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Rotinas de atendimento de condominios

Por:   •  11/4/2018  •  1.356 Palavras (6 Páginas)  •  231 Visualizações

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É fato que a expansão demográfica tem sido muito grande nesses últimos anos, abrindo espaço para que empreendimentos verticalizados e horizontais e mais econômicos venham a compor o cenário urbano, os chamados condomínios.

Com o grande crescimento de condomínios no Brasil, viver em condomínios horizontais passou a ser natural para aproveitar os espaços da área urbana. Tornou-se complexo administrar esses condomínios e a grandeza de problemas que fazem parte da sua rotina diária.

O condomínio moderno surgiu exatamente para atender a atual necessidade do sistema habitacional; tais condomínios são sociedades que constituem caráter jurídico, cujo objetivo não é auferir lucro, mas proporcionar ao condômino as condições de moradia, segurança, higiene, etc., conservando a individualidade no meio coletivo. Apesar disso, os condomínios transformaram-se em verdadeiras empresas, as quais auferem receitas e incorrem despesas, no entanto, não distribuem o lucro resultante do confronto destes, mas objetiva onerar o mínimo possível o condômino.

Com isso a administração para este setor cresceu muito devido à demanda desses serviços; onde passou a ser uma necessidade para minimizar a quantidade de problemas de ordem legal, contábil e fiscal.

Para administrar o patrimônio condominial, os condomínios elegem, em Assembleia Geral, um representante comum, chamados síndico, o qual será responsável, administrativa e juridicamente, pelo planejamento, execução e controle das atividades condominiais, as quais incluem a arrecadação da receita e a liquidação da despesa. Para tanto, a fim de não onerar a vida pessoal e profissional do síndico, é comum a contratação de empresas especializadas, as chamadas administradoras de condomínios, para dar suporta nas atividades do dia a dia.

No entanto, muitas dessas empresas não têm correspondido às expectativas do condomínio, sendo representadas por escritórios de contabilidade ou mesmo profissionais autônomos, cujo serviço oferecido limita-se ao auxílio no setor de recursos humanos e contábil, ao invés de auxiliar o síndico nos trabalhos cotidianos. Não só é falho o auxílio às atividades do condomínio, como, também, a prestação de contas, uma vez que os demonstrativos contábeis se assemelham a fluxos de caixas diretos, considerando como receitas, daquele período, as recebidas em atraso, não diferenciando receita de recebimento, perdendo o controle sobre os inadimplentes, no período, das pagas em atraso, admitindo-se como despesa a compra de materiais ainda não utilizados e serviços ainda não prestados. Por isso, este estudo busca propor uma nova alternativa de prestação de contas e gestão, a fim de conciliar como ferramenta à tomada de decisão do síndico.

METODOLOGIA

A palavra “metodologia” compreende os métodos e procedimentos utilizados para alcançar um propósito determinado de maneira ordenada e concisa, originou-se na Grécia, significando o conjunto de etapas e processos utilizados na averiguação dos fatos, em busca da verdade, de maneira ordenada; além disso, esclarece que “procedimentos” representam as formas as quais cada objeto da pesquisa está subordinado. O presente estudo caracteriza-se por ser, quanto aos objetivos, uma pesquisa descritiva, uma vez que se preocupa em analisar instrumentos administrativos e contábeis utilizados como mecanismos de auxílio à gestão condominial, bem como se utiliza de métodos estatísticos para delimitar o universo da pesquisa. Quanto aos procedimentos apresenta-se como uma pesquisa bibliográfica, a qual oferece a base teórica para a fundamentação deste trabalho para dar sustentabilidade à gestão, já que o maior desafio do condomínio é conciliar suas atividades à legalidade; e ao mesmo tempo documental, uma vez que se vale de documentos de primeira mão, ou seja, que não receberam tratamento analítico anteriormente.

REFERÊNCIAS

BARCELLOS, Tanya M. de; MAMARELLA, Rosetta. Significado dos Condomínios Fechados no Processo de Segregação Espacial nas Metrópoles. XXII Encontro Nacional da ANPUR, 2007, Belém.

RAPOSO, M. R. Condomínios fechados, tempo, espaço e sociedade: uma perspectiva histórica. Cad. Metrop., São Paulo, v. 14, n. 27, pp. 171-196, jan/jun 2012.

RODRIGUES, Silvia. Loteamentos Fechados e Condomínios Residências – Iniciativa Pública e Privada.

MEDINA, Carlos A. de. Uma Questão que nos interessa: o Condomínio. In. VALLADARES. L. (ORG) Habitação em Questão. Rio de Janeiro : Zahar, 1981, p. 155-192.

ROLNIK, R. A cidade e a lei: legislação política urbana e territórios na cidade de São Paulo. São Paulo: Studio Nobel : FAPESP. 1999. (COLEÇÃO CIDADE ABERTA) SOUZA, A.C. Condomínio em edifícios: manual do condômino. São Paulo: 4. ed. Atlas,2001.

http://poli-integra.poli.usp.br/library/pdfs/e25b1dfcb32d4eaf03e83dc354e3203b.pdf

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