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Analise do Perfil Empreendedor na Graduação dos Concluintes de Ciências Contábeis

Por:   •  21/4/2018  •  4.515 Palavras (19 Páginas)  •  393 Visualizações

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para o fracasso das empresas em seus primeiros anos de atividades: a ausência de comportamento empreendedor, ausência de planejamento prévio, deficiência no processo de gestão empresarial, insuficiência de políticas públicas de apoio aos pequenos negócios, alta carga tributária, dificuldade com a economia e impacto dos problemas pessoais sobre negócios.

De acordo com os problemas abordados, verifica-se que alguns estão relacionados ao contexto econômico nacional, como por exemplo, a situação da ausência de políticas públicas, no qual o empreendedor pouco ou nada pode interferir, mas, no entanto a falta de planejamento, pesquisa de mercador e principalmente a administração do negócio, no qual o empreendedor deve separar os recursos da Pessoa Jurídica e da Pessoa Física, evitando utilizar os lucros obtidos pela empresa em despesas pessoais, na sua grande maioria leva a empresa ao colapso financeiro devido à má administração dos recursos financeiros. Buscar uma formação especifica no seu ramo de negócio, além de cursos de graduação, já seria para o empreendedor um grande passo para o sucesso do seu negócio. Stevenson (2001) acredita que as universidades tem um papel fundamental na formação de futuros empreendedores, visto que uma teoria cada vez mais aceita é a de que o espírito empreendedor dos indivíduos pode ser desenvolvido com base no investimento de algumas habilidades pré-existentes e na melhoria de novas habilidades.

Como se pode verificar sobre os problemas apresentados na pesquisa do SEBRAE/SP, no que se refere à administração dos negócios, pode-se afirmar que o profissional formado em Ciências Contábeis tem uma formação que pode auxiliar na solução desses problemas no papel de empreendedor, pois os cursos de Ciências Contábeis possuem bases teóricas necessária para habilitar o profissional a planejar e administrar o seu próprio negócio.

Entende-se que as Universidades não são garantia de emprego e sucesso e que muitos alunos, ingressam nas IES em busca de um futuro promissor, só que vários são os fatores adversos que dificultam na reinserção no mercado de trabalho e a essa nova realidade esta está forçando os brasileiros a, cada vez mais, buscar no empreendedorismo uma saída à crise e a falta de emprego, comenta o Contador e especialista tributário, Renan Muciaccia Almeifa, em matéria publicada no portal contábeis em 22/03/2016. <http://www.contabeis.com.br/artigos/3173/aumento-do-empreendedorismo-por-necessidade-e-a-contabilidade/>.

Diante desse cenário, surge a seguinte pergunta dessa pesquisa: Quais aspectos despertam um perfil empreendedor nos profissionais de contabilidade que estão concluindo as faculdades? Neste sentido este estudo tem como objetivo buscar quantos estudantes está disposto a abrir seu próprio negocio após a conclusão do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Avantis de Balneário Camboriú – SC.

Empreendedorismo

De acordo com Hisrich e Peters (2004) o empreendedorismo é o processo de gerar riquezas. A riqueza é criada por indivíduos que assumem riscos em termos de patrimônio, tempo ou comprometimento com a carreira ou que fornecem valor para algum produto ou serviço.

Em uma pesquisa realizada pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM), analisou as complexas relações entre empreendedorismo e crescimento econômico em 21 países. E constataram que nos Estados Unidos, em 2001, havia a relação de 01 empresa para cada 12 pessoas, e na Finlândia, a relação era de 67 pessoas para cada empresa. <<http://www.iea.com.br/wp-content/uploads/2012/05/Viagem-ao-Mundo-do-Empreendedorismo.pdf>>

As pesquisas demonstram que no Brasil já houve momentos melhores. O jornal Valor Econômico (2002) publicou que o Brasil está no ranking internacional do empreendedorismo, sobretudo quando a avaliação é feita a partir do motivo que leva as pessoas a abrir um negócio: a necessidade, e não a oportunidade. <http://www.iea.com.br/wp-content/uploads/2012/05/Viagem-ao-Mundo-do-Empreendedorismo.pdf>>

No ano 2000, em que o Brasil foi avaliado juntamente com 21 países, ele foi classificado como a primeira nação em iniciativa empreendedora. No ano seguinte, já com 28 países participando da pesquisa, ficou em quinto lugar. Em 2004 aparece em sétimo lugar, entre 34 nações.

Segundo Ronald Degen (2004) às pessoas que escolhem o empreendedorismo como carreira, acredita nas vantagens que a iniciativa pode trazer não só no desenvolvimento da sua carreira profissional como também à economia do país de modo geral.

Para o autor, à importância para o empreendedor à riqueza do país e medida por sua capacidade de produzir, em quantidade suficiente, os bens e serviços necessários ao bem estar da população.

O pensamento de Degen (2004) ser empreendedor significa à necessidade de realizar e pôr em prática ideias próprias, ter personalidade e comportamento difícil de encontrar. Ele diz que às pessoas podem ser dividida em dois grupos, de acordo com David mc Clelland (1962) que à minoria que é desafiada está disposta a trabalhar para conseguir algo e uma maioria que na realidade não se importa tanto assim.

Ronald Degen (2004) diz que nem toda às pessoas tem a mesma disposição para assumir riscos, muitos precisam de uma vida regrada, horários certos, salário garantido no fim do mês e adiante. Para ele o empreendedor tem que assumir riscos, porque os riscos fazem parte de qualquer atividade, só é preciso administrá-lo. Ele diz que o empreendedor não é malsucedido nos seus negócios porque sofre revezes, mas porque não sabe superá-los.

O Empreendedorismo (CITAÇÃO) é definido como um comportamento e não como um traço de personalidade. Segundo esse ponto de vista, as pessoas podem apreender a agir como empreendedores, usando para isso ferramentas baseadas no interesse em buscar mudanças, reagir e elas explorá-las como oportunidade de negócios.

Como consequência uma cultura empreendedora gera prosperidade econômica ao proporcionar altas taxas de criação de novas empresas. Por ser tratar de um fenômeno social e cultural, existem famílias, cidades, regiões e países mais empreendedores que outros.

Características do empreendedorismo

Para Bruyat e Julien (2000), empreendedor é alguém que constrói uma visão, com o objetivo de gerar crescimento e lucro, alguém que possui postura estratégica de um comportamento inovador. O empreendedorismo, por sua vez, é resultante do movimento de indivíduos empreendedores.

O empreendedor é aquele que transfere recursos de áreas de baixa produtividade e rendimento para

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