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A EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE

Por:   •  25/6/2018  •  1.583 Palavras (7 Páginas)  •  411 Visualizações

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O método das partidas dobradas assegurou a contabilidade um o salto tanto científico, quanto em suas práticas, tornando mais dinâmica e precisa sua rotina e escrituração.

Logo, surgiram correntes teóricas e as escolas de pensamento contábil que asseguraram de vez a contabilidade como ciência, destaque para as escolas da corrente europeia e norte americana.

·escola europeia de pensamento contábil

·escola americana de pensamento contábil

A DISSEMINAÇÃO DA CONTABILIDADE

De acordo com Stacey na obra ´´study in social and economic history``, a contabilidade após seu extraordinário desenvolvimento teórico na Itália, a partir do século XVIII, passou para Holanda, Alemanha, Escócia, Inglaterra e dali chegou aos Estados Unidos. Na Escócia ela encontrou campo fertil de estudos e de aplicação prática, tendo sido lá que se formou a primeira Sociedade de Contadores, em 1853. Na Inglaterra, o campo não foi menos fértil, pois no princípio do século XIX, algumas décadas após a Revolução Industrial, houve grande crescimento urbano, criação de indústrias e fortalecimento do país como potência econômica e naval. Muitas empresas foram criadas, nascendo as primeiras sociedades de capital aberto, com investimentos em colônias em todos os continentes.

Ainda sobre o impulso que a Revolução Industrial deu para a contabilidade, destaca-se a presença do conceito principal que ela teve desde o seu surgimento, no início da existência humana: controlar o patrimônio. Esse controle do patrimônio foi essencial num momento de evolução e modernização. Para Chiavenato (1999, p. 22), os fatores principais para a organização e a empresa nascerem da Revolução Industrial, foram:

a) a ruptura das estruturas corporativas da Idade Média;

b) o avanço tecnológico, graças às aplicações dos progressos científicos à produção, com a descoberta de novas formas de energia e a enorme ampliação de mercados;

c) a substituição de tipo artesanal por um tipo industrial de produção.

Após sua consolidação na Inglaterra, a profissão contábil conquistou os Estados Unidos, onde o desenvolvimento industrial do início do século constitui-se no grande fator de desenvolvimento da profissão.

O desenvolvimento das teorias e práticas contábeis estão relacionados com o desenvolvimento das sociedades, do comércio e das indústrias, das cidades e dos países. Os Estados Unidos foi um país que abrigou um grande desenvolvimento do mercado de capitais, com o surgimento das gigantescas Corporations, e ainda abriga principalmente no início do século XX. Isso alavancou o crescimento das teorias e práticas contábeis norteamericana, além de que os Estados Unidos adotaram da Inglaterra uma excelente tradição no campo de auditoria (IUDÍCIBUS, 2009).

A hegemonia econômica americana começou a delinear-se após a Primeira Guerra Mundial, da qual o país emergiu como grande potência, e apesar do desastre da bolsa de Nova Iorque, em 1929, e a Segunda Guerra Mundial, em 1939 a 1945, a contabilidade só cresceu, e mais do que nunca foi exigida e necessária.

A CONTABILIDADE NO BRASIL

Em 1500 com a descoberta do Brasil, o país já iniciava os primeiros passos da história da área de contabilidade. Mas foi somente no século XVIII, no ano de 1770, para ser mais preciso que foi criada a primeira regulamentação da profissão contábil no Brasil. Esta regulamentação foi expedida por Dom José, rei de Portugal, onde exigia obrigatoriamente o registro de matricula daqueles que trabalhavam na área. Neste momento o profissional contábil recebia o nome de guarda-livros, termo este que foi utilizado até a metade dos anos de 1970. No ano de 1870, é realizada a primeira regulamentação do Brasil para a profissão contábil, através do Decreto Imperial n°4.475. Sendo assim a profissão de Guarda-Livros é avaliada como a primeira ocupação liberal regulamentada no Brasil.

A história da contabilidade no Brasil se destacou, com muita importância, na década de 70. Niyama (2009) relembra sobre os principais passos da contabilidade nesta época que se destacaram com a obrigatoriedade das companhias abertas terem suas demonstrações contábeis padronizadas quanto à sua estrutura e auditadas por auditores independentes. Outro fato importante foi a influência da escola norte-americana de contabilidade que deu início a estudos sobre princípios contábeis e a promulgação da Lei 6.404/76.

Obviamente o Brasil iria seguir um país para se influenciar quanto às relações contábeis. Iudícibus (2009) volta às origens da contabilidade ao citar que o Brasil seguiu as normas da escola italiana,até a primeira metade do século XX. Para dar impulso ao ensino contábil, em 1902, foi criada a Escola de Comércio Álvares Penteado que se especializava em contabilidade. Logo, em 1946, foi criada a Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas da USP, instalando, também, o curso de Ciências Contábeis e Atuarias. Nessa faculdade foi que Francisco D’Auria, Frederico Herrmann Júnior e outros professores conceituados, puderam realizar trabalhos científicos de tamanho valor e dando base para o surgimento de outros novos talentos da contabilidade.

Segundo Fagundes (2011. p. 12), outra data importante é a da criação da primeira Lei das Sociedades Anônimas (S/A) de 1940 que estabelecia os seguintes itens:

1. Regras para a avaliação de ativos.

2. Regras para apuração e distribuição dos lucros.

3. Criação de reservas.

4. Determinação de padrões para a publicação do balanço.

5. Determinação para a publicação dos lucros e perdas.

No entanto, para Fagundes (2011) é importante citar outras duas datas marcantes: em 1976, a Lei das S/A ganha um novo formato, adotando o nº 6404 e

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