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Contabilidade

Por:   •  3/3/2018  •  1.925 Palavras (8 Páginas)  •  221 Visualizações

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O Brasil já era um bom consumidor do mercado, porem, havia um alto volume de importação de produtos industriais que consumia e assim como Getúlio, Juscelino Kubitscheck pretendia substituir as importações por produtos fabricados no Brasil. Juscelino Kubitscheck procurou dar atenção à crescente do mercado de bens de consumo duráveis, como por exemplo eletrodoméstico e automóveis, dessa forma ele atraiu o investimento de grandes empresas, sendo assim, o país começou a receber varias montadoras, as primeiras que chegaram foram a Ford, Willys, Volkswagen e General Motors, elas foram instalados em São Paulo e Rio de Janeiro, as oportunidades de empregos aumentaram consideravelmente nessa região e isso atraiu diversos trabalhadores de todo Brasil, com isso houve o aumento da migração de nortistas e nordestinos para as grandes cidades do Sudeste. Em pouco tempo mais de 300.000 caminhões e automóveis da marca Volkswagen, Ford, General Motors e mais algumas outras, de fabricação nacional, percorriam pelo Brasil, porem nem tudo são flores e esse foi um dos grandes problemas que começou a situar no Brasil, a desigualdade social, a classe media que tinha condições de consumir os bens duráveis, principalmente os automóveis, se beneficiou muito com a fabricação nacional, mas a maioria da população não tinha condições de consumir esses bens e ficou prejudicada, pois não via melhorias no transporte coletivo, pelo fato de transporte ferroviário, fabricação de trens e os transportes em massa não eram prioridades do governo. Esse desenvolvimento acentuou as diferenças regionais, enquanto no Sudeste e no Sul estava grande parte da riqueza do país, a região Norte e Nordeste estava empobrecendo cada vez mais. Juscelino Kubitscheck criou a Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste) afim de minimizar a desigualdade no Brasil, isso aconteceu devido o crescimento das cobranças dos trabalhadores rurais nordestinos, que sofriam com a seca nos últimos anos.

Juscelino Kubitscheck foi responsável pela construção de Brasília, que venho a ser a nova capital do Brasil, dessa forma a região Centro-Oeste cresceu bastante e com isso aumentou a migração de nordestinos para essa região, Juscelino Kubitscheck pretendia desenvolver a região central do país para poder afastar o centro das decisões politicas de uma região muito povoada que era o Rio de Janeiro, Juscelino Kubitscheck conseguiu finalizar e inaugurar Brasília no dia 21 de Abril de 1961.

2.3 – Regime Militar

No período de 1963 a 1973, o desenvolvimento econômico no Brasil cresceu demasiadamente, graças ao conhecido Milagre Econômico, os governos anteriores à esse período investiram muito em infraestrutura, para isso foi feito diversos empréstimos, se por um lado o governo Vargas foi marcado por encarar as empresas estrangeis como exploradores e aproveitadoras do Brasil, o governo Juscelino Kubitscheck buscou investir nas empresas de capital estrangeiro, facilitando o envio de lucros ao exterior e adotando taxas favoráveis para essas operações financeiras, porem no final do governo de Juscelino Kubitscheck a divida externa do Brasil havia dobrado e com isso os investidores estrangeiros ficou preocupado com essa divida e com o aumento constante da inflação, muito por conta disso que o FMI (Fundo Monetário Internacional) começou a interferir na economia brasileira.

Além da já instalada crise econômica, os anos seguintes foram marcados pela crise politica, e em 1964 os militares tomaram poder do Brasil e criaram o PAEG (Programa de Ação Econômica do Governo) que tinha como objetivos combater a inflação e realizar reformas estruturais, com a estabilidade politica, os investidores estrangeiros voltaram a acreditar no Brasil e a economia se estabilizou.

Houve crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no Brasil entre 7% a 13% ao ano, houve aumento de emprego por conta dos investimentos feitos nas industrias, grandes melhorias na infraestrutura do pais e um desenvolvimento industrial gigantesco, porem, em contrapartida a inflação era elevadíssima e ficava entre 15% e 20% ao ano, a divida externa do Brasil continuou aumentando, porque o desenvolvimento econômico foi bancado por empréstimos no exterior, essa divida prejudicou o crescimento do Brasil nos anos seguintes por ter criado uma dependência com os credores e o FMI (Fundo Monetário Internacional), embora a economia tenha crescido, não houve distribuição de renda e isso aumentou ainda mais a desigualdade no Brasil.

O crescimento econômico brasileiro começou a cair em 1974 por conta da crise mundial do petróleo, os combustíveis derivados de petróleo aumentaram muito e isso prejudicou o Brasil, elevando ainda mais a inflação. Os investimentos internos e externos diminuíram, prejudicando o avanço da economia, entre os anos de 1974 e 1979 o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro passou a crescer na media de 6,5%, e isso aumentou o desemprego e diminuiu a media salarial do pais. As empresas nacionais foram bastante prejudicadas porque o consumo do povo brasileiro estava baixo.

2.4 – Itamar Franco

Itamar Franco assumiu a presidência em 1992, após a renuncia de Fernando Collor que enfrentava um processo de impeachment, seu principal legado é o Plano Real, eram medidas econômicas com o intuito de controlar a inflação e estabilizar a economia, a equipe do Plano Real era formada por economistas oriundo da PUC (RJ) e tinha como coordenador Fernando Henrique Cardoso que foi nomeado Ministro da Fazenda em 1993. O Real entrou em vigor em Julho de 1994, as principais consequências foi o controle da inflação, o aumento dos investimentos de capital estrangeiro, maior abertura da economia às importações, isso aumentou a concorrência produtiva da indústria nacional com o mercado externo.

3 – Considerações Finais

Levando em consideração tudo que foi dito acima, podemos notar que os nossos governantes sempre tiveram dificuldades para administrar nosso pais, mesmo em alguns momentos tendo grande eficiência no seu governo, o final é sempre o mesmo, ao final de seu mandato o pais está em um dispêndio e o próximo presidente tem que recomeçar praticamente desde o zero.

Getúlio Vargas foi um excelente presidente para o Brasil, ao final de seu governo o Brasil era praticamente outro país, a economia brasileira situava-se em oitavo lugar no ranking mundial, a infraestrutura do país, os serviços de energia, os serviços de comunicações, os serviços de portuária e rodoviários haviam crescido consideravelmente a ponto de sustentar o desenvolvimento econômico do país, entre os citados no trabalho

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