APAC (ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO E ASSISTÊNCIA AOS CONDENADOS)
Por: Juliana2017 • 11/9/2018 • 1.199 Palavras (5 Páginas) • 307 Visualizações
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2 – A importância do método APAC no sistema carcerário no Brasil
Inicialmente observando o método APAC, é evidente na evolução dos condenados, evolução que vem ocorrendo desde sua carceragem, com uma grande discrepância entre presídios que adotam o método APAC para os que não adotam:
“(...) segundo o Superior Tribunal de Justiça-STJ- (2002), se tem mais de cem unidades pelo Brasil e em diversos países no mundo, tais como Canadá, Argentina, Estados unidos dentre outros. O STJ (2002) e Alves (2005) dizem que o índice de recuperação dos que se submete ao método APAC é de 91%. Já nos modelos tradicionais o índice é de 15% de recuperação. E, segundo o STJ (2002), nunca foi registrada nenhuma rebelião nos presídios adotantes do método APAC.” (OTTOBONI, M. Paulinas, 2006 p.10.)
5 METODOLOGIA
A pretensão do presente trabalho é analisar através de pesquisas bibliográficas o método APAC, e, responder com propriedade se esse método poderá ser apresentado com alternativa viável ao nosso atual sistema prisional.
Nesse sentido, o presente trabalho será desenvolvido e esquematizado para estudar cada um dos objetivos listados.
Primeiramente será analisada a atual situação do sistema penal tradicional comum, utilizado atualmente, bem como suas dificuldades e principais problemas.
Ainda no início, o método APAC será discutido, apresentando seu conceito, estruturação, aplicabilidade, funcionamento, etc.
Em um segundo momento, será feita uma comparação entre o método de cumprimento de pena comum utilizado e a alternativa do método APAC.
Serão expostas e apresentadas, correntes doutrinárias pertinentes ao tema, com o propósito de embasar opiniões favoráveis ou não à expansão do método APAC.
Por fim, será analisada a viabilidade de aplicação, expansão e significativas mudanças a serem feitas no sistema prisional atual.
6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
Quadro 1 – Cronograma de execução das atividades do Projeto e do Trabalho de Conclusão de Curso.
ATIVIDADES
2016
2017
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
Escolha do tema. Definição do problema de pesquisa
x
Definição dos objetivos, justificativa.
x
Definição da metodologia.
x
Pesquisa bibliográfica e elaboração da fundamentação teórica.
x
Entrega da primeira versão do projeto.
Entrega da versão final do projeto.
Revisão das referências para elaboração do TCC.
Elaboração do Capítulo 1 .
Revisão e reestruturação do Capítulo 1 e elaboração do Capítulo 2.
Revisão e reestruturação dos Capítulos 1 e 2. Elaboração do Capítulo 3.
Elaboração das considerações finais. Revisão da Introdução.
Reestruturação e revisão de todo o texto. Verificação das referências utilizadas.
Elaboração de todos os elementos pré e pós-textuais.
Entrega da monografia.
Defesa da monografia.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. São Paulo: Saraiva, 1988.
BRASIL. Decreto-lei no 2.848, de 07 de dezembro de 1940. Código Penal. Brasília: Imprensa Oficial, 1994.
BRASIL. Resolução no 14, de 11 de novembro de 1994. Regras Mínimas para o Tratamento do Preso no Brasil. Brasília: Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. Publicada no Diário Oficial da União em 02 de dezembro de 1994.
COUTINHO, Adriana de Souza Lima. Família, trabalho e religião: fatores de Reintegração do detento? Um estudo comparativo e descritivo entre o sistema prisional comum e a Associação de Proteção e Assistência aos Condenados. Universidade Federal de Viçosa. (Dissertação, Economia Doméstica). Viçosa, Minas Gerais, 2009.
CRUZ, M. V. G.; SOUZA, L.; BATITUCCI, E. Percurso recente da política penitenciária no Brasil: o caso de São Paulo. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v.47, p.1307-1325, 2013.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir. Petrópolis: Vozes, 1996.
GOFFMAN, Erving. Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Perspectiva, 2001.
JESUS, Damásio Evangelista de. Direito Penal. São Paulo: Saraiva. 1991.
ONU. Organização das Nações Unidas. Regras Mínimas das Nações Unidas para a Elaboração de Medidas
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