolver a furadeira, ele sempre foi uma pessoa assídua, honesta e correta com seus deveres. Sentimento de
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