FATORES ASSOCIADOS À DESNUTRIÇÃO EM PESSOAS COM 20 ANOS E MAIS, COM HIV/AIDS
Por: Lidieisa • 28/12/2017 • 1.038 Palavras (5 Páginas) • 537 Visualizações
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11-Quais a palavras e/ou termos que não conheciam? Quais os
significados encontrados?
Dislipidemia: Significa aumento dos lipídeos no sangue, também chamada
de hiperlipidemias.
Lipodistofia: É a alteração da distribuição de gordura pelo corpo,
sintoma de síndrome metabólica e associada à infecção pelo HIV.
CD4 : Refere-se a células do sistema imunológico, as quais são
contadas e sua baixa quantidade é indicativo da alta carga viral de
HIV.
Bioimpedância: É um exame que avalia a composição corporal, desde o
peso até a taxa de metabolismo basal.
12-Quais as curiosidades, conhecimentos e duvidas surgiram acerca do
tema do estudo?
Dentre os conhecimentos adquiridos, alguns foram diferentes do que o
grupo imaginava, como os casos de coinfecções no grupo estudado é
27,2% (em que, por uma noção errada, pensamos que seria um número
maior); assim como imaginávamos que o número de pacientes infectados
vinculados ao ambulatório de nutrição seria menor do que 60%. Dado
sobre o grande número de excesso de peso (38,6% ) e o número de 26
casos de desnutrição em pacientes com mais de três anos de
acompanhamento surpreendeu o grupo, entretanto o fato de que a
desnutrição é maior em quem tem AIDS e em pessoas com coinfecções já
era esperado.
Outro conhecimentos obtido foi que que não há grande diferença de
desnutrição considerando a diferença de idade ou sexo.
Houve duas dúvidas principais: “Por que foram excluídos da pesquisa
aqueles que tinham uso de prótese de silicone?” e “”Como é realizada a
avaliação separada a cerca das alterações hídricas, assim como massa
magra?”. A segunda dúvida, após a pesquisa sobre bioimpedância foi
esclarecida.
13- Como o grupo visualiza o papel dos profissionais de enfermagem e
de nutrição com relação à temática trabalhada nos estudos?
Enfermeiros e nutricionistas possuem papel importante nas ações de
prevenção, como campanhas, que contribuem para a diminuição de casos
de contágio, desde que sejam empregadas campanhas mais eficientes,
além da elucidação da população quanto aos riscos em todos as faixas
etárias, além de estudos, em conjunto com outros profissionais, para
limitar os efeitos adversos do coquetel antirretroviral, assim como a
possibilidade de criar um novo remédio, o qual poderia diminuir os
casos de coinfecções, e, portanto, reduzir a taxa de morbimortalidade.
Tanto enfermeiros quanto nutricionistas devem adquirir a conduta de
monitoramento do grupo de risco nas unidades de saúde, assim como
devem difundir conhecimentos para os mesmos, de forma a incentivar que
realizem o automonitoramento e tenham conhecimento da necessidade de
contínuo acompanhamento por tais profissionais, a fim de evitar
agravos, como a desnutrição.
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