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Teoria de Comércio Internacional

Por:   •  31/5/2018  •  1.641 Palavras (7 Páginas)  •  419 Visualizações

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- Rivalidade entre concorrentes: Pode-se dizer que é um dos pontos mais importantes da análise de Porter, pois se trata da actividade e agressividade que os concorrentes directos exercem. Essa força é considerada como a mais significativa dentre todas as cinco, uma vez que é importante saber quais são os pontos fortes das empresas que vendem um produto similar, ou que participam do mesmo segmento. Os principais factores a serem analisados nesta força são “o número de concorrentes, a diversidade dos mesmos e a publicidade que utilizam”[2].

- Ameaças de novos entrantes: Este ponto indicado por Porter estabelece novas condições no mercado, já que a ameaça de um novo concorrente depende da existência de “barreiras de entrada”[3], Como também da reacção das empresas que já participam do mercado. Basicamente, essas barreiras são os factores que atrapalham o aparecimento de novas empresas para concorrerem em um determinado sector. Entre as principais barreiras nós temos: a economia de escala, o capital necessário e a dificuldade de acesso aos canais de distribuição.

- Economia de Escala: Está relacionado a produção da concorrência, que podem reduzir os custos e o valor do produto e com isso adquirir competitividade em relação à uma empresa iniciante no mercado. A economia de escala é aquela que organiza o processo produtivo de maneira que se atinja a máxima utilização dos recursos produtivos envolvidos no processo, visando baixos custos de produção e o incremento de bens e serviços.

- Capital Necessário: Se refere ao capital de giro limitado que uma empresa estreante possui em comparação com uma líder no segmento, ou uma empresa já estabelecida no mercado por exemplo. No geral, é fácil perceber que a capacidade financeira de uma empresa já estabelecida no mercado é muito maior do que uma que esteja iniciando suas actividades, o que faz com que a segunda seja passível de incertezas em comparação com a primeira.

- Canais de Distribuição: Se os canais forem limitados as empresas que iniciarem actividade em determinado segmento ou mercado possuem menores chances de ganhar espaço. É válido ressaltar que a estrutura de distribuição deve ser adoptada da forma mais racional possível, pois os custos precisam ser compatíveis com a necessidade de cobrir o mercado e, ao mesmo tempo, obter o retorno adequado sobre o investimento realizado.

- Poder de barganha dos clientes: Sem meias palavras, é a capacidade de barganha[4] do cliente em relação às empresas de um determinado mercado. Esta força tem a ver com o poder de decisão dos compradores, principalmente quanto ao preço e a qualidade do produto. Eles podem forçar o preço do produto para baixo, ou demandar uma qualidade maior do que a actual. Porter indicou este ponto como a força competitiva que se relaciona com o poder de decisão dos clientes. É válido ressaltar, que o poder de barganha também possui relação com os atributos dos produtos e serviços oferecidos pela empresa.

- Poder de barganha dos fornecedores: Segue a mesma óptica do ponto anterior, pois é semelhante as barganhas dos clientes, porém, com o foco nos fornecedores de insumos e serviços para a empresa. Em resumo, os fornecedores barganham sobre os participantes quando ameaçam aumentar os preços, ou diminuir a qualidade dos produtos. Se o sector tiver poucos fornecedores e o grau de diferenciação dos insumos for baixo, o poder de barganha deles aumentam, principalmente, através do monopólio ou por meio do fornecimento exclusivo.

- Ameaça de produtos substitutos:

Produtos estabelecem um teto nos preços. Essas ameaças são representadas pelos bens e serviços que possuem uma finalidade semelhante aos seus, ou atendem as mesmas necessidades. No geral, são aqueles que não são os mesmos produtos, mas que atendem as mesmas necessidades. Geralmente eles surgem em mercados de pequeno porte, porém, que se estabilizam com o passar do tempo. Por isso, é prudente avaliar este tipo de produto, uma vez que sua competitividade é limitada, mas continua relevante de certa forma. Um importante factor a ser estudado, é se o produto produzido pela empresa passa a ser obsoleto[5] com o passar do tempo, sendo que para evitar isso é necessário investimento em pesquisa e tecnologia.

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OBJECTIVO

O objectivo principal das cinco forças de Porter é analisar o ambiente competitivo no qual a organização está inserida e determinar o melhor posicionamento do negócio diante dos concorrentes, possibilitando assim, uma visão mais abrangente da concorrência. Esse modelo permite analisar o grau de actividade de um determinado sector da economia, identificando os factores que afectam a sua competitividade, e, ao mesmo tempo, fornecendo uma visão mais ampla da organização sobre a concorrência e sobre o mercado do qual faz parte. Para uma boa estratégia, é fundamental possuir um bom conhecimento das características que governam as forças competitivas.

Porter refere-se a essas forças como o microambiente da organização, em contraste com o termo mais comum - microambiente. Para ele, uma empresa que utiliza desse modelo, desenvolve sua capacidade de servir aos seus clientes, optimizando suas estratégias e ampliando seus lucros. O autor avalia que a estratégia competitiva de uma organização deve surgir a partir do momento em que a abrangência das regras de concorrência definem a atractividade de um mercado. É importante ressaltar que, em um dado momento, uma ou algumas das forças são mais importantes para o mercado, possuindo maior influência na determinação do lucro que o mesmo produz.

Embora o modelo tenha sido publicado em 1979 (36 anos atrás), na Harvard Business Review, a estratégia de análise empresarial das cinco forças de Porter é amplamente utilizado nos dias atuais. Diversos especialistas de mercado, utilizam desse modelo para realizar suas análises, determinando a atractividade de um mercado, ou obtendo informações para fundamentar um planeamento estratégico de um produto ou serviço.

CONCLUSÃO

Com o exposto neste artigo académico pudemos concluir que o modelo das cinco forças de Porter pode ser compreendido como uma estratégia que auxilia uma organização em seu planeamento, levando em consideração tanto o

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