Estudo sobre a instituição da família na obra A cidade antiga, de Fustel de Colanges.
Por: Jose.Nascimento • 13/2/2018 • 705 Palavras (3 Páginas) • 465 Visualizações
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- A primeira, a crença a respeito da alma e da morte: os antigos acreditavam numa segunda existência depois da morte física, sem separar-se deste.
“Nas cidades antigas punia-se os grandes culpados com um castigo considerado terrível: a privação da sepultura. Punia-se-lhe assim a sua própria alma, inflingindo-lhe um suplício quase eterno”. Fustel de Colanges.
Os mortos eram considerados criaturas sagradas: não havia distinção entre pessoas; ao morrerem tornavam-se deuses de suas famílias.
- O culto ao fogo: toda casa tinha um fogo acesso, que só deixava de brilhar quando a família inteira houvesse morrido. O fogo no altar doméstico simbolizava o divino.
Estreita ligação entre o fogo sagrado e o culto dos mortos (o fogo é uma espécie de ser moral).
Os deuses “lares”, cultuados pela família, eram simplesmente a alma dos mortos, a quem se atribuía poder sobre-humano e divino (deuses privados).
Religião doméstica (privada), diferente do cristianismo (universal).
Religião doméstica: não existiam rituais comuns; cada família possuía o seu rito. O pater famílias era o sacerdote da religião doméstica.
3 A família antiga
O poder paterno é fundamental para entender a antiga concepção da família, da autoridade, da herança, da propriedade.
A origem da família não está na geração. O que unia os membros da família antiga não era o nascimento ou o sentimento, mas a religião do fogo sagrado e dos antepassados (associação religiosa e não natural).
O parentesco não se baseava na consanguinidade, mas na sujeição ao mesmo culto, a adoração aos mesmos deuses-lares, a submissão ao mesmo pater famílias.
O casamento foi a primeira instituição estabelecida pela religião doméstica: a continuidade do culto aos deuses e a manutenção do fogo sagrado.
Ver citação: p. 115.
4. Conclusão
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