CRISE NO SETOR AUTOMOTIVO BRASILEIRO

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as manifestações contra o governo, o aumento nos juros e o iminente aumento do IPI que viria em janeiro de 2015, as montadoras começaram a se preparar e a demitir, pois já analisaram e sabiam que o período de 2015 em frente seria de crise severa para o setor, no fim de 2014 grande parte das montadoras como Mercedes, VW, GM e Nissan deixaram os funcionários em lay-off e começaram com os planos de demissão voluntaria.

Com o ano de 2015 começando a expectativa do mercado não mudou em nada e os problemas do setor só aumentaram, a projeção para 2016 é de crise ainda mais branda e de produção cada vez mais baixa.

Consequências

As consequências de uma retração no setor podem vir a ser devastadora para economia brasileira, com um leque grande de fornecedores diretos e indiretos o Brasil inteiro pode sentir caso o setor continue sofrendo, o governo deve fazer algo para impedir a demissão de mais funcionários diretos e indiretos e fazer com que o setor volte a contratar novamente. Grande parte dos problemas vem da instabilidade econômica e politica que o país vive atualmente, para o setor voltar a crescer é preciso uma economia solida e confiável para que com um aumento no consumo e novas contratações sejam feitas. O dólar alto também precisa ser estabilizado, pois é muito prejudicial para as peças importadas que são usadas em basicamente toda produção nacional.

Conclusão

A politica cambial adotada pelo atual governo é extremamente prejudicial ao setor automobilístico e por isso o governo deve fazer algo para reverter essa situação, com o dólar alto e oscilando as importações e exportações se tornam cada vez mais incertas e as montadoras não devem se arriscar em operar transações em dólar.

Se a politica cambial não pode ajudar, a fiscal poderia conceder algum tipo de isenção como foi o caso do IPI em 2011 para estimular as vendas de carro 0km, altos tributos e muitos encargos deixam o carro muito caro para o consumidor final.

Enfim, com um governo e economia instáveis o setor automotivo continua em crise por algum tempo e deve ser muito conservador em relação a investimentos e gastos, o que podemos esperar é alguma ação do governo para mudar esse parâmetro e as montadoras conseguirem voltar a crescer.