A Instituição da Família Em - A Cidade Antiga -
Por: YdecRupolo • 17/1/2018 • 923 Palavras (4 Páginas) • 475 Visualizações
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pois pode haver laços de sangue entre várias pessoas e estas não pertençam à mesma família, e, por sua vez, o contrário, ou seja, pessoas sem nenhum vínculo de sangue, pertençam à mesma família, desde sujeitando-se ao mesmo chefe.
O que determinava a união dos membros de uma família era a religião do fogo sagrado e dos antepassados. A família era mais uma associação religiosa do que uma associação natural.
O ato considerado pela religião doméstica, como um dos mais importantes, era o casamento, para ambos do casal, pois não se tratava apenas de troca de moradia, por parte da mulher, mas sim de troca de religião, de passar a praticar outros ritos e adorar outros deuses.
A família antiga foi constituída pelas crenças referentes aos mortos e pelos cultos a eles devido. Os antigos, consideravam que a felicidade dos mortos, não dependia da sua conduta em vida, mas sim de como seus descendentes iriam lhe “tratar” após a sua morte.
Nas famílias, todos tinham interesse em deixar um filho, pois assim, acreditavam que com isso, sua imortalidade estava garantida. Só era permitida a adoção á família que não tinha filhos.
Cada família tinha seus deuses e seu culto, mas tinha que ter também seu lugar particular na terra, ou seja, uma propriedade, que não era de apenas um, mas sim de toda a família, que era o lugar onde seus antepassados “repousavam” e onde lhes era oferecido o banquete fúnebre.
Na saciedade antiga, o que responde pelas dívidas de um membro da sociedade, não era seus patrimônios, mas sim seu próprio corpo.
A herança, era natural e obrigatória do primeiro filho, cujo tinha o dever de seguir cultivando as crenças e os deuses de sua família.
Enfim, a sociedade antiga, estava centrada na família, no sentido mais amplo que se possa dar a esta palavra.
4- Considerações Finais
A obra “A Cidade Antiga” apresenta uma visão mais ampla quanto às instituições romanas e gregas. Sendo que a família antiga explicada em função da religiosidade e, como tal, influenciando o poder, sobretudo o poder político do império romano, que nasceu de sua organização.
O “pater familias”, tendo poderes ilimitados sobre a sua descendência e todos aqueles que estivessem sob a sua responsabilidade, exercia autoridade suprema, dispondo livremente de suas vidas e patrimônios.
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