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SETOR TERCIÁRIO BRASILEIRO

Por:   •  3/9/2018  •  2.172 Palavras (9 Páginas)  •  265 Visualizações

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para investir, antecipar consumo etc. Quanto maior a renda, maior tende a ser o turismo, a compra de seguros, a ida a cinemas, médicos etc. Percebe-se, portanto, que o setor serviços não determina o ciclo econômico, mas é por este determinado”. (GONÇALVES, 1994, p. 128)

Segundo o IBGE, a economia brasileira encolheu em relação a 2011 cerca de 3,8%. Mais especificamente, desde o inicio da crise econômica até o período de recessão, as famílias brasileiras teve o seu consumo geral reduzido em até 6,3%. Ressalta-se, que a falta de investimento é muito preocupante para o crescimento futuro do país – pois com menos investimento, há menos acumulação de capital, que porventura, acarreta na baixa produtividade dos trabalhadores. Além disso, houve uma queda de 25% nos investimentos que eram feitos na economia para o desenvolvimento do mercado, conforme pode ser verificado no gráfico 1.

GRÁFICO 1.

2.1 O COMPORTAMENTO DA TAXA SELIC EM MEIO A RECESSÃO

Em meio à crise financeira que o país está passando, a taxa Selic indica que nos últimos anos os juros se mantiveram em níveis elevados, visto que, a taxa de juros mantida em 2016, em 14,15% ao ano, é a maior já registrada em uma década, conforme os dados da tabela abaixo obtidos através Banco Central do Brasil. Por conta disso, houve uma queda na tomada de créditos para investimentos feitos pelas empresas privadas, principalmente das pequenas empresas, que estão vendo sua renda diminuir e perdendo seus empregados em virtude de uma politica que estabelece a taxa de juros como a única forma de combater a inflação.

AUMENTO DA TAXA JUROS NOS ULTIMOS ANOS

2.2 O SETOR TERCIÁRIO.

O setor de serviços ainda é o ramo da economia mais importante para o crescimento econômico do país, visto que, é o setor com maior participação no Produto Interno Bruto do Brasil, resultados obtidos através da geração de empregos ou pela observação de novas tendências e transformações que a economia mundial está sofrendo. Esse setor comporta as atividades conhecidas como bens intangíveis, ou seja, tudo aquilo que é oferecido ao consumidor na forma de atividades, dessa forma, não podem ser testados e sentidos antes da efetuação da compra. Este setor envolve diferentes ramos econômicos. Nele estão incluídos desde os grandes centros financeiros, altamente estruturados, com organização sindical por parte dos trabalhadores, até as microempresas e comercio varejista.

Atualmente, devido à crise econômica que o Brasil está passando, o setor de serviços foi muito afetado. As empresas precisaram cortas gastos referentes à utilização de linhas corporativas e terceirização de serviços para continuarem ativas, serviços esses, poderiam ser executados por ela mesma. Além disso, o trabalhador brasileiro precisou abdicar de alguns serviços não tão essenciais, como a TV por assinatura e linhas fixas de telefonia, para poder se manter estabilizados durante esse período de recessão.

2.3 A DESACELERAÇÃO DO SETOR DE SERVIÇOS DEVIDO A CRISE FINANCEIRA BRASILEIRA.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor de serviços fechou o ano de 2015 com uma queda de 3,6 %, considerada a maior retração desde o ano de 2012, quando iniciou o recolhimento de dados para avaliação indicativa, conforme o gráfico 2. Essa mesmo análise verificou que nesse mesmo ano, o que puxou a queda do setor foram os serviços ligados ao transporte, que mostraram uma redução de 6,1%, bem menor se compararmos com o mesmo segmento na área terrestre que caiu 10,4%.

GRÁFICO 2.

Nessa mesma pesquisa constatou-se, que os serviços prestados as famílias fechou com -5,3%. Na sequência, os serviços profissionais, administrativos e complementares, recuaram 4,3% no ano passado; outros serviços (-9%), serviços de informação e comunicação não mostraram variação.

Ainda assim, de acordo com o IBGE, a queda do setor de serviço está atrelada as crises que o setor industrial vem enfrentando, visto que, é o principal ramo econômico demandante desse segmento.

2.4 ANÁLISE DO FUNCIONAMENTO DA ECONOMIA DAS EMPRESAS PRIVADAS EM RELAÇÃO AO CONSUMO FAMILIAR.

Em relação às empresas as variáveis mais importantes estão relacionadas ao investimento produtivo e ao nível de confiança que os empresários depositam na economia brasileira. Podemos dizer de certa forma, que o resultado das famílias impacta diretamente o nível de investimento, de forma que o consumo sinaliza para a necessidade ou não de se realizar novos investimentos. Ou seja, se o nível de consumo está muito baixo e a renda média do trabalho assalariado em queda, notoriamente os investidores sabem que a elevação do capital nos empreendimentos resultará na perda de dinheiro com custos operacionais.

Dessa forma, houve uma queda ao longo dos últimos anos nos investimentos feitos pelos empresários no setor nacional e internacional, intensificando-se a desaceleração econômica. Essa retração também teve ligação com as taxas de juros elevadas, que permitiu averiguar a real situação do mercado econômico e a expectativas se não forem retomados os investimentos, que são responsáveis pela taxa de crescimento da economia.

2.5 TENDÊNCIAS ECONOMICAS DO SETOR TERCIÁRIO PARA O ANO DE 2016.

Os Estados Unidos se consolidaram como o principal parceiro comercial do Brasil em serviços no ano de 2016. Apesar da cooperação já existente em outros setores e segmentos da economia. Destaca-se entre os principais serviços, os relacionados com serviços intensivos

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