FICHAMENTO DO ESTUDO DE CASO DA WORLD.COM
Por: Kleber.Oliveira • 29/4/2018 • 1.052 Palavras (5 Páginas) • 636 Visualizações
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Como as operações continuaram a cair, o CFO Sullivan decidiu usar dados contábeis para conseguir o desempenho almejado. Sullivan e sua equipe usavam duas táticas da contabilidade: reversão de provisionamento e a capitalização das despesas.
Os contadores começaram a lançar dados indevidos e adulterados, causando pressões a cada relatório emitido. A cada demonstração mensal continuaram a repetir os dados e entradas para alcançar as projeções solicitadas de Ebbers.
Em agosto de 2001, Cynthia Cooper diretora da Auditoria Interna da empresa, começou uma auditoria operacional nos gastos de capital da WorldCom , mas foi barrada para continuar seu trabalho.
Em 2002 os investidores da SEC enviaram à WorldCom um pedido de informações de dados financeiros para compreender a rentabilidade apresentada mediante a outras companhias reportarem grandes perdas. E Cooper decidiu fazer uma auditoria interna e financeira.
O auditor externo Andersen mudou suas avaliações contábeis para averiguar os riscos da empresa e fazer apurações mais precisas, mas não obteve Êxito.
A WorldCom reteve informações, adulterou documentos impedindo o andamento das auditorias da companhia. Nas reuniões eram dadas ao Conselho de Administração e ao Comitê de Auditoria, as informações falsas e plausíveis. O Conselho possuía um papel pequeno, sem direção e cultura organizacional e o Comitê não se dedicou com afinco para analisar e enfrentar a realidade financeira da empresa.
Em junho de 2002 a equipe de Cooper encontrou várias divergências e despesas não documentadas e assim foram descobertas diversos lançamentos sem embasamento contábil. E no mesmo ano a SEC entrou com uma ação civil de fraude contra a WorldCom.
Em 2004 o Departamento de Justiça dos EUA indiciou Ebbers por fraude e conspiração. E todos os envolvidos no pacto da fraude contábil foram também responsabilizados e penalizados.
Em 2005 Ebbers foi sentenciado à 25 anos na prisão.
Os princípios fundamentais da boa governança são a transparência, equidade, prestação de contas, comprimento da lei e ética. As boas práticas de governança corporativa têm a finalidade de preservar e aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para sua perenidade. Sem uma boa governança, a tradição e a solidez viram pó.
Neste caso da empresa WorldCom o poder e a ganância dos dirigentes foram levados para o egocentrismo com falta total de profissionalismo, gestão corporativa e cultura organizacional.
No passado, a empresa atendia somente aos proprietários, cotistas e acionistas. Atualmente, os profissionais das empresas são consumidores e investidores, os fornecedores e clientes são consumidores e investidores etc. No futuro, cada vez mais presente, a sociedade é consumidora e investidora. Isto faz com que a empresa para sobreviver no mercado tenha governança e responsabilidade social corporativa.
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