A Contabilidade
Por: SonSolimar • 11/4/2018 • 979 Palavras (4 Páginas) • 422 Visualizações
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Dúvidas como essas só podem ser dirimidas por meio de uma ligeira análise histórica para explicar a cronologia do aparecimento de cada expressão e a razão de seu uso. Para começar, vamos definir que a Contabilidade de Custos juntamente com a Contabilidade Gerencial são ferramentas utilizadas pelas organizações para a apuração dos seus resultados em cada período e depois para dissecar seus números através de diversas análises tais como as Análises de Estrutura (vertical ou de composição); de Evolução (horizontal ou de crescimento); de Confronto (com a utilização de índices) e Origens e Aplicações de Recursos (para conhecer os fluxos dos recursos).
- – Evolução
Até a Revolução Industrial, no século XVIII, só existia a Contabilidade Financeira, conhecida como Contabilidade Geral, que tendo sido desenvolvida na Era Mercantilista, estava bem estruturada para servir às empresas comerciais, já que os bens eram todos produzidos por pessoas ou grupos de pessoas que poucas vezes se constituíam em entidades jurídicas; essas pessoas eram conhecidas como artesãs e vendiam a sua produção para as empresas comerciais, estas sim, organizadas, pois viviam da comercialização de todos os bens produzidos tanto pela agricultura, como pela pecuária, mineração e produtos do artesanato, entre outros.
Nesse contexto, a Contabilidade Geral, era suficiente para proceder a demonstração dos resultados dessas empresas mercantilistas, daí o aparecimento da clássica Demonstração de Resultados da empresa comercial, como se vê abaixo:
Vendas Líquidas
(-) Custo das Mercadorias Vendidas
Estoques iniciais
(+) Compras
(-) Estoques finais
(=) Lucro Bruto
(-) Despesas
Comerciais (vendas)
Administrativas
Financeiras
Resultado Antes do Imposto de Rendas
xxxxxxx
xxxxxxx
(xxxxxxx)
xxxxxxx
xxxxxxx
xxxxxxx
xxxxxxx
(xxxxxxx)
xxxxxxx
(xxxxxxx)
xxxxxxx
Com esse procedimento simples as empresas conseguiam montar seus demonstrativos de resultado, porém não conseguiam evitar perdas roubos ou desvios de estoque, pois a apuração de resultado era feito de maneira muito simplista e não havia controle físico dos estoques nos almoxarifados.
Referências:
CANTUÁRIA, Valter. Gestão de Micro e Pequenas Empresas – guia prático para empreendedores. Macapá: Valcan, 2005.
IUDICIBUS, S. Análise de balanços. São Paulo: Atlas, 1998.
MATARAZZO, D.C. Análise Financeira de Balanços: uma abordagem gerencial. São Paulo: Atlas, 2003.
MORANTE, A. S. Análise das demonstrações financeiras. São Paulo: Atlas, 2007.
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