Ética Como Fator de Produção

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Partindo de uma visão filosófica, citaremos rapidamente dois pensadores, o primeiro citado será Thomas Malthus, foi um dos primeiros economistas a pensar na psicologia moral dos indivíduos no processo produtivo. Malthus afirma que o ser humano possui uma fraca motivação para sacrificar os interesses individuais que levam à riqueza das nações, com isso Malthus entende que para que a sociedade alcance prosperidade e eficiência na economia, é necessário um processo lento no qual necessita a busca pela educação, adversidade e escassez.

O outro pensador de visão filosófica é o chamado John Stuart Mill, grande contribuinte da teoria moral utilitarista, Mill foi um dos maiores defensores do papel da ética como fator de produção. Mill acredita que o segredo para a prosperidade na economia através da ética está relacionado à qualidade dos jogadores como variáveis do processo na busca da riqueza das nações. Além disso Mill acredita que outro fator determinante é a confiança entre os jogadores, afirma que é necessário haver confiança entre eles para que não ocorra uma anarquia e para que a riqueza das nações possa ser alcançada. Para finalizar o argumento Giannetii cita John Macdonell “se os homens não tivessem confiança uns aos outros provavelmente a Inglaterra não seria a maior potência mundial do século XIX”.

Portanto podemos considerar que a ética deve ser uma qualidade presente nos jogadores para que se possa alcançar o auge do desenvolvimento, e para que se alcance a riqueza das nações. E a economia deve ter normas morais e valores que estabeleça uma conduta adequada que leve à confiança entre seus participantes. Ou seja, a ética (qualidade dos jogadores) depende totalmente de um bom jogo (economia).