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A Contabilidade Avançada.

Por:   •  16/11/2018  •  1.445 Palavras (6 Páginas)  •  362 Visualizações

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A DOAR tinha obrigatoriedade de publicação segundo a Lei 6.404/76 art. 176, quando toda empresa de capital aberto e fechado, possuísse patrimônio líquido superior a 1.000.000,00.

Já agora com a Lei 11.638/07 art.176, a DFC tem obrigatoriedade, quando uma empresa de capital aberto e fechado, possuir na data do balanço um patrimônio líquido superior a 2.000.000,00. O objetivo desta obrigatoriedade, segundo a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), era para analisar as mudanças do mercado, e harmonizando as práticas contábeis brasileiras com as internacionais, tornando cada vez mais as em empresas brasileiras mais competitivas e atraindo investidores estrangeiros.

Assim como no Brasil, países como Canadá, Estados Unidos, Inglaterra, entre outros, substituíram a DOAR pela DFC. Segundo as normas internacionais, o objetivo da DFC é fornecer informações relativas à capacidade de cada fluxo por natureza de atividades para os investidores em saber como a entidade gera caixa e equivalentes a caixa, assim auxiliando o investidor a tomar a melhor decisão em relação a empresa.

- Classificação da Demonstração dos Fluxos de Caixas

Possuímos três atividades na demonstração dos fluxos de caixa, que são elas: atividades operacionais, atividades de investimentos, atividades de financiamentos.

Atividades Operacionais: São as atividades que geram receitas, como: recebimento de vendas, pagamentos de funcionários, entre outros. Essas atividades estão relacionadas ao Capital Circulante Liquido da empresa.

Atividades de Investimentos: Está relacionada a compra de ativos financeiros, em Imobilizado, Investimentos ou no Intangível.

Atividades de Financiamentos: São as atividades relacionadas a empréstimos e financiamentos obtidos a curto prazo, e recursos que são obtidos do Passivo Não Circulante e do Patrimônio Líquido.

- Transações que afetam ou não o caixa

5.1 Transações que aumentam o caixa (disponível):

Empréstimos bancários e financiamentos, integralização do capital social em dinheiro, vendas à vista, recebimento de duplicatas, venda de ativo permanente, etc.

5.2 Transações que diminuem o caixa (disponível):

Aquisição de itens do ativo permanente, pagamento de dividendos, pagamentos a fornecedores, amortização de dívidas e pagamento de juros, contas a pagar, etc.

5.3 Transações que não afetam o caixa:

Depreciação, provisão para devedores duvidosos, amortização, exaustão, etc.

- Métodos de elaboração da DFC

6.1 Método Direto

Este método explica todas as entradas e saídas brutas dos componentes operacionais, no qual o gestor deve evidenciar as classes e dividindo por sua natureza contábil, como recebimento de vendas e prestação de serviços. O saldo final, representa o valor liquido de caixa provido ou consumido pelas operações em um determinado período de tempo. Este é o método mais utilizado nos dias de hoje.

6.2 Método Indireto

Este método consiste na demonstração dos resultados provenientes das atividades operacionais a partir do lucro líquido, ajustado pelos itens econômicos como a depreciação e a amortização, além de variações nas contas patrimoniais, mas que não alteram o caixa da empresa.

Já que é preciso converter as informações do regime de competência para o regime de caixa, o processo é mais demorado, podendo levar um intervalo de tempo muito grande de um para o outro, e casa haja mudanças na legislação fiscal, o método pode trazer bastante distorções. Portanto não é o mais confiável e usado.

Exemplo:

Abaixo podemos verificar o Balanço Patrimonial da Empresa Alfa:[pic 5]

Disponível em: https://renatavalerafatec.wordpress.com/2016/09/26/demonstracao-do-fluxo-de-caixa-dfc-exercicio-ua-15/>

E sua respectiva DRE:

[pic 6]Disponível em: https://renatavalerafatec.wordpress.com/2016/09/26/demonstracao-do-fluxo-de-caixa-dfc-exercicio-ua-15/

Elaborando a DFC pelo Método Direto:

[pic 7]

Disponível em: https://renatavalerafatec.wordpress.com/2016/09/26/demonstracao-do-fluxo-de-caixa-dfc-exercicio-ua-15/>

Elaborando a DFC pelo Método Indireto:

[pic 8]

Disponível em: https://renatavalerafatec.wordpress.com/2016/09/26/demonstracao-do-fluxo-de-caixa-dfc-exercicio-ua-15/>

- CONCLUSÃO

A demonstração dos fluxos de caixa é uma ferramenta indispensável aos gestores em se tratando de gerenciamento de caixa das empresas, demonstra todas entradas e saídas de valores no caixa da empresa em um determinado período, auxilia assim o planejamento e controle financeiro.

A partir do exemplo apresentado anteriormente e com os conhecimentos adquiridos ao longo do conteúdo, podemos verificar que no método indireto, houve um recebimento das vendas à vista que foi o suficiente para quitar os custos, gerando assim, um saldo líquido das atividades operacionais no valor de 14.500$. Houve um investimento de um bem adquirido no período, de 100.000$ a vista. Obteve também um aumento no capital no valor de 150.000$, e um aumento líquido no caixa e no caixa inicial, totalizando 78.500$ no final do período. Já pelo modelo indireto, seu caixa líquido das atividades operacionais terminou com 11.977,50$, pois foi calculado a partir do lucro líquido, ajustado pelos itens da variação no ativo e passivo. Seu caixa liquido gerado pelas atividades de financiamento, fechou em 138.652,50$, pois houve o pagamento de dividendos subtraído de seu aumento de capital. Assim como no método direto, seu caixa final no período fechou em 78.500$.

A demonstração dos fluxos de caixa nos transmite grandes informações para a tomada de decisão. O gestor

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