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TEORIA DA CONTINGÊNCIA, GLOBALIZAÇÃO E A GESTÃO DA FORÇA DE TRABALHO

Por:   •  22/11/2018  •  7.657 Palavras (31 Páginas)  •  265 Visualizações

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REFERENCIAL TEÓRICO

Segundo Chiavenato (2003) contingência constitui algo incerto ou eventual, que pode ocorrer dependendo das circunstâncias. Para entender melhor o assunto contingencial e importante destacar que não se atinge a eficaz procedendo de um único exemplar padrão, ou de maneira predeterminada para todas as circunstancias ocorridas, mas assim através de diversas variáveis internas e externas.

Na década de 1970, ocorreu uma profusão de pesquisas que investigavam os fenômenos organizacionais a partir de uma perspectiva. Diversos escritores formularam teoria da administração das organizações que projetavam estruturas organizacionais e ações gerenciais apropriadas para a situação mais específicas. Na literatura administrativa, o termo “contingência” implica que uma coisa está relacionada a outra. Isso é aceitação do caráter altamente complexo e inter-relacionado das características organizacionais. (SILVA, Reinaldo, 2008, p.332)

Segundo Reinaldo Silva a Teoria da Contingência estabelece que situação diferentes exigem práticas diferentes, apregoando o uso das teorias tradicionais, comportamentais e de sistemas separadamente ou combinadas para resolver problemas das organizações.

Diversificáveis ambientais são independentes podendo ocorrer ou não, já as técnicas administrativas são variáveis subordinadas a outras variáveis, na parte interna de uma relação funcional. A relação de dependência administrativa não deduz uma condição direta entre as variáveis dependentes e independentes. O que se pretende estabelecer com exatidão funcional entre os dependentes e independentes, e os resultados com eficaz. (CHIAVENATTO, 2004)

Maximiano (2011), afirma que são contingências fundamentais e de grande importância para as organizações a seguir:

- Tecnologia;

- Fornecedores e Distribuidores;

- Grupos de interesses do consumo;

- Cliente e Concorrentes;

- Governo;

- Sindicatos.

É com a Teoria da Contingência que há um deslocamento da visualização de dento para fora da organização: a ênfase é colocada no ambiente e nas demandas ambientais sobre a dinâmica organizacional. Para a abordagem contingencial são as características organizacionais. È no ambiente que estão as explicações causais das características das organizações. Assim, não há uma única melhor maneira (the Best way) de se organizar. Tudo depende (it depends) das características ambientais relevantes para a organização. As características ambientais relevantes para a organização. As características organizacionais somente podem ser entendidas mediante a análise das características ambientais com as quais se defrontam. (CHIAVENATTO, 2003, p.500).

A partir de várias pesquisas realizadas para a melhor compreensão das estruturas organizacionais mais eficazes, com delimitações de organizações. Os efeitos das pesquisas orientaram a uma nova capacidade de compreender a estrutura das organizações, a funcionalidade entre as variáveis dependentes e independentes, concluindo que não há uma formula exata de organizar. (CHIAVENATO, 2004)

Alfred Chandler realizou uma investigação histórica sobre as mudanças estruturais de grandes organizações estudando a experiências e examinando comparativamente essas organizações demonstrando que suas estruturas foram sendo continuamente adaptadas e ajustadas a sua estratégia. Concluiu que a estrutura organizacional foi sendo gradativamente determinada pela sua estratégica mercadológica e que a estrutura da organizacional corresponde ao desenho da organização, ou seja, forma organizacional que ela assumiu para integrar seus recursos enquanto a estratégia corresponde ao plano global de alocação de recursos para atender as demandas do ambiente. (CHIAVENATO, 2002)

Tom Burns e G.M Stalker pesquisaram indústrias para verificar relação existente entre práticas administrativas e ambiente externo dessas indústrias, classificando-as em dois tipos: mecanísticas e orgânicas. Concluíram que a forma mecanística de organização é apropriada para condições ambientais estáveis, enquanto a forma orgânica é apropriada para condições ambientais de mudanças e inovações. O ambiente que determina a estrutura e o funcionamento das organizações. (CHIAVENATO, 2002)

Paul R. Lawrence e Jay W. Loesch fizeram uma pesquisa sobre o defrontamento entre organização e o ambiente que marca o aparecimento da teoria da contingência. Este nome derivou dessa pesquisa. Preocupados com as características que as empresas devem ter para enfrentar com eficiência as diferentes condições externas, tecnológicas e de mercado. Fizeram uma pesquisa em três empresas de ramos diferentes em meio industriais, concluindo que problemas organizacionais básicos são: a diferenciação e a integração e que se referem a predições do ambiente que a empresa mais se aproxima das características requerida pelo ambiente, onde terá mais sucesso do que a empresa que se afastam muito delas. A teoria da contingência explica que não há nada de absoluto nos princípios da administração e que os aspectos ambientais e normativos devem ser substituídos pelo critério de ajuste entre cada organização e seu ambiente e tecnologia. (CHIAVENATO, 2002)

Joan Woodward para saber se os princípios da administração propostos pelas teorias administrativas se relacionam com êxitos do negócio quando colocados em práticas. A pesquisa envolveu empresas de vários tipos de negócios nas quais foram classificadas em três grupos de tecnologia de produção: produção unitária ou oficina, produção em massa e produção contínua. Foi concluído que a tecnologia adotada pela empresa determina sua estrutura e seu comportamento organizacional. (CHIAVENATO, 2002)

As pesquisas comprovam que as organizações funcionam como um sistema aberto e funcionam com o relacionamento de interdependência de suas variáveis com o ambiente em que se está inserida. Sendo possível concluir que não há um único método correto ou maneira correta de se administrar, uma vez que, a organização não depende de si sozinha para desenvolver suas atividades, a todo momento ela e suas variáveis influenciam e recebem influências do meio ambiente comprovando a interdependência. (CHIAVENATO, 2002)

Alguns autores referem- se a globalização como um fenômeno histórico irreversível tanto para o plano da sociedade quanto para o plano

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