A Cidade Antiga
Por: Lidieisa • 9/2/2018 • 1.223 Palavras (5 Páginas) • 526 Visualizações
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Foi a partir dessa ‘revolução’, que o direito tornou-se público e conhecido por todos, sendo do povo a emanação do poder de promulgar leis que o legislador possuía, bem como as leis deixam de ser patrimônio das famílias sagradas. Com isso, surge a revolução democrática, onde qualquer cidadão rico poderia ser, por exemplo, magistrado, e em tese todos podiam alcançar os mais altos degraus sociais sem serem eupátridas ou patrícios. Mas também, por causa das guerras que dizimavam as classes superiores, estas foram obrigadas a oferecer armas e títulos às classes inferiores que acabaram por formar parte importante do povo. Por ser uma democracia onde todos, por direito, exerciam as funções governamentais, cedo acabou desaparecendo o regime democrático, sufocado pelo excesso de atribuições do cidadão e do quanto isto custava para ser mantido.
O regime municipal desapareceu por vários motivos, mas o fator determinante para que essa derrocada acontecesse foram às mudanças sociais atribuídas aos estoicistas que emanciparam o indivíduo, retiraram a religião da cidade e libertaram a consciência do indivíduo fazendo com que participassem ativamente da política.
Toda essa revolução aparecerá na sociedade ocidental do século XIX através de legados deixados por gregos e romanos. Mesmo que atualmente a obra pareça um tanto quanto despretensiosa, para o seu tempo foi revolucionária. A Cidade Antiga é uma grande fonte de informações fornecendo elementos que se tornaram referência para a construção do mundo contemporâneo, abordando temas centrais de qualquer sociedade como: propriedade, religião, família, legislação, entre outros. Sendo, realmente, essencial para qualquer estudante dos cursos de Direito.
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