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O STRESS DENTRO DA ORGANIZAÇÃO COMO UM DOS FATORES DE REDUÇÃO DE PRODUTIVIDADE

Por:   •  15/11/2017  •  5.169 Palavras (21 Páginas)  •  454 Visualizações

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De modo particular investigam-se as questões relacionadas com lideranças e poder, estruturas e processos de grupo, aprendizagem, percepção, atitude, processos de mudanças, conflito e dimensionamento de trabalho, entre outros temas que afetam os indivíduos e as equipes nas organizações.

Os gerentes têm, nos estudos proporcionados pelo comportamento organizacional, poderosas ferramentas em face da complexidade gerada pela diversidade, globalização, busca pela qualidade total e as contínuas mudanças ocasionadas pelas alterações rápidas em vários segmentos da sociedade.

O comportamento organizacional está se estabelecendo firmemente como um campo próprio de estudo por meio de suas teorias e técnicas de pesquisa. Embora o estudo do comportamento humano no trabalho seja sistemático e rigoroso, é preciso ressaltar que as pessoas são diferentes e a abordagem de comportamento organizacional leva em conta uma estrutura contingencial, considerando variáveis situacionais para entender as relações de causa e efeito.

Em sua atividade diária, o administrador precisa estar preparado para lidar com seu próprio stress e também com o stress da equipe, sabendo dosar esse fenômeno para que seja um instrumento de aperfeiçoamento e não um entrave na busca de seus objetivos. Marins (2003) afirma que o stress é resultante da competição feroz entre as empresas, a globalização, os programas de qualidade, produtividade e tantos outros.

O stress pode resultar em complicações maiores para a saúde pessoal, evoluindo para outras doenças capazes de reduzir a produtividade ou até mesmo impedir o trabalho. Pode ter relação com o desgaste físico e emocional próprios do ambiente de trabalho gerando problemas de saúde, resultando em depressão, ansiedade, pânico, fobias e outras doenças (GOLEMAN, 1997-98).

Nem sempre o stress é visto por seu aspecto negativo. O conceito de stress teve início na década de 1930, resultante do trabalho de Hans Selye, um endocrinologista canadense de origem austríaca. Selye define o estresse como um processo vital e fundamental, que pode ser dividido em dois tipos: quando a pessoa passa por mudanças boas, tem o estresse positivo e quando atravessa alguma fase negativa, está vivenciando o estresse negativo.

São exemplos de stress positivo o comportamento do atleta numa competição, que o leva além dos limites do corpo e da mente, em busca da vitória. Quando uma equipe está motivada para o trabalho ao ponto de sacrificar seus limites, empenhando-se pelas metas, dobrando os turnos e superando as dificuldades, observa-se uma situação de stress que pode ser positiva, se a equipe de fato decidiu se empenhar e se isso trará satisfação pessoal.

Conforme Azevedo (2013) o stress caracteriza-se pela tensão com equilíbrio entre esforço, tempo, realização e resultados. Ele usa o termo eustress, afirmando que se trata de um tipo de stress essencial para o desenvolvimento do indivíduo em várias etapas da sua vida. Afirma que o termo se refere ao stress positivo, originado de “eu” em grego = bom.

Diante dessas considerações, a proposta é realizar pesquisa bibliográfica para identificar os fatos geradores de stress no ambiente de trabalho, verificar a posição dos autores sobre a intencionalidade do stress como instrumento de motivação no ambiente de trabalho e a importância de gerenciar o stress no ambiente de trabalho em favor da produtividade e preservando a saúde dos trabalhadores.

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Problematização

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Pergunta problema

Qual o papel do stress sobre o desempenho dos colaboradores em uma organização?

Segundo Losicer (1995), pressão e stress geram uma angústia que compromete todo o trabalho, tanto na esfera individual quanto na esfera organizacional. Malvezzi (1994) defende que o empenho em realizar uma tarefa é ativado, ou não, em proporção direta ao significado que o profissional atribui ao conteúdo e particularmente ao seu projeto de vida.

Tamoyo (2004) ao analisar o nível de stress no ambiente do trabalho, concluiu que o nível de stress no ambiente de trabalho é decorrente de elementos da cultura e do clima organizacional. São atividades de trabalho, normas, estilo de gestão, valores e configuração de poder.

Diante disso, a proposta da pesquisa é investigar na bibliografia a posição de outros autores sobre a temática.

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Justificativa

No mundo competitivo e globalizado, as organizações precisam produzir em ritmo acelerado e com qualidade total. A pressão exercida pela rotina acarreta o aparecimento do stress. O profissional enfrenta sintomas como insatisfação crônica, ansiedade, depressão, pânico em função da competitividade exacerbada. A competitividade globalizada e a exigência cada vez maior de qualidade levam a esse quadro. Profissões que exigem maior responsabilidade ou maior volume de trabalho estão fortemente sujeitas aos efeitos do stress. É o caso do mundo executivo, onde os profissionais precisam apresentar resultados numéricos para conseguir manter-se na liderança corporativa.

As relações sociais, dentro e fora das instituições, explicitam tensão. A escola é uma instituição humana, tanto em seus processos quanto nos seus resultados. O reflexo destas turbulências impacta rapidamente o ambiente acadêmico. O stress atinge professores, pais, alunos e demais participantes desta estrutura que nem sempre estão ou se sentem preparados para enfrentar as contingências de maneira satisfatória.

Saber lidar com o stress é a chave para obter sucesso organizacional. Por um lado, é necessário gerar e manter uma tensão motivadora, capaz de impulsionar as equipes em direção a suas metas. Por outro, é importante não perder o controle sobre o impacto dessa tensão sobre as equipes, impedindo a evolução do stress para outras complicações de saúde. Cabe ao administrador monitorar e dosar a tensão e atividades de relaxamento em benefício das pessoas e da empresa.

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Viabilidade

A pesquisa é viável por identificar e compreender os diversos comportamentos dos indivíduos, considerando sua necessidade de atingir metas pessoais e profissionais no âmbito da organização, empregando

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