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Trabalho Final Governança

Por:   •  4/4/2018  •  1.195 Palavras (5 Páginas)  •  274 Visualizações

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Nesse caso vemos claramente que arriscar de mais gera muitos riscos. Sabemos que o mercado oscila e a cotação do dólar também, fica claro que o que era atrativo na época que o dólar estava em baixa, deixou de ser assim que os primeiros sinais de recuperação da moeda apareceram. Mais uma vez o Conselho Administrativo deveria estar por dentro dos investimentos da empresa. Se o Conselho Administrativo tivesse um bom Gerenciamento de Riscos Corporativos, identificaria o alto grau de risco que a empresa estava submetida, além da sua probabilidade de ocorrência, exposição financeira consolidada a esses riscos e as medidas e procedimentos adotados para sua prevenção ou mitigação. Vale lembrar que cabe ao Conselho Administrativo Fiscalizar e Controlar a empresa.

Já no caso da GM, a crise na empresa começou a aparecer em março de 2005, quando a queda nas vendas de veículos fez a GM projetar redução de 80% nos negócios, pior desempenho desde 1992, posteriormente a GM entrou em uma fase bastante difícil, em termos mundiais, tendo tido seguidos anos de prejuízo e várias fábricas fechadas devido à produção de veículos que consomem muito combustível, incompatíveis com a forte alta do preço do petróleo. A situação foi agravada após o advento da crise mundial de 2008. A crise econômica piorou a já crítica situação da empresa, que teve que recorrer à ajuda governamental. A GM recebeu 13,4 bilhões de dólares no final de 2008 para resolver seu problema de liquidez, obteve empréstimos do governo dos Estados Unidos, para evitar a possível falência, em razão da recessão do final dos anos 2000, da alta dos preços do petróleo e da própria crise do setor automobilístico de 2008-2009.

Nesse caso fica claro que se o Conselho Administrativo fizesse um bom controle dos riscos veria que produzir carros com alto consumo de combustivel poderia ser bem arriscado, caso o petroleo sofresse alteração no seu preço. E foi o que aconteceu, uma empresa de grande porte, refém de carros que não conseguiram vencer os concorrentes. É claro que a empresa também sofre com a crise, afinal de nada adianta produr carros, se não há como vendê-los.

Conclusão

Com tudo, percebemos que os problemas enfrentados nas empresas, envolvendo seus Administradores, muitas vezes poderia ser controlado, acompanhando, analisado e principalmente evitado pelo Conselho Administrativo, se os mesmo estivem engajados com os negócios da empresa, e acompanhado a fundo os investimentos das mesmas.

Referências

http://economia.ig.com.br/entenda-o-que-aconteceu-com-sadia-e-aracruz-em-2008/n1597224002772.html

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/maior-entidade-bancaria-eua-citigroup-pode-ser-vendida/imprimir

http://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Recess%C3%A3o

http://www.contabilidade-financeira.com/2008/12/crise-no-grupo-votorantim.html

http://www.cnmcut.org.br/conteudo/crise-grupo-votorantim-perde-r-22-bilhoes-com-derivativos

http://www.estadao.com.br/noticias/economia,crise-financeira-afeta-atividades-da-gm-nos-eua-e-brasil,275919,0.htm

http://www.lsr-cit.org/internacional/economia-mundial/517-a-quebra-da-gm-a-opcao-de-obama-e-o-fim-de-uma-era

http://queroficarrico.com/blog/2009/07/20/entenda-a-crise-e-a-recuperacao-da-gm/

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