TG - ED II - PARTICIPAÇÃO E A SITUAÇÃO ATUAL DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

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Além dos diversos preconceitos e obstáculos que enfrentam pelo simples fato de serem mulheres, os dados mostram que mesmo com esses pequenos avanços, a mão de obra feminina segue desvalorizada e o grande desafio nos dias atuais é tentar reverter o quadro da desigualdade salarial.

Além de cumprir suas tarefas na empresa, ela precisa cuidar dos afazeres domésticos, segundo os dados da pesquisa “Perfil das Mulheres Responsáveis pelos Domicílios no Brasil”, desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em uma década, o número de mulheres responsáveis pelos domicílios brasileiros aumentou de 18,15 para 24,9%.

Outra característica marcante nos dias de hoje é a baixa da natalidade, pois formar uma família e ter filhos, na maioria delas está em segundo plano, pois colocam como prioridades os estudos e a estabilidade financeira. E outro fator que contribui para esta baixa é o custo de vida, a inflação pressionou um pouco menos a orçamento das famílias brasileiras de junho para julho de 2015, ao ceder de 0,79% para 0,62%, mas o alivio foi insuficiente para conter o avanço dos preços nos últimos 12 meses, quando a variação do custo de vida alcançou 9,56%, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, foi a maior taxa já vista no país do indicador oficial da inflação desde novembro de 2003.

Então, por causa desta realidade econômica, manter os itens básicos para sobrevivência, como alimentação, locomoção, educação e saúde, o planejamento familiar para um casal é ter no máximo dois filhos, visto que antigamente a realidade era totalmente diferente.

Atualmente o perfil das mulheres é muito diferente daquele do começo do século XX, porque agora ocupa cargos de responsabilidade nos negócios assim como homens, mas também continua com suas tarefas tradicionais de ser mãe, esposa e dona de casa.