Estrutura e análise das demonstrações contábeis
Por: Evandro.2016 • 18/11/2018 • 4.048 Palavras (17 Páginas) • 283 Visualizações
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INTRODUÇÃO
O intuito deste Desafio Profissional é favorecer aprendizagem aplicando a teoria sobre a importância das demonstrações contábeis dentro de uma empresa, sua aplicação e finalidades.
Através de análises, elaborar um parecer sobre a saúde da empresa.
1.0 IMPORTÃNCIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis são de suma importância para a saúde de uma empresa. Através dessas demonstrações podemos analisar as necessidades e desempenho da empresa em determinado período, também sua análise de gastos de determinados setores, cortar gastos desnecessários e analisar onde aplicar mais investimentos.
Segundo CHIAVENATO, (1999)
“O controle representa o acompanhamento, monitoração e avaliação do desempenho organizacional para verificar se as coisas estão acontecendo de acordo com o que foi planejado, organizado e dirigido. Controle é a função administrativa relacionada com a monitoração das atividades a fim de manter a organização no caminho adequado para o alcance dos objetivos e permitir a correção necessária para atenuar os desvios.”
As demonstrações contábeis são úteis para que uma organização financeira, sócios da empresa ou um novo investidor possam tomar suas decisões de onde aplicar seu dinheiro com segurança. Através dela é possível, por exemplo, conseguir financiamentos bancários, pois fica demonstrado se a empresa tem capacidade ou não de arcar com a dívida proposta ou ainda se os seus investimentos estão surtindo efeito e se montante de seus gastos e custos estão ajustados com o retorno da empresa.
Informações como: Balanço Patrimonial, que é um resumo dos diretos e deveres da empresa; relatório de apuração dos lucros e/ou prejuízos acumulados; demonstração do Resultado do Exercício; demonstração do Fluxo de Caixa, servirão para ilustrar a situação patrimonial da empresa atualmente.
Além de demonstrar a saúde da empresa no período, ter as Demonstrações Contábeis é obrigatório, de acordo com o Código Civil. E isso independe do tipo de tributação de sua empresa. Ela poderá ser feita pelo escritório de contabilidade contratado E será possível saber como melhorar os resultados visando o crescimento dos negócios.
2.0 ANÁLISE HORIZONTAL E VERTICAL
2.1 Análise Vertical
Procura-se obter o percentual de cada verba ou de cada grupo de verbas, em relação ao valor global do demonstrativo, ou, ainda, de cada verba em relação ao total do seu respectivo grupo. Trata-se de discernir o ritmo de crescimento dos vários itens. A análise horizontal também é conhecida como análise de tendência ou análise de evolução.
Cálculo
- Em relação ao total do Ativo ou do Passivo: Conta (ou grupo de contas) x 100 / Ativo (ou Passivo)
- Em relação ao total do grupo ou subgrupo: Conta x 100 / Total do Grupo
A análise vertical pode ser estendida, também, à Demonstração do Resultado do Exercício, quando compara-se cada item do demonstrativo com o total da Receita Líquida, pela seguinte fórmula: Conta x 100 / Receita Liquida
Assim, a porcentagem de participação de cada conta de Receita, Custos e Despesas tem influência direta sobre a porcentagem do Lucro Líquido. A redução do Lucro Líquido de um período para outro pode resultar do aumento indesejado de algum item de Despesas, problemas irregulares que são facilmente observados através da análise vertical.
2.2 Análise Horizontal
Compara em forma de percentual, o valor de determinada verba ou de determinado grupo de verbas em relação ao(s) ano(s) anterior(es). Sua técnica é bastante simples, pois consiste em dividir todos os elementos do ativo pelo valor do total desse mesmo ativo e todos os valores do passivo pelo total desse passivo.
Cálculo
- Valor atual do item x 100 / Valor do item no ano-base. Em todo resultado acima de 100, o valor excedente indica aumento do valor nominal da verba, já em todo resultado abaixo de 100 o valor que faltar para completar os 100 indica redução do valor nominal da verba ou do grupo.
Os resultados da análise horizontal são poucos conclusivos, porque não levam em consideração a situação relativa da verba dentro do grupo a que pertence ou dentro do total Ativo. A sua utilidade prática seria apenas informar, isoladamente, a modificação percentual de cada verba em relação ao período ou aos períodos anteriores, sem se preocupar se, em relação às demais, ela aumentou ou diminuiu.
2.3 Indicadores que serão utilizados na análise e seus procedimentos
Estrutura de Capital: Demonstra a dependência financeira da empresa em relação ao capital de terceiros.
- (capital de terceiros/ativo total)x100. Quanto menor, melhor. MOSTRA O QUANTO DE CAPITAL DE TERCEIROS FINANCIA O ATIVO DA EMPRESA.
- (PASSIVO CIRCULANTE / EXIGÍVEL TOTAL) X 100. Quanto menor, melhor. QUAL É A COMPOSIÇÃO DE ENDIVIDAMENTO DA EMPRESA (CURTO E LONGO PRAZO).
- (ATIVO NÃO CIRCULANTE / PL) X 100. Imobilização do Patrimônio Líquido. O quanto do capital próprio está comprometido com o ativo.
- (ATIVO NÃO CIRCULANTE / ELP + PL) x 100. Mostra a utilização de recursos não correntes no ativo.
Liquidez: Medem a capacidade da empresa em satisfazer suas obrigações no curto prazo na data do vencimento, ou seja, refere-se à solvência da situação financeira global da empresa.
- Índice de liquidez corrente - (Ativo circulante/passivo circulante). Determina a capacidade de pagamento à curto prazo.
- Índice de liquidez seca - (Ativo circulante-estoque/passivo circulante). Determina a capacidade de pagamento à curto prazo excluindo-se os estoques.
- Índice de liquidez geral - (ativo circulante+RLP/passivo circulante+ELP). Determina a capacidade de pagamento à curto e à longo prazo.
Rentabilidade: evidenciam o quanto renderam os investimentos efetuados pela empresa.
- Rentabilidade
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